Versão em PDF: “As Sagradas Palavras de Meishu-Sama transpassam o tempo e o espaço” por Masaaki-Sama
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Recentemente, Kyoshu-Sama orientou-nos a denominar os Ensinamentos de Meishu-Sama como Sagradas Palavras de Meishu-Sama.
O termo ensinamento, assim como se compreende a partir da palavra ensino, acaba por expressar uma conotação de moralidade, ou seja, “precisamos seguir conforme os ensinamentos” e “precisamos agir de determinada maneira”.
Meishu-Sama nos transmite as Sagradas Palavras a seguir:
Pessoas no mundo religioso costumam dizer que “o ser humano deve manifestar estes ou aqueles sentimentos” ou “você deve colocar isto ou aquilo em prática”. Entretanto, tentar melhorar a mente humana através desses ensinamentos está realmente abaixo da religião. Tudo isto está dentro da esfera da moralidade.
Sermão de 15 de fevereiro de 1953
Essencialmente, quando dizemos religião, referimo-nos aos ensinamentos de um fundador. Em linhas gerais, estes dizem que “o ser humano deve fazer o bem”, “você não pode fazer algo ruim”, “você deve respeitar seus pais” e “você deve cuidar bem de seus pertences”. Estes, porém, são só ensinamentos morais, e prender-se a eles não é o suficiente.
Sermão de 27 de julho de 1953
A religião possui uma missão peculiar: libertar o espírito de toda humanidade da infelicidade para sempre. Educação e ensinamentos morais, ética e filosofia – a salvação por elas é temporária. Elas não têm poder para salvar ilimitadamente a alma da humanidade.
“A missão da religião”, 15 de setembro de 1935
O ser humano precisa simplesmente reconhecer a existência de Deus e saber que Ele vê através de tudo. Todo o restante é trivial, ou seja, desnecessário. Todos complicam os ensinamentos religiosos dizendo coisas como “é preciso fazer isso” e “é preciso agir dessa maneira”. Em suma, o ponto mais crucial é: Deus existe. Mas quase ninguém ensina isso. Honestamente, acho que só a Igreja Mundial do Messias diz isso atualmente. Eu nunca ouvi pessoas de outras religiões defendendo isso.
Sermão de 27 de fevereiro de 1954
Frequentemente ouço as pessoas me dizerem: “A Igreja Mundial do Messias não tem nenhum ensinamento, não é?”. Elas dizem coisas como esta, por considerarem nossa religião uma religião comum – como as que podem ser encontradas na sociedade atual. Para dizer a verdade, não somos uma religião, portanto, não precisamos de nenhum ensinamento. Para ser sincero, eu não gosto da palavra ensinamento. Pois o que fazemos não pode ser explicado através de ensinamentos. Desde tempos antigos, muitas religiões tiveram seus ensinamentos, e muitos são considerados dignos de respeito. No entanto, ensinamentos são simplesmente explanações; eles não salvam ninguém.
Sermão de 6 de março de 1954
Meishu-Sama afirma claramente: “não precisamos de nenhum ensinamento”, “o que fazemos não pode ser explicado através de ensinamentos” e “eles (os ensinamentos) não salvam ninguém”.
Além disso, ele também afirma que os dizeres “pratiquem boas ações” e “pensem desta maneira” fazem parte da esfera da moralidade; que a moral, a ética e a filosofia proporcionam somente uma salvação temporária; que elas não são capazes de “libertar o espírito de toda humanidade da infelicidade para sempre e salvar ilimitadamente a alma da humanidade”.
Até hoje, em se tratando de Ensinamentos de Meishu-Sama, será que não acreditávamos que neles estava escrito que “você deve colocar isto ou aquilo em prática”? Nós dizíamos que “temos que ter gratidão” e que “precisamos fazer o bem ao próximo”, justificando que isso era “Ensinamento de Meishu-Sama”.
Porém, Meishu-Sama afirma que o costume de dizer “o ser humano deve manifestar estes ou aqueles sentimentos” é um ato moral, que está abaixo da religião. Ele também diz: “Todos complicam os ensinamentos religiosos dizendo coisas como ‘é preciso fazer isso’ e ‘é preciso agir dessa maneira’”. Melhor dizendo, ele nos deixou as seguintes Sagradas Palavras: “Em suma, o ponto mais crucial é: Deus existe. Mas quase ninguém ensina isso” e “Honestamente, acho que só a Igreja Mundial do Messias diz isso atualmente”.
Antes de qualquer coisa, o próprio Meishu-Sama não se referia aos textos que ele próprio escreveu usando a palavra ensinamento. Quase sempre ele utilizava a expressão Goshinsho (Escrituras Divinas), ou seja, algo que fora escrito por Deus. Com relação a livros escritos por ele, como Evangelho do Paraíso e Coletânea sobre a Fé, Meishu-Sama os chamava de Escrituras Divinas.
Então, o mais adequado seria chamarmos os livros escritos por Meishu-Sama de Escrituras Divinas.
Entretanto, os ensinamentos, melhor dizendo, as Sagradas Palavras que Meishu-Sama nos legou, não se limitam aos textos que ele escreveu. Meishu-Sama compôs 5.500 salmos, escreveu muitas caligrafias, além de ter feito uma quantidade muito grande de sermões. Em tudo isso, ou seja, em cada palavra e em cada letra, está imbuído o sentimento de Meishu-Sama – a sagrada vontade de Deus que chegou à Terra através de Meishu-Sama.
Qual seria então o melhor termo para expressar tudo isso? Se usarmos como denominação o termo ensinamentos, como foi feito até hoje, será que, assim como mencionei acima, não acabaríamos enfatizando o lado moral e o ato de ensinar, que não é o desejo de Meishu-Sama?
Assim sendo, qual é a melhor denominação?
Sem sombra de dúvidas, o que de fato existe é que, tanto os salmos quanto as caligrafias, os escritos e os sermões são, sem exceções, constituídos por palavras. É através das palavras sagradas de Meishu-Sama que nós sentimos a Luz de Deus.
Portanto, o ideal não seria chamá-las de Sagradas Palavras?
Acerca de seus ensinamentos, agora denominados Sagradas Palavras, Meishu-Sama diz o seguinte:
Suspeito que ninguém tenha notado isso, mas não há escritos mais difíceis que os meus. O grau de dificuldade deles é incomparável com outros escritos desde a invenção das letras.
“Meus escritos e outros temas”, 9 de dezembro de 1953
Aqueles que possuem sabedoria iluminada avançada conseguem entender o que está por trás de minhas palavras. Aqueles cuja sabedoria não atingiu certo nível só entenderão minhas palavras como elas são – como foram escritas. Quem não for perspicaz entenderá apenas metade do que eu digo. Pessoas menos perspicazes ainda só entenderão um terço ou um quinto. Eis por que é preciso ser capaz de ler o que está por trás de minhas palavras e entender seu verdadeiro sentido.
Sermão de 18 de dezembro de 1948
Ao lermos as Sagradas Palavras de Meishu-Sama, será que não pensamos alguma vez que “eu consigo compreender” ou que “eu compreendi”? Imagino que muitos já tenham pensado: “As palavras de Kyoshu-Sama são difíceis, mas é fácil entender os Ensinamentos de Meishu-Sama”. Será que existem pessoas que não pensaram dessa maneira?
Porém, Meishu-Sama afirma claramente que não existe no mundo textos mais difíceis do que os escritos por ele. Além disso, ele afirma: “Suspeito que ninguém tenha notado isso”.
Admitamos: definitivamente, nós ainda não percebemos o quão difíceis são as Sagradas Palavras de Meishu-Sama. Líamos as Sagradas Palavras, mas será que não caímos na pretensão de acharmos que havíamos entendido? Será que nem sequer percebemos, ou não havíamos percebido, que caímos na pretensão ou ilusão de acharmos que as compreendemos?
Obviamente, talvez sintamos que, aparentemente, as palavras e escritos de Meishu-Sama são redigidos com palavras de fácil compreensão. No entanto, Meishu-Sama afirma o seguinte:
Seria fácil se eu pudesse simplesmente escrever o que vejo e sinto, mas eu preciso escrever algo complexo e profundo em palavras simples. Eis o meu desafio.
“Meishu-Sama e a literatura”, 19 de novembro de 1952
Será que nossos olhos não se deixam levar pelas palavras simples? Será que, até hoje, chegamos a pensar que o verdadeiro desejo de Meishu-Sama é complexo e profundo? Voltamos nosso coração somente para as palavras simples, achando apenas que Meishu-Sama escreveu os ensinamentos com palavras fáceis de serem compreendidas. Será que esta não era nossa maneira de pensar? Será que até então não ficamos sempre presos ao sentido superficial das palavras, achando que havíamos compreendido, e nem chegamos a pensar que precisávamos buscar o que está por trás de cada palavra?
E não é só isso. Será que não fizemos com que as Sagradas Palavras de Meishu-Sama, que são algo “incomparável com outros escritos desde a invenção das letras”, fossem colocadas no mesmo nível do que comumente é dito na sociedade sobre amor, Deus, fé, Natureza, educação e arte, como se estivéssemos “arrastando” até o mundo humano as Sagradas Palavras de Meishu-Sama, que transcendem completamente a inteligência humana?
Falamos que “isto está escrito nos ensinamentos” ou que “isso não está escrito nos ensinamentos”. Mas, Meishu-Sama afirma que de nada adianta compreender da forma como está escrito. Ele diz que, apesar de aparentemente não estar expresso em palavras, temos que compreender o verdadeiro significado do que está por trás de cada palavra. Também diz que precisamos ter sabedoria iluminada avançada. Falando acerca do sentimento de Meishu-Sama, não há como determiná-lo somente dizendo que está ou não escrito nos ensinamentos. Precisamos buscar o sentimento de Meishu-Sama por trás de cada frase, pois este não está expresso em palavras.
Assim sendo, será que existe alguém entre nós capaz de dizer que possui a sabedoria iluminada avançada ou entende o que está por trás de cada palavra? Será que existe alguém entre nós capaz de dizer que já compreendeu ao menos uma parcela do sentimento de Meishu-Sama?
Acerca das realizações de Meishu-Sama, creio que todos conheçam muito bem o episódio em que ele disse para um reverendo pioneiro ler suas Sagradas Palavras cem vezes. Mas o que Meishu-Sama nos diria se lhe falássemos com orgulho que lemos cem vezes? Eu acredito que ele diria sem pestanejar: “Ah, se for assim, então leia mil vezes”.
O verdadeiro significado de Meishu-Sama ter dito leia cem vezes é porque, a começar pelos reverendos pioneiros, todos nós, os seguidores de Meishu-Sama, tentamos compreender as Sagradas Palavras pela inteligência e raciocínio humanos, além de cairmos na pretensão de que estamos compreendendo. Aceito isso como uma advertência para todos nós. Aos meus ouvidos, sinto como se a severa voz de Meishu-Sama estivesse me dizendo: “Você acha que lendo cem vezes vai conseguir compreender minhas palavras?”.
Meishu-Sama compôs os seguintes salmos:
Se é algo que pode ser visto pelos olhos humanos,
Você deve pensar:
Isto não pode ser o Vosso plano, a Vossa obra!
Você, cujos olhos são limitados e imperfeitos!
Mesmo que olhe para minha obra,
Jamais entenderá o que ela realmente é!
Estas foram as Sagradas Palavras que ele nos legou.
Somente pelos olhos e raciocínio humanos, é definitivamente impossível compreender o sentimento de Meishu-Sama. As Sagradas Palavras não são assim tão simples.
Será que Meishu-Sama não queria que percebêssemos que é impossível compreender as Sagradas Palavras pelo raciocínio humano – pela inteligência e compreensão humanas? Se dissermos para Meishu-Sama: “Não entendo nada das Sagradas Palavras”, talvez ele nos diga: “Parece que você entendeu um pouco”. Assim sendo, será que Meishu-Sama não compartilhará conosco, por pouco que seja, a sabedoria divina revelada neste momento a ele pelo Senhor Deus?
Não sinto, de forma alguma, que Meishu-Sama transmite seu sentimento atual às pessoas – inclusive nós também – que pensam da seguinte forma: “Eis a doutrina de Meishu-Sama” e “Eis o que vem a ser os Ensinamentos de Meishu-Sama”. Não acredito que ele permitiria tamanha presunção da nossa parte.
Saibam todos,
Que nas palavras que digo de maneira tão livre –
Não em minhas simples declarações,
Mas em cada fragmento e parte delas –
Está o mistério do segredo de Deus.
Dentro das Sagradas Palavras, aparentemente escritas de forma simples, está escondida a profunda verdade de Deus, que é misteriosa, mística e oculta. Como isto é formidável, inspirador e sublime! O quão superficial era a compreensão que tivemos até hoje acerca dos ensinamentos, melhor dizendo, das Sagradas Palavras!
Assim sendo, será que o desfecho seria: não compreendemos nada das Sagradas Palavras? Será que realmente não existe uma chave para compreender as Sagradas Palavras, que transcendem a inteligência humana? Será que não existe uma chave que abrirá as portas que desvendarão os mistérios das Sagradas Palavras de Meishu-Sama?
Não é nada disso!
Meishu-Sama afirma o seguinte:
Ó Deus!
A chave, Vossa sagrada chave, que pode abrir todos os ensinamentos,
Já está preparada em Vosso glorioso reino!
A sagrada chave que desvenda tudo o que foi ensinado até hoje já foi preparada no Reino de Deus – no Paraíso, não aqui na Terra, mas no Paraíso. Meishu-Sama afirma que a chave já foi preparada!
Vejamos o que Kyoshu-Sama orienta:
A origem dos Ensinamentos de Meishu-Sama e do exemplo que nos deixou em sua vida existe no Céu.
13 de junho de 2006
Sua fala é categórica.
Em uma única fala, ele explica de forma esclarecedora o mistério imbuído no salmo que citei agora.
Kyoshu-Sama também nos orienta a rogar da seguinte maneira:
Mesmo que vocês não entendam o significado do porquê é preciso fazê-lo, todos devem retornar ao Paraíso e almejar encontrar nele os ensinamentos verdadeiros e vivos de Meishu-Sama, compreender seu significado e vivenciá-los. Pois é no Paraíso que existe o verdadeiro desejo de Meishu-Sama.
13 de junho de 2006
Ele disse que, quando subimos ao Paraíso, ao Reino de Deus, pela primeira vez teremos contato com a verdade dos Ensinamentos de Meishu-Sama.
Será que, até hoje, alguém explicou o mistério escondido no salmo que eu citei agora?
Será que teve alguém até hoje que nos ensinou sobre o que está oculto na frase os ensinamentos estão no Céu?
Em profunda reverência e respeito, não há como não pensar que Kyoshu-Sama chegou a esta cognição – a mesma cognição de Meishu-Sama – não pela sua capacidade como ser humano, mas graças à força de Meishu-Sama, que está vivo dentro de Kyoshu-Sama.
Precisamos pensar: através de Kyoshu-Sama, Meishu-Sama está nos ensinando e orientando agora sobre o verdadeiro significado das Sagradas Palavras que transcendem a inteligência humana.
Este é o verdadeiro ensinamento:
Revelar o mistério
Que não pode ser explicado pela lógica humana.
Assim como Meishu-Sama afirma neste salmo, será que o que está esclarecendo o mistério que Meishu-Sama nos legou não são as orientações de Kyoshu-Sama? Será que Kyoshu-Sama não está agora nos transmitindo os verdadeiros ensinamentos de Meishu-Sama, as suas Sagradas Palavras?
Meishu-Sama, no dia 5 de junho de 1954, disse:
De minha parte, eu me tornei muito mais jovem. Fala-se sobre o nascimento do Messias, pois o Messias nasceu. Não são somente palavras. Isto é um fato. Eu próprio fiquei surpreso. Não é reencarnação, mas sim nascer de novo.
O pronunciamento que começa com estas palavras – as Sagradas Palavras ao anunciar o nascimento do Messias – pode ser considerado a síntese das Sagradas Palavras de Meishu-Sama.
Ao mesmo tempo em que se trata da síntese das Sagradas Palavras, creio que o seu conteúdo transpassa todas as Sagradas Palavras, preenchendo-as por completo. Em outras palavras, podem ser consideradas o ápice das Sagradas Palavras.
Isto porque, Meishu-Sama não as disse de forma repentina em seu último ano de vida na Terra. No Ano Novo de 1935, na cerimônia de fundação da nossa religião – no primeiro dia de vida da nossa religião, Meishu-Sama anunciou claramente que a missão da nossa religião é o nascer de novo.
Hoje, os modelos das duas grandes civilizações, a Vertical e a Horizontal, já foram mais ou menos concluídos. […] e o que acontecerá com elas será a missão da nossa Igreja. Agora, no plano predeterminado por Deus, essas duas grandes civilizações serão unidas e tornar-se-ão uma só. Isso acontecerá no Japão e a hora se aproxima. Para ser mais específico, teremos uma união entre homem e mulher. O noivo é o Oriente e a noiva é o Ocidente; eles irão se casar e o padrinho desse casamento é Kannon. Nascerá uma criança e ela será a verdadeira civilização, o mundo ideal pelo qual a humanidade tanto espera, o Paraíso Terrestre e o Mundo de Miroku. A realização deste matrimônio e o nascimento desta criança é o maior projeto jamais visto pela humanidade, e a força para avançar esse projeto é o poder de Kannon.
“A construção do mundo da grande Luz Divina”, 1º de janeiro de 1935
Meishu-Sama diz que o Oriente, que é o noivo, e o Ocidente, que é a noiva, vão se casar e nascerá uma criança. Ele diz que essa criança – repito, essa criança – é o Paraíso Terrestre pelo qual a humanidade tanto espera. Meishu-Sama também diz que a força para avançar esse projeto é o poder de Kannon. Todavia, Kannon já se tornou Messias e, portanto, essa criança nascerá através do poder do Messias. Meishu-Sama afirma tratar-se do maior projeto jamais visto pela humanidade – o plano para com a humanidade – estabelecido por Deus desde os primórdios. Quão magníficas são estas Sagradas Palavras! Quão profunda é a vontade de Deus que nos é transmitida através de Meishu-Sama!
A semente do ápice das Sagradas Palavras do nascimento do Messias, que é a síntese da Obra Divina de Meishu-Sama, já havia nos sido confiada por Meishu-Sama no alvorecer da fundação da nossa religião, no seu primeiro dia de existência.
Será que Meishu-Sama não carregou consigo as Sagradas Palavras ditas por ele no momento da fundação da nossa religião, desenvolveu a Obra Divina e, no ano anterior à sua ascensão, concretizou este grandioso empreendimento com seu próprio corpo ao anunciar o ápice de suas Sagradas Palavras?
O início da Obra Divina de Meishu-Sama, no dia 1º de janeiro de 1935, e o anúncio do nascimento do Messias – a síntese da Obra Divina de Meishu-Sama, no dia 5 de junho de 1954, têm uma linha direta ligando um ao outro.
Ou seja, será que o sentimento do nascer de novo não está transpassando todos os salmos de Meishu-Sama, suas caligrafias, escritos e sermões? Cada verso de seus salmos, cada ideograma de suas caligrafias, cada letra de seus escritos e cada palavra de seus sermões é transpassado pelo plano de Deus, o sentimento de Meishu-Sama, que é fazer “nascermos de novo através do poder do Messias”. Esta é a vontade de Deus e o desejo de Meishu-Sama.
Além disso, Meishu-Sama não se referiu a isso dizendo tratar-se de algo que se limitava a ele. Meishu-Sama disse claramente que a missão da nossa religião é servir na obra que faz nascer filhos através do poder do Messias. Ele disse claramente que se trata da nossa missão.
Kyoshu-Sama tem dito que, seguindo os passos de Meishu-Sama, cada um de nós também precisa nascer de novo como filhos de Deus – Messias, mas certamente isto não é algo que Kyoshu-Sama está dizendo de forma repentina. Isto é algo que Meishu-Sama demonstrou para nós no primeiro dia da fundação da nossa religião; algo que ele nos confiou.
Porém, eu preciso falar sobre um ponto ainda mais importante.
Esse ponto é: nascer de novo são palavras que foram ditas por Jesus Cristo, o Santo de Nazaré, um legado dito dois mil anos antes de Meishu-Sama.
Na Bíblia, consta:
E havia entre os fariseus um homem chamado Nicodemos, príncipe dos judeus. Este foi ter de noite com Jesus e disse-lhe: Rabi, bem sabemos que és mestre vindo de Deus, porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não for com ele. Jesus respondeu e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus. Disse-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Porventura, pode tornar a entrar no ventre de sua mãe e nascer? Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito não pode entrar no Reino de Deus. O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito. Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo. O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito. (João 3:1-8)
E,
Na verdade, na verdade te digo que nós dizemos o que sabemos e testificamos o que vimos, e não aceitais o nosso testemunho. Se vos falei de coisas terrestres, e não crestes, como crereis, se vos falar das celestiais? Ora, ninguém subiu ao céu, senão o que desceu do céu, o Filho do Homem, que está no céu. E, como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem seja levantado, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. (João 3:11-15)
Não consigo deixar de sentir que existe uma inexplicável convergência entre as palavras de Jesus e as Sagradas Palavras de Meishu-Sama. Ao pensar na glória de Deus que está preparada no Paraíso, mencionada por Jesus e Meishu-Sama, sou levado a admitir que há nela algo imensurável.
Com profundo respeito e temor, precisamos aceitar que nascer de novo como filho de Deus através do poder do Messias é a chave – a verdadeira vontade de Deus – para abrir todos os ensinamentos que foram preparados no Paraíso, no Reino de Deus, e que esta chave transpassa o tempo e espaço de dois mil anos, transpassa Meishu-Sama e Jesus Cristo e transpassa todos nós, preenchendo o mundo inteiro, e não só isso: todo o universo.
Recentemente, passamos a chamar os ensinamentos de Sagradas Palavras, mas antes de tudo, ao lermos tanto as Sagradas Palavras de Meishu-Sama, como as Palavras de Kyoshu-Sama e a Bíblia, devemos aceitar com obediência que o seu conteúdo não pode ser compreendido pela inteligência humana. Além disso, como a chave para compreender os ensinamentos existe no Reino de Deus, será que não devemos subir aos Céus, carregando conosco o sentimento de “nascermos de novo através do poder do Messias” que transpassa tudo e todos, e termos contato com essas palavras?
Meishu-Sama afirma que o filho que nascerá de novo é, em outras palavras, o Paraíso Terrestre. Em 1954, esse Meishu-Sama nasceu de novo como o Messias. Por conseguinte, Meishu-Sama é o protótipo do Paraíso Terrestre pelo qual devemos ter muito respeito e dar máxima importância. Assim sendo, precisamos pensar que a construção do Paraíso Terrestre é realmente fazer com que toda a humanidade siga os passos de Meishu-Sama, expandindo com isso a sagrada obra do nascer de novo através do poder do Messias.
Deus determinou que fará Seus filhos nascerem através do poder do Messias. Com indescritível alegria, vamos servir neste que é o maior projeto jamais visto pela humanidade – obra esta que consiste na salvação que supera totalmente a inteligência humana, a qual Meishu-Sama realmente confiou a todos nós, que foi pela primeira vez esclarecida por Kyoshu-Sama.