Meishu-Sama

Mesmo quando dizem “amor”, vocês devem saber que existem dois tipos de amor: o amor shojo, que é limitado e restrito, e o amor daijo, que é abrangente a tudo. Dentro do amor shojo há diferentes níveis. O mais extremo amor shojo é, como todos podem imaginar, o amor-próprio ou amor por si mesmo. Depois disso vem o amor pela família, pelos amigos, organização, classes, nação e etnia, seguindo essa ordem. Todos esses tipos de amor são amor shojo e, não importa o quão forte ou ardente seja o seu amor por essas coisas, ele é, no final das contas, maligno. Porque quanto mais forte e ardente for o seu amor shojo, mais provável é a incidência do conflito. O amor daijo, por outro lado, é o amor pela humanidade e pelo mundo, ou seja, é o amor de Deus. Independentemente do quão lógico pareça ser o raciocínio, o amor shojo é perigoso porque ele é um amor limitado.

[…] Decorre a partir daqui que, se uma religião for genuína, ela tem que pregar e praticar o amor pelo mundo – eis como deve ser a religião daijo. Minha Igreja Mundial do Messias salva a humanidade enquanto professa o amor daijo – razão pela qual temos a palavra “mundial” no nome da nossa Igreja.

 
“Amor daijo”, 23 de julho de 1952

 

 
Bíblia

 
Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo e aborrecerás o teu inimigo. Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem, para que sejais filhos do Pai que está nos céus; porque faz que o seu sol se levante sobre maus e bons e a chuva desça sobre justos e injustos. Pois, se amardes os que vos amam, que galardão tereis? Não fazem os publicanos também o mesmo? E, se saudardes unicamente os vossos irmãos, que fazeis de mais? Não fazem os publicanos também assim? Sede vós, pois, perfeitos, como é perfeito o vosso Pai, que está nos céus.

 
Mateus 5:43–48

 
Publicado na Revista Glória, N.º 14, 1º de março de 2021

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