Boa tarde!

Meishu-Sama, quando fez o pronunciamento do nascimento do Messias, disse que ele próprio era “um bebê recém-nascido”. Essa expressão é um pouco peculiar, não acham?

Ao pensar novamente a respeito disso, tenho refletido sobre o que vem a ser “um bebê recém-nascido”.

Meishu-Sama disse que se tornou um bebê recém-nascido quando ele estava com 71 anos de idade. Assim sendo, para onde foi o Meishu-Sama que viveu até então? Afinal, isso não significa que Meishu-Sama passou a ter dupla personalidade onde passou a existir um Meishu-Sama que se tornou um bebê recém-nascido junto ao Meishu-Sama que viveu até então, não é? Certamente não é isso.

Ao pensar dessa maneira, acho que o que aconteceu foi o seguinte: Meishu-Sama ofertou sua própria vida – a vida que ele teve até então – a Deus, sendo que Deus a recebeu, ofertando uma vida nova para Meishu-Sama. É isso o que eu penso a esse respeito.

Ou seja, isso significa que o Meishu-Sama que viveu até então veio a morrer naquele momento, não é?

Kyoshu-Sama tem orientado o seguinte: “Entreguem a Deus sua vida, consciência e alma”, e acho que foi isso o que Meishu-Sama fez no momento do nascimento do Messias.

“Não, não é isso. Meishu-Sama é especial. Isso é impossível”: talvez haja pensamentos como esse, mas gostaria de apresentar a todos um salmo composto por Meishu-Sama:

“Ó Deus, / Entrego meu corpo e alma a Vós, / E me dedico unicamente / À divina obra de salvação.”

Aqui neste salmo, Meishu-Sama afirma entregar seu próprio corpo e alma para Deus, dedicando-se unicamente à obra de Deus que consiste em salvar o mundo.

Talvez muitos pensem que se trata simplesmente de um salmo que soa muito bonito aos nossos ouvidos, mas o seu conteúdo é sensacional. Por quê? Porque nos mostra que Meishu-Sama avançou a Obra Divina enquanto entregava seu corpo e alma para Deus.

Esse salmo foi composto nos primórdios, aproximadamente em 1936. Meishu-Sama sempre avançou a Obra Divina com esse pensamento e veio a ascender aos céus em 1955, mas eu acho que Meishu-Sama, em seu último ano de vida terrena, recebeu de Deus uma última provação. Deus levantou a seguinte questão para Meishu-Sama: “Você disse que Me entrega seu corpo e alma, então isso significa que você viverá na minha vida eterna. Logo, você venceu a morte, certo?”

Com isso, Deus concedeu a Meishu-Sama a purificação do derrame cerebral hemorrágico. Em casos extremos, um derrame cerebral hemorrágico pode roubar a vida, certo? Quando teve esse derrame cerebral hemorrágico, certamente Meishu-Sama pensou, em algum lugar dentro do seu coração, o seguinte: “Talvez eu acabe morrendo”.

Nesse momento, Meishu-Sama deve ter pensado: “Ah! Eu pensei: ‘Talvez eu acabe morrendo’. Isso significa que eu havia me apossado da vida. Se eu estivesse vivendo na vida eterna de Deus, não haveria o porquê de a morte existir. Eu dizia: ‘Entrego meu corpo e alma a Deus’. Mas, na verdade, eu havia me apossado da vida”. Será que, ao pensar dessa maneira, Meishu-Sama não se arrependeu profundamente?

Após essa purificação, Meishu-Sama dizia às pessoas ao seu redor: “De agora em diante não será desculpar-se, mas sim, arrepender-se”. Ele afirmou isso repetidas vezes, mas, certamente, foi porque naquele momento o próprio Meishu-Sama sentiu fortemente o seguinte: “Eu havia me apossado da vida. Preciso me arrepender disso. Ó Deus, permiti-me que eu me arrependa”.

Meishu-Sama, em 1936, já havia determinado: “Entrego meu corpo e alma a Vós”. Só que, em 1954, quando teve a purificação do derrame cerebral hemorrágico, ele pensou: “Ó Deus, esta vida é realmente Vossa!”, ofertando novamente sua vida a Deus. Ao observar esse sentimento e postura de Meishu-Sama, Deus lhe disse: “Que bom! Eu a aceito”, recebendo a vida de Meishu-Sama.

Isto é um assunto muito sério. Afinal, se devolvermos a vida para Deus e Ele a aceitar, normalmente será o nosso fim! Nós acabaremos morrendo.

Nós podemos pensar que é fácil dizer algo como: “Entrego minha vida, consciência e alma a Vós, ó Deus”. Mas se vocês realmente expressarem essas palavras e se Deus realmente receber sua vida, vocês estarão mortos em um instante. Se Deus realmente receber a sua vida, vocês deixarão de existir. Será que vocês já pensaram assim antes?

Deus recebeu a vida de Meishu-Sama e isso significa que, pouco antes de nascer de novo, Meishu-Sama morreu uma vez. Mesmo que ele não tenha morrido fisicamente, ele morreu uma vez.

Deus, então, concedeu uma vida nova, a Sua vida eterna, para Meishu-Sama, e Meishu-Sama recebeu essa vida inteiramente nova.

E que surpresa! Essa vida não era sem nome. Ela tinha o nome “Messias”.

Eis o porquê de Meishu-Sama precisar ter dito “eu nasci de novo como o Messias” ou “o Messias nasceu”: porque a nova vida que ele recebeu tinha esse nome.

A vida é uma só, com certeza. Só existe uma única vida. Existe somente a vida eterna de Deus. Portanto, a vida de Meishu-Sama antes de ele nascer de novo e a vida depois disso não são diferentes; elas são a mesma vida de Deus. Mas, então, por que Meishu-Sama disse: “Eu nasci de novo” ou “Eu sou um bebê recém-nascido”?

Será que não é porque a vida que ele recebeu quando nasceu de novo parecia completamente diferente da vida que ele tinha antes?

Assim sendo, “um bebê recém-nascido” significa que Meishu-Sama ressuscitou, tornando-se um Meishu-Sama que nasceu de novo em uma vida completamente nova.

A respiração é intrinsecamente ligada à vida.

Se a nossa respiração parar, morremos. Portanto, vida e respiração são uma só, não são?

Agora, se Meishu-Sama se tornou “um bebê recém-nascido”, isso significa que a vida que ele levava até então havia acabado, e passou a viver uma vida inteiramente nova, certo? Assim sendo, sua respiração também deve ter se tornado inteiramente nova, não acham? Ele recebeu uma respiração que era diferente da que ele tinha antes.

Além disso, quando nasceu de novo, Meishu-Sama disse que “não é reencarnação”. Se Meishu-Sama tivesse nascido de novo através da reencarnação, isso significa que a mesma vida estaria continuando, ou seja, que sua respiração era a continuação da vida anterior. Mas Meishu-Sama não disse que ele reencarnou. Em vez disso, ele disse: “Não é reencarnação”. Isso significa que, quando nasceu de novo, ele recebeu o sopro de uma vida completamente nova e eterna. O que mais isso poderia significar?

Crianças recém-nascidas choram, não é? Isso significa que quando o Messias nasceu e Meishu-Sama disse que “sou um bebê recém-nascido”, ele deu esse choro dentro de uma respiração completamente nova, certo? E, agora, ele ainda continua respirando essa respiração.

Dizemos coisas como: “Oh, é maravilhoso que Meishu-Sama esteja vivo dentro de mim”, sem pensar muito nisso. Mas deixem-me dizer que, se Meishu-Sama está realmente vivo dentro de nós, isso significa que Meishu-Sama está respirando dentro de nós agora.

“Se Meishu-Sama está vivo dentro de nós, ele está respirando dentro de nós”: quem consegue negar isso? Ninguém consegue negar isso, não acham?

Quando Meishu-Sama faleceu em 1955, um ano após ter nascido de novo como Messias, será que a sua respiração parou? Não, não parou. Ela continua mesmo depois de ele ter falecido. É essa respiração, essa respiração inteiramente nova de Meishu-Sama, que existe dentro de nós.

Estamos respirando agora, certo? Mas esta respiração chegará ao fim em apenas alguns anos ou algumas décadas, quando morrermos. Dizemos coisas como: “Estou praticando esse método de respirar”, mas se a respiração parar, não é isso que vai acontecer? Estaremos mortos e fim de história.

Mas, se Meishu-Sama está realmente vivo e respirando dentro de nós, será que não precisamos desejar sermos unos à respiração de Meishu-Sama?

Nossa respiração é mortal, uma respiração moribunda.

Mas a respiração de Meishu-Sama é uma respiração inteiramente nova. Trata-se do “sopro da vida que vem da ressurreição” que consta na oração do culto entoada hoje por Kyoshu-Sama. É essa respiração – o sopro da vida que vem da ressurreição – que Meishu-Sama está fazendo dentro de nós.

Se assim for, temos que desejar respirar conforme essa respiração. Eu aconselho vocês a almejarem se unir a essa respiração. Ao invés de ficar se empenhando para inspirar e expirar com sua própria força, o melhor é receber o poder da respiração ressuscitadora. Será que não é essa a respiração que nos revitaliza?

Dessa forma, o melhor é nos unirmos à respiração de Meishu-Sama. Entretanto, na verdade, há uma existência, um ser, dentro de Meishu-Sama. Na realidade, precisamos nos unir à respiração desse ser.

Vejamos o que isso significa. Meishu-Sama compôs o seguinte salmo:

“Ó Senhor da Luz! / Depois que encontrei tu e decidi te reverenciar, / Percebi que eu estava indo em direção à beira de um penhasco para dele cair.”

Aqui, Meishu-Sama está dizendo que, depois de encontrar e reverenciar o Senhor da Luz, percebeu que estava indo rumo a um penhasco para dele cair, certo?

Meishu-Sama estava reverenciando esse ser chamado Senhor da Luz!

Vejamos outros salmos de Meishu-Sama:

“No momento em que olho para o teu rosto / Todas as manhãs e noites, / Minhas preocupações desaparecem!”

As preocupações de Meishu-Sama desapareciam quando ele olhava para o rosto desse ser.

“Tu, o Salvador! / Toda vez que escuto tua voz, / Meu corpo e alma rejuvenescem e recuperam as forças. / Quão preciosa é a tua voz!”

Meishu-Sama estava escutando a voz de alguém! Havia alguém que estava falando com Meishu-Sama.

E notem aqui que Meishu-Sama estava se dirigindo a esse alguém, esse “tu”, como o Salvador. Muitas vezes nós argumentamos a respeito de quem é o Salvador, não é? É Meishu-Sama? Ou é Jesus? Mas o Salvador estava dentro de Meishu-Sama. Meishu-Sama estava se dirigindo a esse Salvador como “tu”!

“Oh, quão divino e maravilhoso tu és. / Estou segurando minhas lágrimas de júbilo.”

Havia alguém dentro de Meishu-Sama, e Meishu-Sama chamou esse alguém de “tu”. Meishu-Sama estava segurando suas lágrimas de alegria porque aquele alguém, aquele “tu”, era tão divino.

Meishu-Sama estava reverenciando esse alguém, esse Senhor da Luz. Havia alguém dentro de Meishu-Sama!

Nós pensamos: “Quem é o Senhor da Luz?” Mas vocês não acham que nós precisamos, no mínimo, querer se encontrar com esse Senhor da Luz, reverenciá-lo assim como Meishu-Sama o fez, e escutar a sua voz? Afinal, esse Senhor da Luz estava dentro de Meishu-Sama.

Em suma, o Senhor da Luz ao qual ele está se referindo é o ser que, naquela época, Meishu-Sama afirmou ser Kannon. Mas, por fim, Kannon se desfez de sua velha vestimenta e se tornou Messias. Assim sendo, dentro de Meishu-Sama estava a existência chamada Messias.

Obviamente, Messias é uma existência una a Meishu-Sama, mas Meishu-Sama reverenciou esse ser. Ou seja, é obvio que o Messias é uma existência que está separada de Meishu-Sama.

O mesmo acontece com Jesus. Muitos o chamam de Jesus, mas ele também é chamado de Jesus Cristo, não é? Isso porque, dentro de Jesus, encontrava-se a existência chamada Cristo.

“O Messias que é uno a Meishu-Sama”; “O Cristo que é uno a Jesus”. Esse Senhor da Luz, que pode ser chamado tanto de Messias como de Cristo, também existe dentro de cada um de nós!

Quando dizemos: “Em nome do Messias, que é uno a Meishu-Sama”, acho que temos a tendência de assimilar essa existência chamada Messias como se fosse uma palavra. Mas Meishu-Sama se dirigiu a esse Messias com muita emoção, chamando-o de “tu”. Foi assim que Meishu-Sama se dirigiu a esse ser, o que em nossas palavras seria o mesmo que chamá-lo de “você”, e Meishu-Sama escutava a voz dele. Esse ser também está dentro de nós!

Portanto, quando respirarmos, temos que desejar o seguinte: “Eu quero ser uno à respiração do Senhor da Luz, do Messias, que é uno a Meishu-Sama!”

Portanto, em suma nós precisamos respirar através do nome Messias, que é uno a Meishu-Sama, mas há algo a mais que nós precisamos levar em consideração. Ou seja, considerar que existem outros seres que vivem dentro de nós.

E quem seriam eles? Já que cada um de nós é “a soma total de nossos inúmeros antepassados”, isso significa que nossos antepassados estão vivos dentro de nós, não é?

Acho que compreendemos a frase: “Nós somos a soma total de nossos inúmeros antepassados” muito vagamente, mas se nossos antepassados realmente vivem dentro de nós, na verdade, isso significa que nossos antepassados estão respirando dentro de nós, certo?

Algum de seus antepassados foi ressuscitado e nasceu de novo? Acho que não. Isso significa que, mesmo que nossos antepassados não estejam mortos, sua respiração é fraca e sem vida. Eles estão respirando com essa respiração fraca e sem vida dentro de nós.

É por isso que devemos respirar com o seguinte pensamento: “Dentro de mim, o Messias, o Senhor da Luz, está respirando. Sua respiração ressuscitadora está dentro de mim. Quero compartilhar essa respiração ressuscitadora com todos os antepassados que estão dentro de mim, cuja respiração é fraca e sem vida”. Se vocês respirarem com esse tipo de pensamento, não dá para saber o que vai acontecer. Algo milagroso poderá acontecer com vocês.

Já que somos “a soma total de nossos inúmeros antepassados”, se os antepassados que estão dentro de nós forem fracos e sem vida, isso terá que se manifestar como questões referentes à nossa saúde ou mente, não acham?

Mas se esses antepassados que estão dentro de nós conseguirem ser ressuscitados e revigorados por meio do contato direto com a respiração ressuscitadora do Messias, nós também seremos ressuscitados e revigorados. Pois somos “a soma total de nossos inúmeros antepassados”. Nossos problemas de saúde podem ser resolvidos. Nossos problemas emocionais podem ser resolvidos.

Frequentemente dizemos o seguinte: “Kyoshu-Sama diz que nossos antepassados estão vivos dentro de nós. Portanto, meu pai, minha mãe, meus avôs e minhas avós estão vivos dentro de mim!” Fazemos com que isso seja uma espécie de conforto para o nosso coração, mas é comum também ouvirmos na sociedade pessoas dizendo: “Meu avô e minha avó continuam vivos dentro de mim até hoje”, não é?

Mas não é nesse sentido que Kyoshu-Sama está nos dizendo. Ele não está querendo dizer que isso se torne um conforto para nós. Não é isso. O sentido de Kyoshu-Sama estar nos dizendo que “nossos antepassados estão vivos dentro de nós” é porque temos a responsabilidade de compartilhar o sopro da vida com eles. Eis o sentido dessas palavras.

Dentro de nós, há muitos cuja respiração está fraca e morrendo. É essa respiração moribunda que traz toda a desarmonia à nossa mente e corpo.

Na verdade, esse estado desarmônico da nossa mente e corpo se manifesta em prol da salvação. Portanto, se formos capazes de compartilhar a respiração ressuscitadora – a respiração que Meishu-Sama recebeu de Deus quando nasceu de novo e se tornou um bebê recém-nascido – para aqueles que estão morrendo dentro de nós, e se eles conseguirem ser ressuscitados e revigorados através do recebimento dessa respiração, nós que somos a soma total de nossos inúmeros antepassados também seremos revigorados, não é mesmo?

Então, eu lhes digo: respirem. Respirem com o seguinte pensamento: “Eu recebo a respiração ressuscitadora do Messias, que é uno a Meishu-Sama. Deus, que Vós concedais a Vossa respiração ressuscitadora a todos aqueles que estão dentro de mim, a todos aqueles cuja respiração está fraca e morrendo”.

Se vocês respirarem com esse pensamento, algo milagroso pode realmente acontecer.

Neste exato momento, vocês podem estar enfrentando algum tipo de problema. Mas se vocês respirarem, acreditando seriamente na respiração ressuscitadora que há em vocês, esse problema pode ser resolvido em um instante, simplesmente assim. Isso não é algo impossível. Algo como isso pode realmente acontecer.

É dessa maneira que nós temos que utilizar essa respiração, mesmo que inconscientemente, em prol da salvação por Deus.

Meishu-Sama também compôs o seguinte salmo:

“Quem é aquele cujas ações, coração e palavras são belas? / Não é outro senão o ente celestial que vive no Paraíso.”

Com relação a esse salmo, viemos pensando o seguinte: “Para me tornar uma existência magnífica, eu preciso fazer, pelo menos, algumas boas ações. Meu coração também precisa ser belo. Minhas palavras também, preciso usar palavras bonitas”. Era assim que pensávamos, não é?

Na verdade, esse “ente celestial que vive no Paraíso” é o Senhor da Luz que está dentro de nós! O Senhor da Luz cujas ações são belas, cujo coração é puro e cujas palavras são belas. É esse ser perfeito que existe dentro de nós!

Obviamente, não há o que ser negado quanto ao empenho para conseguir algo ou tornar-se uma pessoa melhor. Mas só com isso, por mais que o tempo passe, o Senhor da Luz não se manifestará. Afinal, nós queremos que o Senhor da Luz se manifeste, não é? Não queremos que sejamos nós, mas sim, que seja esse ser a se manifestar, não é?

“Ó Deus! / Quando percebi o quão fraco o poder humano é, / Então Vossa alma viva começou a habitar em meu coração!”

É exatamente como nesse salmo de Meishu-Sama, não acham? Se conseguirmos pensar da seguinte forma: “Apenas com minha força não consegui tornar belo minhas ações, sentimentos e palavras; não quero que seja eu, mas sim, que o Senhor da Luz se manifeste; quero que o ser totalmente belo e repleto de Luz, o ‘ente celestial’ que existe dentro de mim, se manifeste”, isso servirá tanto para nós quanto para todas as pessoas ao nosso redor.

Por exemplo, quando conversamos com alguém, ao invés de pensar que é necessário usar boas e belas palavras, ou que é necessário fazer algo bom, temos que pensar: “Que o Senhor da Luz que está dentro de mim se manifeste”.

Hoje também será cantado o hino sacro “Utilizai-me, por favor”. Temos que determinar em nosso cotidiano o seguinte: “Ó Deus, utilizai-me, por favor, para que a Vossa palavra, e não a minha, se manifeste” e “Desejo ser utilizado pelo Senhor da Luz”. O melhor seria agir dessa maneira, não acham?

Dizemos Senhor da Luz, mas, no final das contas, esse ser é Deus. Portanto, se esse ser consegue se manifestar através de nós, apenas uma simples saudação a alguém, como dizer “Olá” ou “Bom dia”, terá um impacto. Apenas uma simples saudação pode ter o poder para curar quem a ouve. Vocês acham que esse tipo de coisa não acontece? É claro que acontece! Deus pode fazer qualquer coisa, não pode? Ele é o Todo-Poderoso, não é?

Mas nós conhecemos esse Senhor da Luz através de Meishu-Sama. Portanto, em nossa posição, temos que dizer: “Quero ser utilizado pelo Senhor da Luz, que é uno a Meishu-Sama; quero ser utilizado pelo Messias, que é uno a Meishu-Sama”. Ordem, civilidade, é agir dessa maneira.

Naturalmente, se o Senhor da Luz se manifestar, o mundo tornar-se-á um mundo de Luz. Assim sendo, temos a missão de servir a esse Senhor da Luz e nos empenharmos para que esse ser se manifeste.

Na verdade, embora o Senhor da Luz estivesse sempre dentro de nós, dissemos por muito tempo que não precisávamos dele. Temos dito o seguinte: “Quero que eu brilhe”, “Quero estar no centro das atenções”, “Quero estar no controle” e “Quero que meu caráter e feitos sejam elogiados”.

Mas o Senhor da Luz nunca desistiu de nós! Ele sempre esteve dentro de nós, esperando que voltássemos nosso coração para ele, sempre. “Eu estou aqui. Eu jamais irei te abandonar. Sabia disso?”: isso é o que ele tem nos dito. Isso é o que o Senhor da Luz tem nos dito.

Temos que realmente nos arrepender de ter ignorado esse ser e, como o Senhor da Luz está conosco 24 horas por dia, sempre respirando dentro de nós, temos que caminhar com o seguinte pensamento: “Ó Deus, tudo o que eu realizar durante todo o dia, farei juntamente a esse ser – o Senhor da Luz”.

Não importa aonde formos ou o que façamos, temos que pensar: “Que o Senhor da Luz se manifeste através de mim” e, com relação à respiração, sempre pensar: “Que a respiração do Senhor da Luz e a minha respiração estejam em consonância. Que todos aqueles cuja respiração é moribunda sejam revitalizados”. É com esse pensamento que devemos respirar.

Dessa maneira, juntos, vamos servir ao Senhor da Luz.

Muito obrigado.

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