Comida verdadeiramente deliciosa
Meishu-Sama
Assim como vocês ouviram na leitura do ensinamento feita exatamente agora, o que vocês mais precisam entender é como o mundo havia interpretado erroneamente o sofrimento como uma coisa boa. Como resultado, a humanidade veio se deleitando no sofrimento. Muitas religiões, bem como muitas técnicas de treinamento mental, ensinam que devemos nos deleitar no sofrimento. Algumas religiões vão tão longe a ponto de ensinar que se deve dizer “Eu sou tão feliz” enquanto sofre de alguma doença. Elas ensinam vocês a se deleitarem no sofrimento! Que erro imenso isso é. Dessa maneira, tudo no mundo foi distorcido. Nada mais é entendido de maneira direta e nem exatamente do jeito que deveria ser. O mundo agora está torto. O que eu quero defender é que todos sejam honestos acerca de seus sentimentos e sejam exatamente da maneira que são. Afinal, é isso o que Deus deseja. A vontade de Deus é que sintamos e vejamos exatamente como sentimos e vemos. Mas nós, seres humanos, nos desviamos desse caminho pela nossa própria vontade. Embora o mundo tenha sido feito para vivermos com facilidade e felicidade, nós o transformamos em um mundo de sofrimento, em um mundo distorcido. Eis o porquê, por exemplo, de aqueles que têm uma fé forte tornarem-se gradualmente pobres ou estão sempre doentes. Nesse sentido, a reforma religiosa é parte da missão da Igreja Mundial do Messias. Nós pretendemos reformar muitas áreas como a ciência médica, a religião, a agricultura e assim por diante. Assim que compreenderem o que objetivamos, vocês se sentirão subitamente gratos pela nossa Igreja. No entanto, já que todos vivem em uma cultura distorcida, é realmente árduo fazer as pessoas entenderem o que estamos fazendo. Se acontecer de vocês darem uma comida deliciosa para pessoas que tenham comido apenas comida barata, elas acharão isso estranho. Não importa o quanto vocês digam como isso é bom: elas dirão que “isso não existe”. Oh, como isso incomoda.
Sermão de 5 de outubro de 1951
Kyoshu-Sama
Quando nos perguntam: “O que é o perdão?”, não sabemos a resposta, certo? Nós nem sabemos como é a sensação de ser perdoado. Quando nos dizem: “Você está perdoado”, não sabemos o que isso significa, certo? No entanto, Deus está dizendo para nós o seguinte: “Eu te perdoei”. Portanto, nós, seres humanos, devemos ser humildes o suficiente para dizer a Deus: “Eu gostaria de receber o Vosso perdão”.
Eu entendo que vocês podem se sentir inseguros a respeito de dizer isso, já que não entendem o que é o perdão, mas desejo que exista uma parte dentro de vocês que queira dizer: “Eu gostaria de recebê-lo”. Afinal, só assim Deus poderá ensinar para vocês porque Ele os perdoou e onde Ele os perdoou.
Vocês podem pensar: “Se Deus já nos perdoou, qual a necessidade de expressar nosso desejo de querer receber o perdão?” Mas o que Deus quer é que nós expressemos nosso desejo, por vontade própria.
Como eu poderia explicar isso? Vejamos: vamos supor que alguém fez um banquete para nós. Nós comemos, certo? Da mesma maneira, Deus já fez com que nós “comêssemos” o Seu perdão. Sim, nós já “comemos”.
Podemos não saber qual tipo de comida ou o sabor que ela tinha, mas, de qualquer maneira, nós a comemos. Assim sendo, será que não precisamos dizer a Deus que nós, com certeza, a comemos?
Se respondermos a Deus dessa maneira, Ele pode nos explicar que tipo de comida nós comemos. Mas, se dissermos a Deus que não a comemos, embora realmente a tenhamos comido, como Deus conseguirá nos dizer o que comemos? Acho que seria algo assim.
Reunião com Diretores Executivos
13 de abril de 2017
Masaaki-Sama
Nós usamos frases como “o conceito de Messias” ou “o conceito de Deus”, certo? No entanto, eu digo que usar essas frases é, por si só, algo rude para com Deus e vou lhes dizer o porquê.
Depois que nascemos, nossos pais preparam a comida que comemos, certo? E nós a comemos enquanto somos crianças, certo?
Na infância e adolescência, ficamos rebeldes e dizemos coisas como: “Eu quero comer agora”, “Eu não quero comer nenhuma comida agora”, “Essa comida é boa” ou “Essa comida é ruim”, certo?
Mas quando você fica mais velho, começa a entender, por exemplo, que sua mãe acorda cedo todas as manhãs para preparar sua comida, ou o quanto seu pai trabalha arduamente para sustentar a família. Se um filho consegue entender isso, estou certo de que os pais ficarão muito felizes e dirão para esse filho: “Sim, é isso mesmo. Foi assim que nós criamos você até hoje”.
Agora, deixem-me falar a respeito de Deus. Para começar, Deus concedeu Sua própria alma para cada um de nós. Repito: Deus, o Criador, concedeu Sua própria alma para cada um de nós. Quão magnifico isso é!
Éramos existências que, em primeiro lugar, sequer precisávamos existir. Deus poderia ter feito a escolha de viver por toda a eternidade sozinho. Mas Ele não fez essa escolha. Em vez disso, Ele queria fazer uma família muito, muito grande, pois achava que seria agradável dessa maneira. Eis o porquê de Ele ter concedido Sua própria alma para nós.
Então, na minha opinião, o simples fato de “nós existirmos” é algo verdadeiramente inspirador. E Deus está dizendo que Ele vai nos dar não somente a Sua própria alma, mas também um nome. Esse nome, nem é preciso dizer, é o nome Messias. E notem que Ele nomeou cada uma de nossas almas exatamente com o mesmo nome, Messias, para que não brigássemos sobre qual é o nome melhor ou mais bonito, para que ninguém recebesse um tratamento especial.
Neste mundo, os pais colocam nomes em seus filhos, certo? No meu caso, esse nome é Masaaki, bem, Masaaki Okada. Quando os pais dão nomes aos seus filhos, eles fazem isso com o desejo de que seus filhos cresçam como pessoas que são dignas de levar esses belos nomes, certo?
Portanto, se Deus preparou o nome Messias para nós com o desejo de que cresçamos como pessoas dignas de ser Seus filhos, como podemos usar uma frase como “o conceito de Messias”, analisando o nome que Deus colocou em nós com tanto amor? Como vocês podem agir como um estranho e dizer coisas como: “O que significa a palavra Messias?”
Vocês têm que, pelo menos, levar em consideração o amor de Deus que preparou esse nome! Aí reside a importância de receber o nome Messias com humildade e obediência.
Não sejam como aquelas crianças que julgam a comida de seus pais e nem digam algo como: “Na minha visão, esse novo conceito de Messias não será aceito”. Quem são vocês para dizer algo como isso? Vocês são críticos de seus pais, de Deus? Usar frases como “o conceito de Messias” é a prova de que vocês ainda não são independentes, ainda não são adultos. Isso é exatamente como a criança que come a comida dos pais e diz que ela é boa ou ruim. Quem são vocês para julgar o que seus pais fizeram por vocês, ou o que Deus fez por vocês?
Mas olhem para o que Deus está fazendo por nós. Mesmo que sejamos tão arrogantes, ou se preferirem, que façamos birra, Ele não reclama a respeito de nada e nos permite viver, envolvendo-nos com Seu amor e misericórdia. Ele poderia simplesmente ter nos aniquilado, sabem?
E não é só isso. Deus quer que nós cresçamos um pouco mais e nos diz o seguinte: “Será que vocês não querem parar de fazer essas birras e começar a virar um pouco mais seu rosto para mim?” É por isso que Deus enviou Meishu-Sama ao mundo e, através de Meishu-Sama, Ele está tentando nos ensinar o verdadeiro significado do nome Messias e como uma criança deve amar seus pais. É por isso que Deus, através de Meishu-Sama, fundou a Igreja Mundial do Messias e nos conectou a ela.
Parem de analisar e criticar seu verdadeiro Pai e dizer coisas como: “O conceito de Deus é isto ou aquilo”! Como vocês conseguem fazer isso com o seu Pai?
Kyoshu-Sama nos ensina que precisamos “nos tornar” Messias, certo? Mas, na verdade, não é uma questão de vir a se tornar. Isso já está aqui! Dentro de nós está a divina alma a qual Deus deu um nome. Portanto, a única escolha que nos resta é aceitar esse nome, assim como uma criança aceita o nome dado por seus pais físicos.
Aceitando o nome Messias que já existe dentro de nós é como conseguiremos nos tornar verdadeiros filhos de Deus, Messias.
Encontro com ministros do Japão responsáveis por jovens membros
23 de junho de 2017
Publicado na Revista Glória, N.º 21, 1º de outubro de 2021