Parabéns pelo Culto do Paraíso Terrestre da Igreja Mundial do Messias realizado hoje.

Primeiramente, gostaria de agradecer toda a equipe do Hotel Okura Kobe, pois, assim como o Culto do Início da Primavera deste ano, o culto de hoje só pôde ser realizado graças à compreensão, colaboração e consideração especiais que recebemos. Expresso aqui, portanto, minha mais sincera gratidão a todos os funcionários do hotel. Muito obrigado.

Em 15 de junho de 1931, Meishu-Sama escalou o Monte Nokoguiri, localizado na província de Tiba, acompanhado por 28 de seus discípulos e recebeu a divina revelação da “Transição da Noite para o Dia no Mundo Espiritual”.

O dia 15 de junho deste ano marca o nonagésimo aniversário dessa data.

Acerca da Transição da Noite para o Dia, Meishu-Sama disse repetidas vezes que se tratava de uma grande transição para toda a humanidade e, conforme fez essa afirmação, dedicou-se desde então ao avanço da sua divina obra, visando corresponder à vontade do Senhor Deus, que consumou essa grande transição.

Há 67 anos, no dia 5 de junho de 1954, ano que antecedeu a sua ascensão, Meishu-Sama, embora ainda tivesse os sintomas de um derrame cerebral, anunciou aos principais ministros com grande surpresa e alegria imensurável que havia nascido de novo como o Messias.

E não foi só isso. A fim de compartilhar essa alegria com todos os membros, ele escolheu o dia 15 de junho, 10 dias depois desse anúncio, e nele realizou a Cerimônia Provisória da Comemoração do Nascimento do Messias, na qual transmitiu a todos os membros esse fato importantíssimo.

Portanto, o dia 15 de junho é uma data de grande significado, pois esse é o dia em que Meishu-Sama recebeu a divina revelação da Transição da Noite para o Dia e, também, celebrou o nascimento do Messias com todos os membros.

O nascimento de Meishu-Sama como o Messias está intrinsecamente ligado à divina obra da Transição da Noite para o Dia.

A Transição da Noite para o Dia é uma poderosa obra de Deus e a prova de que Deus trouxe o perdão para nós, a humanidade, através do nome Messias, o filho de Deus.

Meishu-Sama só pôde nascer de novo porque ele próprio recebeu o perdão de Deus, que foi o fundamento da Transição da Noite para o Dia.

Seguindo os passos de Meishu-Sama, nós também precisamos receber o perdão de Deus.

Mais do que isso, nós devemos perceber que éramos pessoas que precisavam ser perdoadas por Deus.

Nós cometemos o pecado de nos apossarmos da nossa vida, consciência e alma que, na verdade, pertencem a Deus. É por esse motivo que nós, gradualmente e inconscientemente, tornamo-nos arrogantes aos olhos de Deus, O desrespeitamos e avaliamos a vontade de Deus com base na nossa própria conveniência e na nossa própria compreensão de bem e mal. No fundo, nós pensávamos que éramos melhores do que os outros e acabamos tendo conflitos uns com os outros.

Pior do que isso, nem sequer percebemos que havíamos nos tornado esse tipo de pessoa, que precisávamos receber o perdão e que éramos pecadores.

Nós transformamos a vida e a respiração eternas de Deus em uma vida e respiração limitadas. Nós, por iniciativa própria, prendemos nós mesmos à noção de morte e nos trancamos no mundo das trevas.

Mas graças ao Seu amor infalível, Deus decidiu pôr um fim nesse nosso estilo de vida – nós que tínhamos profundos pecados e estávamos presos à morte. Deus precisou nos perdoar, custe o que custar, libertando-nos de nossos pecados, para Ele poder nos receber na nova etapa da obra de criação, ou seja, para conseguir nos receber como Seus próprios filhos.

A fim de trazer esse perdão para nós – a humanidade – Deus, há dois mil anos, enviou Jesus ao mundo.

Deus fez Jesus carregar os pecados cometidos pela humanidade no passado, presente e futuro, colocando-o na cruz. De sua parte, Jesus ofereceu seu sangue a Deus, implorando pelo perdão dos pecados. Deus então aceitou o sangue oferecido por Jesus como o sangue expiatório e, com isso, concedeu-nos o Seu perdão.

E não foi só isso. Deus reviveu Jesus do mundo dos mortos e o ressuscitou.

Deus fez isso para que nós, que estávamos presos na noção de morte, também pudéssemos ser salvos e viver na vida eterna.

Através de Jesus, Deus nos fez como seres expiados e perdoados, e nos recebeu do mundo das trevas, ou seja, da morte, no mundo da Luz, ou seja, na vida eterna.

A Transição da Noite para o Dia que Meishu-Sama recebeu foi exatamente isso.

Há dois mil anos, através de Jesus, Deus realizou a Transição da Noite para o Dia.

Transcendendo o tempo de dois mil anos e o espaço de nove mil quilômetros, Meishu-Sama nasceu no Japão e recebeu o perdão de Deus pelo sangue expiatório, que é o fundamento da Transição da Noite para o Dia.

No momento em que recebeu a revelação da Transição da Noite para o Dia, acredito que Meishu-Sama ofereceu a Deus o seguinte pensamento: “Ó Deus, eu recebo Seu perdão agora”.

Para Meishu-Sama, esse “agora” foi o dia 15 de junho de 1931.

Tratamos o tempo e o espaço como se fossem nossos, mas eles pertencem a Deus, e somente a Ele.

É esse Deus que vive dentro dos nossos pensamentos, ligando Seu próprio tempo eterno e espaço infinito aos nossos pensamentos.

É por isso que nós, seres humanos, conseguimos olhar para o passado, sentir expectativa ou nos preocuparmos com o futuro ou pensar na nossa família e pessoas ao nosso redor – aquilo que está próximo a nós – ou até mesmo em países distantes, nas estrelas no céu, ou no Universo – aquilo que está distante de nós.

Deus permite que cada um de nós carregue consigo a sensação do “agora”, ligando o passado, o presente e o futuro a essa sensação, o “agora”.

Acontecimentos no passado e no futuro, mesmo que haja diferença de tempo ou mesmo que tenham acontecido em locais distantes entre eles, são ligados por Deus à sensação do “agora” que existe em cada um de nós. Deus utiliza essa sensação e realiza, junto à nossa respiração, a sagrada obra de salvar a Terra e salvar toda a humanidade que vive nela.

A Transição da Noite para o Dia que Meishu-Sama recebeu e o nascimento do Messias que Meishu-Sama anunciou: nós não devemos considerar isso como meras ocorrências no passado ou como um mero conhecimento. Em vez disso, devemos considerar elas como algo relacionado diretamente conosco e oferecer os seguintes pensamentos a Deus: “Eu gostaria de recebê-las agora, ó Deus” e “Vós, ó Deus, estais realizando-as dentro de mim agora”.

A Luz que, há dois mil anos, ressuscitou Jesus como o filho de Deus, o Cristo, o Messias; a Luz que preencheu os discípulos de Jesus com o Espírito Santo no dia de Pentecostes, cinquenta dias após a ressurreição de Jesus; e a Luz da Transição da Noite para o Dia que trouxe o perdão para toda a humanidade – essa Luz irradiou a partir de Deus e penetrou o Paraíso e toda a Terra.

Essa Luz continua brilhando intensamente agora. Essa Luz está repleta do poder do Espírito Santo que é capaz de ressuscitar toda a humanidade na vida eterna e fazer com que a humanidade venha a nascer de novo como filhos de Deus, Messias.

Onde nós estávamos quando essa Luz desceu?

Nós estávamos junto a Meishu-Sama no Paraíso. Estávamos no Paraíso, servíamos a Deus no Paraíso e recebemos essa Luz e poder.

Meishu-Sama foi enviado à Terra preenchido por essa Luz da Transição da Noite para o Dia e, em 15 de junho de 1931, recebeu essa Luz mais uma vez, como algo novo, dentro de sua própria sensação do “agora”.

E, levando consigo o evangelho da Transição da Noite para o Dia que existe no sagrado nome Messias, ele avançou sua divina obra a fim de levar o perdão e a salvação para toda a humanidade.

Nós, que fomos enviados à Terra assim como Meishu-Sama, também precisamos admitir que já havíamos recebido essa Luz no Paraíso, regressar ao Paraíso e transmitir mais uma vez, como algo novo, a Deus o seguinte pensamento: “Ó Deus, eu aceito o Vosso perdão pelo sangue expiatório agora. Eu aceito a Luz da Transição da Noite para o Dia”. Acredito que cada um de nós, por meio da manifestação desse pensamento, precisa corresponder à vontade de Deus que consumou a Transição da Noite para o Dia.

Meishu-Sama defendeu a construção do Paraíso Terrestre, o Céu na Terra. Paraíso e Terra em união – isso, acredito eu, é o que o termo “construção do Paraíso Terrestre” significa.

Originalmente, tanto o Paraíso quanto a Terra pertenciam a Deus e ambos eram unos a Ele.

Entretanto, nós, a humanidade, tomamos posse de tudo o que existe na Terra, incluindo a nossa própria existência. Dessa maneira, nós criamos uma barreira entre o Paraíso e a Terra – uma barreira que jamais poderia ser removida pelo nosso próprio poder.

Através do perdão da Transição da Noite para o Dia, ou seja, por meio da Sua Luz e poder, Deus removeu essa barreira, recebeu a Terra em Seu Paraíso mais uma vez e uniu Paraíso e Terra em um só.

Hoje, dia do Culto do Paraíso Terrestre, vamos agradecer por essa grandiosa bênção, a Luz da Transição da Noite para o Dia, e vamos, cada um de nós, regressar ao Paraíso levando conosco tudo o que existe na Terra, tornando-nos um só com o Paraíso.

É dessa maneira que toda a criação reviverá, e toda a humanidade conseguirá nascer de novo como filhos de Deus, Messias. Esse é o verdadeiro estado do Paraíso Terrestre, ou seja, o Céu na Terra.

Em nome do Messias, que é uno a Meishu-Sama, e em nome do Messias, que é uno a Jesus, vamos servir a Deus, que está realizando a obra de salvação através do poder da Transição da Noite para o Dia, através da expiração e inspiração, da inspiração e expiração.

Retorno toda a glória de toda Sua obra a Deus, que nos permite servi-Lo dessa maneira.

Muito obrigado.

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