Meishu-Sama compôs o seguinte salmo:

“Quando chegar o fim dos dias, / Vocês serão levados ao tribunal para serem julgados. / Não importa o quanto vocês se arrependam nesse momento, / Isso será em vão.”

Ele também compôs:

“Oh, quão feroz é o fogo do julgamento! / Quando isso vier, / Mesmo que vocês possam olhar para o céu / E orar a Deus, / Será tarde demais.”

Outro salmo:

“Mesmo que vocês decidam se arrepender / Quando o fim dos dias chegar, / Será muito tarde. / Então eu digo: arrependam-se. / Arrependam-se agora!”

Esses salmos indicam que “mesmo se arrependendo quando chegar a hora, já será tarde demais”. O que Meishu-Sama estava querendo nos transmitir através desses salmos?

Mesmo que vocês decidam se arrepender quando o fim dos dias chegar, será muito tarde, portanto, arrependam-se agora. Ou seja, já será tarde demais arrepender-se somente após ter a sensação de que o arrependimento é necessário, não acham?

Em outras palavras, Meishu-Sama está nos dizendo: “Arrependam-se enquanto não têm essa sensação” e “Arrependam-se agora”, ou seja, enquanto vocês ainda não sentem que são pecadores, enquanto vocês ainda não sentem que precisam se arrepender.

Os fatores necessários para o arrependimento variam de pessoa para pessoa. Talvez existam pessoas que não encontram ou sequer fazem a mínima ideia de quais são os fatores necessários para o arrependimento, mas acredito que há pelo menos um ponto que nós, seguidores de Meishu-Sama, precisamos nos arrepender a qualquer custo.

Como tenho dito várias vezes, isto é o fato de a MOA Toho no Hikari ter seguido, filmado e fotografado secretamente Kyoshu-Sama e minha mãe.

Se o objetivo fosse apenas criticar esse ato, dizendo tratar-se de um ato horrível, não haveria a necessidade de mencioná-lo tantas vezes. Mas o que vem a ser a verdadeira natureza de um ato como esse?

No final das contas, consiste em querer avançar algo pela própria conveniência, fazer com que as pessoas obedeçam ao que dizem para elas. Em suma, é isso, não é?

E conosco? Melhor dizendo, e comigo? Para mim, existe a conveniência de Deus e a minha própria conveniência. E sabem qual delas eu priorizo? Vivo todos os dias, cada dia, priorizando a minha conveniência.

Logo pela manhã, ao acordar, penso que preciso fazer isso ou aquilo e, em meio a muitos afazeres, volto meu coração a Deus somente nos momentos que me lembro disso. Tudo está voltado para a direção que eu quero avançar. Além disso, embora tenha vivido dessa maneira até hoje, não sentia remorso. Pelo contrário, pensava: “Isso é normal” e “Eu estou vivendo com afinco”. Foi assim que eu vivi minha vida até hoje.

Deus está transmitindo para mim, que sou assim, o seguinte: “Na verdade, você está priorizando a sua própria conveniência e não a Minha, não é mesmo?” Para me transmitir isso, Deus e Meishu-Sama me mostraram o ato de seguir, filmar e fotografar secretamente alguém, como sendo um ato que resume a minha postura, e, com isso, Deus me disse: “Arrependa-se”. Isso foi dito para mim. Deus me disse: “Você tem que se arrepender”.

Antes de tudo, nós podemos querer dizer: “Tenho praticado o Johrei há décadas”, “Vou à igreja todos os dias”, “Leio as Sagradas Palavras todos os dias”, “Tenho feito as práticas básicas como ir à igreja, o Johrei e dedicar na igreja todos os dias”, “Apresentei a Igreja para muitas pessoas” ou “Já fiz muito donativo”. Mas, independentemente do que tenhamos feito até hoje, se nós cometermos ou aprovarmos o ato de seguir e filmar secretamente alguém, isso arruinará tudo, não é? Meishu-Sama nos dirá o seguinte: “Então, acho que o que vocês têm feito pela Igreja até hoje foi apenas para satisfazer suas próprias necessidades e desejos, não é?”

Mesmo com relação a isso, Deus me fez o seguinte apontamento: “Você pode achar que fez muita coisa, mas será que tudo foi feito realmente para Mim?”

Por outro lado, o que aconteceria se considerássemos que seguir, filmar e fotografar secretamente alguém fosse um assunto alheio, ficando apenas criticando esse ato, achando que isso não teria relação conosco?

Vejam outro salmo de Meishu-Sama:

“Finalmente, / A horripilante conflagração destruidora do mundo / Começou a aparecer por todos os lados. / Em pouco tempo, / Ela queimará o mundo humano completamente.”

O fogo está aparecendo por todos os lados e, na verdade, Deus quer que nós nos arrependamos ao ver ou ouvir falar sobre esse fogo. Mesmo assim, se não nos arrependermos e ficarmos dizendo: “Não tenho nada a ver com isso”, “Isso não é da minha conta” ou “Eu não cometi esse mesmo pecado”, um dia esse fogo chegará cada vez mais perto. Arrependam-se, arrependam-se: essa voz ficará cada vez mais forte.

Sim, é verdade que o Juízo Final já acabou. É verdade que o veredito de perdoar toda a humanidade já foi concedido. Mas se vocês continuarem atrasando o arrependimento de seus pecados e o recebimento do perdão de Deus por vontade própria, coisas que parecem ser o castigo de Deus continuarão acontecendo ao nosso redor. É isso o que eu penso.

Por outro lado, na realidade, a MOA Toho no Hikari ainda não se desculpou com Kyoshu-Sama e sua esposa por terem seguido e filmado secretamente eles. É desnecessário dizer que eles ainda não se arrependeram de suas ações.

Eles podem muito bem ainda estar fazendo algo secretamente contra Kyoshu-Sama e sua esposa, ou até mesmo contra mim, agora mesmo. Afinal, eles ainda não disseram nada a Kyoshu-Sama sobre terem parado suas investidas contra ele. Não sabemos se eles ainda estão fazendo ou se eles farão de novo. “Será que eles ainda estão nos seguindo secretamente?”: a MOA Toho no Hikari está submetendo Kyoshu-Sama e sua esposa, minha mãe, a esse tipo de carga psicológica ainda hoje.

O fato de ainda não terem se desculpado significa que eles acham que conseguem justificar o ato de seguir e filmar secretamente alguém, certo?

Bom, eles serão presos pelo que fizeram? Talvez não. Talvez nem cheguem a ser detidos por suas ações. Eis o porquê de eles acharem que suas ações são justificáveis, certo? “Não seremos presos por causa disso, portanto, o que estamos fazendo é aceitável”: é assim que eles pensam, certo? Mas deixem-me lhes dizer o seguinte: como seguidores de Meishu-Sama, eles estão fora. O que eles fizeram é inaceitável.

Visto que eles chegaram ao cúmulo de cometer um ato covarde contra Kyoshu-Sama, que é neto de Meishu-Sama, imagino o que eles são capazes de fazer contra seus próprios membros. Só de pensar no que eles são capazes de fazer contra os membros e os integrantes que não escutam o que dizem, sinto vontade de fazer o que for necessário para salvá-los.

E isso não se limita somente ao Japão. No mundo inteiro, muitas organizações ligadas à Igreja Messiânica Mundial aprovam o ato de seguir e filmar secretamente alguém. Vocês sabem o que eu penso? Quero salvar os membros que pertencem essas Igrejas, custe o que custar.

O que Kyoshu-Sama está orientando é verdade, não é mesmo? Assim sendo, a verdade de Deus é tão severa quanto a ferocidade do fogo do julgamento. Portanto, é até compreensível que haja um grupo de pessoas que não consiga aceitar as orientações de Kyoshu-Sama.

Logo, por mais que essas pessoas não consigam vir e ficar próximo a Kyoshu-Sama, existem outras inúmeras organizações religiosas no mundo inteiro que professam a fé em Meishu-Sama. Ir a uma dessas organizações religiosas é, no mínimo, melhor do que permanecer em um grupo que aprova e consente uma espionagem. Entretanto, Deus é onipotente e, portanto, certamente Ele as guiará da melhor maneira. Eu acredito nisso.

Assim sendo, acerca do que pensamos a respeito da Obra Divina de Meishu-Sama, acho que nós não levávamos muito em consideração o arrependimento.

Mas todos os salmos que estou mencionando hoje – todos eles – contêm uma mensagem muito forte que Meishu-Sama imbuiu neles. Isto é: arrependam-se.

E isso aparece claramente também no título de suas Sagradas Palavras, como por exemplo “Arrependei-vos, porque é chegado o fim da noite” que, diga-se de passagem, reproduz um versículo da Bíblia.

Em seu último ano de vida terrena, após receber a purificação do derrame cerebral hemorrágico, Meishu-Sama disse repetidas vezes: “De agora em diante não será desculpar-se, mas sim, arrepender-se”.

Além disso, também em seus últimos anos de vida terrena, Meishu-Sama estava escrevendo o livro Criação da Civilização, acerca do qual ele dizia se tratar de um livro extremamente importante, onde no seu prefácio ele escreveu que a sua tarefa é, em nome de Deus, instar que as pessoas se arrependam.

O objetivo de Meishu-Sama ter vindo a este mundo é, em nome de Deus, instar que as pessoas se arrependam. Só que viemos até hoje sem levar muito isso em consideração, não acham?

No prefácio de Criação da Civilização está escrito que, de agora em diante, um mundo maravilhoso será construído, mas que, devido aos pecados que foram acumulados pela humanidade ao longo dos últimos milhares de anos, haveria uma grande purificação. Meishu-Sama disse: “Minha tarefa é anunciar à humanidade, com antecedência, essa última chance de salvação e, em nome de Deus, instar que as pessoas se arrependam” e “O que seria isso senão o grandioso amor de Deus?” Acerca de instar que as pessoas se arrependam, ele disse: “O que seria isso senão o grandioso amor de Deus?”

Meishu-Sama disse: “Agora que vocês sabem disso, mudem sua mentalidade e preparem seu coração o quão rápido possível”. Ele disse “o quão rápido possível”, não disse? É o mais rápido possível. No salmo que mencionei no início, ele disse: “Arrependam-se agora!” E, aqui, ele está dizendo para prepararmos nosso coração o quão rápido possível. Ou seja, ele está nos dizendo: “Arrependam-se o mais rápido possível”.

A seguir, Meishu-Sama disse: “No Juízo Final, pecadores de pecados graves perecerão e pecadores de pecados não tão graves serão salvos. Aqueles que acreditam nisso alcançarão a vida eterna e sobreviverão como habitantes do Paraíso Terrestre que está por vir”.

“Aqueles que acreditam nisso alcançarão a vida eterna e sobreviverão como habitantes do Paraíso Terrestre que está por vir”: será que entre vocês existe alguém que entende o significado de “Paraíso Terrestre”, dito aqui por Meishu-Sama?

Meishu-Sama disse em suas Sagradas Palavras que o Paraíso Terrestre é o local onde habitarão aqueles que alcançaram a vida eterna. Se assim for, já que ele alcançou a vida eterna, Meishu-Sama deve estar habitando o Paraíso Terrestre neste momento, certo?

E, nesse caso, podemos pelo menos dizer que o “Paraíso Terrestre” não existe “aqui na Terra”. Afinal, Meishu-Sama não está nesta Terra neste momento, ele está?

Quando ouvíamos a frase “Paraíso Terrestre”, pensávamos com naturalidade que este mundo, a Terra, tornar-se-ia um mundo maravilhoso. É óbvio que isso acontecerá. Com Sua força, Deus fará com que passo a passo isso se concretize. Mas Meishu-Sama disse que o Paraíso Terrestre é o local onde habitarão aqueles que alcançaram a vida eterna.

À primeira vista, a expressão “Paraíso Terrestre” parece ser facilmente compreendida. No entanto, acredito que nessa expressão está imbuída a mais profunda verdade sobre tudo que Meishu-Sama nos explicou.

Quando Kyoshu-Sama nos diz a palavra “Terra”, não está se referindo a este mundo terreno onde vivemos agora. Na verdade, cada um de nós faz parte da Terra, não faz? Será que a sensação do “eu” que nós, seres humanos, carregamos conosco não é a própria “Terra”? Após passarmos por um longo período de evolução, adquirimos essa sensação do “eu”, não adquirimos? Logo, essa sensação do “eu” representa a Terra. Assim sendo, se a sensação do “eu”, que é a Terra, e o Paraíso, que é o local onde Deus está, conseguirem se unir, tornando-se um só, e alcançarmos a vida eterna, isso sim seria o Paraíso Terrestre. Eis o que Kyoshu-Sama está orientando. Essa é a profunda verdade.

“Pecadores de pecados graves perecerão e pecadores de pecados não tão graves serão salvos”: ao escutarmos essas palavras, pensamos em qual tipo de pecador nós somos ou desejamos ser pecadores de pecados não tão graves. Mas, na verdade, não existe uma única pessoa sequer que é um pecador de pecados não tão graves.

O que Meishu-Sama diz acerca disso? Ele compôs o seguinte salmo:

“Ó Deus, meu pecado é grave. / Mas Vós, ó Deus, não me punistes por isso. / Em vez disso, Vós nos abençoais com abundante felicidade!”

Meishu-Sama está dizendo que Deus não o puniu, embora seu pecado fosse grave.

Outro salmo:

“Ó Deus! / Se assim Vós desejais, / Com o Vosso infalível amor, / Com a Vossa grandiosa misericórdia e compaixão, / Perdoai-me – / Eu, cujo corpo, família e antepassados estão repletos de muitos pecados!”

Até Meishu-Sama admite que seu pecado é grave, que ele possui muitos pecados. Será que o nosso pecado é menos grave do que o de Meishu-Sama? Será que conseguimos dizer que nosso pecado não é tão grave? Senhores, toda a humanidade estava destinada a perecer devido ao peso de seus pecados.

Meishu-Sama está afirmando que “os pecadores de pecados graves perecerão e os pecadores de pecados não tão graves serão salvos”. Ele não está dizendo que “pecadores de pecados não tão graves alcançarão a vida eterna”. Há uma grande diferença nisso.

O seu discurso é que “os pecadores de pecados graves perecerão e os pecadores de pecados não tão graves serão salvos” e que “aqueles que acreditam nisso alcançarão a vida eterna”.

“Eu acredito que aqueles que possuem pecados graves perecerão”, “Eu próprio sou um deles”, “Meu destino era perecer”, “Eu quero receber o perdão através do sagrado coração repleto de misericórdia e benevolência”: se assim o fizermos, talvez consigamos alcançar a vida eterna.

O que eu penso é que o arrependimento existe na base da Obra Divina de Meishu-Sama.

Mesmo com relação ao Johrei e às toxinas medicinais, será que o corpo humano se mantém saudável graças aos fármacos e ao esforço humano? Ou será que ele se mantém saudável pela força de Deus?

Com relação à Agricultura Natural, quem faz os produtos agrícolas se desenvolverem? São os adubos, a ciência ou a tecnologia humana que fazem os produtos agrícolas se desenvolver? Não, não é isso. É Deus, o Todo-Poderoso, quem tem essa força, não é mesmo?

Com a Arte também ocorre o mesmo. Por mais que o ser humano tenha se esforçado e criado muitas coisas, na verdade, somente Deus possui o poder de criação.

Logo, não há sentido nenhum se o arrependimento não existir na base dessas atividades. Não há sentido nenhum sem o seguinte pensamento: “Apesar de Deus possuir todo poder, pensei que era capaz de fazer pela minha força. Nossa… como eu fui presunçoso”.

Sem o arrependimento, tudo que for feito será exatamente a mesma coisa que é feito na sociedade, como a agricultura orgânica e outras mais. E não há sentido nenhum em ficarmos pensando que “a sociedade finalmente conseguiu alcançar Meishu-Sama” ou que “fomos reconhecidos”.

Vocês precisam saber que o que Meishu-Sama deixou para nós é algo completamente diferente daquilo que é realizado na sociedade.

Podemos dizer: “Comprovar cientificamente o Johrei” ou “O Johrei passou a ser aceito até mesmo pela sociedade médica”. Podemos nos empenhar para isso, mas tudo acabaria no nosso empenho, não é mesmo?

Será que, avançando dessa maneira, a humanidade vai se arrepender? Será que as pessoas que praticam a agricultura orgânica, ou algo similar na sociedade, estão praticando com o sentimento de arrepender-se de todo coração perante Deus? Meishu-Sama veio ao mundo para, em nome de Deus, instar as pessoas a se arrependerem, não veio?

Ou até mesmo a Luz. Hoje é o Culto do Paraíso Terrestre, e a Luz surgiu através da Transição da Noite para o Dia. Acerca dessa Luz, facilmente pensamos que queremos expandir o maravilhoso mundo da Luz, mas, em primeiro lugar, nós não somos existências capazes de receber Luz.

Facilmente pensamos: “Quero, por pouco que seja, compartilhar minha Luz”. Mas é fundamental que isso venha acompanhado do arrependimento, ou seja, do seguinte pensamento: “Não sou uma existência capaz de ser banhada pela Luz de Deus”.

Com a respiração é o mesmo. Kyoshu-Sama – e eu também – está falando a respeito da respiração e, naturalmente, praticar isso é algo extremamente importante.

Basicamente, porém, o que há de mais importante é arrepender-se, expressando o seguinte pensamento: “A respiração não pertence ao ser humano. Ela pertence a Deus”. Mas o que nós fazemos? Nós pensamos: “Hoje eu estava tão ocupado que não consegui praticar” ou “É difícil voltar meu coração para a respiração a todo instante”. Naturalmente, o sentimento de querer praticar é importante, mas, na verdade, temos que pensar o seguinte: “Ah, eu tinha como certo que o fôlego, a respiração, pertencia a mim! Eu pensava que somente os métodos de respiração e a saúde eram importantes. Eu realmente vivia como se a respiração de Deus fosse algo que pertencesse a mim. Meu Deus, como eu fui arrogante”. O que nós devemos fazer é o seguinte: devolver tudo para Deus, incluindo a nossa respiração, com o seguinte pensamento: “Na verdade, eu nem era digno de respirar”. Se vocês forem capazes de pensar dessa maneira, mesmo que por uma fração de segundo, Deus pode lhes dizer o seguinte: “Estou feliz que você finalmente tenha percebido isso. Eu agora lhe dou Minha nova respiração, Minha nova vida”. Ele pode lhes dizer: “Você é Meu filho”. Ou seja, vocês podem finalmente nascer de novo. Pode ser que isso aconteça.

Empenhar-se para fazer uma prática é importante, mas é fundamental que não falte o seguinte: Deus está olhando para cada um de nós como nosso Pai.

Acerca da respiração, Kyoshu-Sama tem dito sobre inspirar e expirar a partir do centro da consciência, certo? Quanto a isso, não é fácil perceber o significado disso, certo? Apenas pensamos tratar-se de uma respiração diferente daquela inspiração e expiração visível: essa é a vaga percepção que temos, certo? Mas será que, por achar que se trata de algo difícil, não estamos deixando isso de lado?

Será que algum de vocês compreende isso? Será que algum de vocês compreende o que significa inspirar e expirar a partir do centro da consciência?

No entanto, não devemos deixar isso de lado, dizendo que “eu não entendo”. Kyoshu-Sama está dizendo: “Gravem isso no seu coração”. Assim sendo, o que devemos gravar em nosso coração é o seguinte: “Vou inspirar e expirar a partir do centro da consciência, e vou respirar ciente de que a inspiração chega até as células de todo o corpo, e que a expiração regressa a Deus”. Não é só fazer isso?

Sim, é claro que existem coisas que nós não entendemos. Mas “não entender algo” é uma esperança, não é? É a esperança de que vocês sejam capazes de entender muito mais, não é? É a esperança de que vocês sejam capazes de evoluir ainda mais, não é?

Se pensar: “Eu ainda não entendo, mas certamente Deus me ensinará quando for o momento necessário. Não há nada mais gratificante do que isso!”, será que já não seria o suficiente?

Apesar disso, nós dizemos “eu entendo isso” ou “eu não entendo aquilo”. Senhores, estamos falando é de Kyoshu-Sama! Kyoshu-Sama certamente dirá algo que vai além do nosso entendimento, não é? Kyoshu-Sama é Meishu-Sama! Jamais devemos nos esquecer que é Meishu-Sama quem está nos guiando através de Kyoshu-Sama.

Após a minha saudação, receberemos as palavras de Kyoshu-Sama. Independentemente de compreendermos ou não, temos que determinar: aceitarei na sua totalidade. Mesmo com relação ao “não compreender”, isso se trata da esperança que Deus deixou para todos nós e, por isso, vamos finalizar nosso pensamento da seguinte forma: “Doravante, será ensinado o que for necessário no momento necessário. Muito obrigado”. Mas se avançarmos com o pensamento de que “isso eu não entendi” ou “isso eu consegui compreender”, ficaremos sempre nisso daqui por diante. Todos os cultos – todos os cultos – terminarão com este sentimento: “Isso eu consegui compreender, mas aquilo eu não entendi”. Avançaremos sempre com essa falta de clareza em nossa mente.

É assim que existem muitos fatores para nos arrependermos.

Foi há cerca de 70 anos que, no prefácio de Criação da Civilização, Meishu-Sama exortou todos a se arrependerem. Cerca de 70 anos se passaram desde então. Um aviso, por fim, se transforma em exortação; uma exortação, por fim, se transforma em advertência, certo? Então, acredito que Meishu-Sama esteja diante de nós, dizendo com ainda mais vigor: “Vocês precisam se arrepender”. Vocês não pensam assim?

Uma coisa que Meishu-Sama mencionava constantemente é: “Que vantagem há em ganhar o mundo inteiro, mas perder a vida?”

Trata-se de um versículo da Bíblia, que Meishu-Sama citava constantemente.

Naquela época, Meishu-Sama citava esse versículo porque queria nos dizer que, mesmo ganhando o mundo inteiro, se perdermos a vida neste mundo, ou seja, a saúde neste mundo, não haveria sentido nenhum, não é?

Mas, assim como está escrito no prefácio de Criação da Civilização, a vida que mais importa para nós é, no final das contas, a vida eterna. Meishu-Sama nasceu de novo como o Messias. Ele disse que se trata de “nascer de novo” e, portanto, é algo que, em absoluto, tem relação com a vida. Assim sendo, ao citar esse versículo da Bíblia, Meishu-Sama estava nos dizendo que não há sentido nenhum em ganhar o mundo inteiro, mas perder a vida eterna.

Como eu disse no início da minha saudação, devido ao ato de seguir, filmar e fotografar secretamente alguém, caso Meishu-Sama acabe cortando a corda que nos liga a ele, será o fim. Meishu-Sama nos ensinou a respeito da vida eterna e, portanto, se a corda que nos liga a ele for cortada, isso será o mesmo que a corda que nos liga à vida eterna também seja cortada. Assim sendo, o que espera por nós é a morte. Não há nada mais além da morte, viu?

Isso não se limita somente ao ato de seguir, filmar e fotografar secretamente alguém. Existe em nós ambições mundanas, não é? Também existem vários tipos de tesouros mundanos, como o dinheiro e terrenos, não é? Mas devido ao grande apego por tudo isso, se fizermos coisas que não deveriam ter sido feitas, não há como prever o que pode acontecer.

Assim sendo, é claro que precisamos ter o pensamento e sentimento de temor a Deus. É assim que eu penso. Afinal, será realmente o nosso fim se Meishu-Sama cortar a corda que nos liga a ele.

Então, o significado de “que vantagem há em ganhar o mundo inteiro, mas perder a vida?” é, em outras palavras, o seguinte: mesmo que você acabe perdendo o mundo inteiro, almeje a vida.

Na atual purificação na Igreja, Kyoshu-Sama escutou dos “diretores” da Igreja que ele deveria obedecê-los e que, caso se mantivesse calado, seria mantido no cargo de Kyoshu da Igreja Messiânica Mundial. Com isso, seria possível ele continuar ligado aos Solos Sagrados e museus, que são como tesouros mundanos.

Essas pessoas certamente pensam o seguinte: “Nós expulsamos Kyoshu-Sama, possuímos os Solos Sagrados e os museus. Nós ganhamos o mundo”. Mas, por terem cometido o ato de seguir, filmar e fotografar secretamente alguém, na verdade, já é o fim deles. Por mais que eles achem que tenham ganhado o mundo, se Meishu-Sama cortar a corda que os liga a ele, então isso é o fim da história.

Só que, assim como Meishu-Sama indagou “que vantagem há se perder a vida”, Kyoshu-Sama sentiu que, mais do que um cargo ou tesouros mundanos, o que é mais importante é a vida, a vida eterna, ou seja, a vida que Meishu-Sama recebeu ao nascer de novo como o Messias. E Kyoshu-Sama desejou transmitir isso aos membros. Ele quis fazer isso, independentemente do que lhe acontecesse.

É por isso que Kyoshu-Sama não ficou preocupado com cargo, Solos Sagrados ou museus. Quando essas coisas são comparadas com a vida eterna, que é o verdadeiro tesouro, elas se tornam, realmente coisas triviais. Desse modo, foi por Kyoshu-Sama ter se erguido que, agora, estamos trilhando esse caminho.

É óbvio que a vida eterna é invisível. Ela é diferente dos Solos Sagrados e dos museus, que são visíveis. Mas a vida eterna é um tesouro muito maior do que tudo isso, uma preciosidade que supera tudo isso.

No mês passado, em minha saudação no Culto Mensal de Maio, eu falei que o caminho de Deus é o caminho de glória, e que o caminho do Homem é o caminho de espinhos. Porém, existem pessoas que talvez pensem que o caminho de Deus está mais para um caminho de espinhos. Pessoas na sociedade que desconhecem Deus vivem com mais descontração e nós, por sermos religião, somos vistos com olhos de desconfiança especialmente no Japão e, portanto, talvez haja pessoas que pensem: “O caminho de Deus é muito mais severo”. Mas não é isso. Meishu-Sama afirmou que há pessoas que “sobreviverão como habitantes do Paraíso Terrestre que está por vir”, e isso significa que, na verdade, o caminho de Deus é o futuro glorioso que nos foi prometido, e está nos esperando lá na frente.

É algo diferente da alegria e dos tesouros deste mundo. Mas, na verdade, esse futuro glorioso está à nossa espera.

Talvez haja pessoas que pensem o seguinte: “Não… Isso é impossível para uma pessoa como eu. É impossível uma pessoa como eu atingir o mesmo que Meishu-Sama e Jesus atingiram”. Naturalmente, sentimos que todos os dias ficamos soterrados por situações irrelevantes e, assim sendo, talvez essa seja a razão de pensar que isso é impossível para nós. Porém, assim como Nidai-Sama disse no vídeo “O Momento da Herança”, exibido há pouco, eu acredito que se realmente nos tornarmos um só corpo com Kyoshu-Sama, que se manteve firme no caminho da vida eterna, e caminharmos junto a ele, não haverá nada que seja impossível de ser feito.

Afinal, todos nós queremos alcançar a vida eterna e sobreviver como habitantes do Paraíso Terrestre que está por vir, não queremos? Todos nós que estamos aqui hoje, queremos viver nesse local com todos aqueles que estão ligados a nós, não queremos? E, por fim, queremos transmitir esse evangelho da salvação para toda a humanidade e conviver com todos no Paraíso Terrestre. Não é isso o que queremos?

Acredito que, se conseguirmos nos tornar seres unos em um só corpo com Kyoshu-Sama, não haverá nada que nos impossibilite de realizar isso.

Portanto, acho que precisamos decidir hoje, no dia em que celebramos o Culto do Paraíso Terrestre, o seguinte: queremos ou não trilhar o caminho da vida eterna, mesmo perdendo o mundo inteiro e mesmo que seja necessário sacrificar tudo.

Se decidirmos trilhar esse caminho, tenham certeza de que Deus e Meishu-Sama definitivamente prepararam para nós um tesouro, uma felicidade, inimaginável.

Muito obrigado.

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