Onde será o próximo? Em Kyushu. Precisamos esperar mais um pouco, mas, com o tempo, um Paraíso Terrestre será construído em Kyushu. Depois disso, outro será construído na China. A seguir, será construído em Jerusalém, e é isso. Então, continuará indo em direção ao Oeste. A construção do Paraíso Terrestre em Jerusalém marca o início do Paraíso Terrestre para o mundo. A partir de então, o mundo será unificado.

Não sou eu quem está dizendo isso; há muito tempo esse tipo de profecia foi feita pelo povo judeu. É dito que uma pessoa, que salvará o mundo, virá a Jerusalém. Em Jerusalém existem quatro portões. Pessoas podem sempre entrar e sair por três desses portões, mas o último é chamado de “Portão Fechado” e está lacrado. Continuarei indo em direção ao Oeste e, quando chegar em Jerusalém, pela primeira vez o lacre será aberto e o Portão Fechado irá evaporar e desaparecer. Isto certamente é uma espécie de profecia. Ou melhor, digo que se trata de uma afirmação, e não uma profecia. Não há dúvidas a esse respeito. Se eu estiver contando uma mentira, serei um mentiroso. Pode ser que eu não seja espancado por ser um mentiroso, mas perderei toda a confiança. Eu não conto mentiras.

Sermão de 18 de outubro de 1952

Com o tempo, algo magnífico também será construído no exterior. Planejo construir algo surpreendente na China, na Cidade Proibida. E haverá algo também em Jerusalém – Deus preparou isso em Jerusalém há dois mil anos.

Sermão de 1º de abril de 1952

À medida que continuarmos avançando, é inevitável que venhamos a confrontar com a religião, ou seja, o cristianismo. A Igreja Católica, em particular, começará a pensar que somos um ameaça. Quanto mais a nossa Igreja cresce, mais intensa será a reação dela. A chave é o papa, e temos um meio de mantê-lo sob controle. Por fim, pretendo fazer o papa se curvar muitas vezes na minha frente – disso, estou certo. O que Deus faz é muito rápido. Rápido, não significa dois ou três anos, mas, no máximo, tudo isso acontecerá em questão de dez anos.

Sermão de 27 de março de 1953

Boa tarde!

Hoje, estamos em Kyushu, certo? Em Kyushu.

Hakone, Atami, Quioto, Kyushu, China e Jerusalém.

De acordo com suas Sagradas Palavras, é nessa ordem – Hakone, Atami, Quioto, Kyushu, China e Jerusalém – que Meishu-Sama avançará.

Meishu-Sama afirma: “A seguir, será construído em Jerusalém, e é isso”. Ou seja, nós podemos achar que ele iria avançar do Oriente rumo ao Ocidente e, quando chegasse em Jerusalém, tudo seria concluído. No entanto, Meishu-Sama afirma que “a construção do Paraíso Terrestre em Jerusalém marca o início do Paraíso Terrestre para o mundo”. Ou seja, isso significa que, por enquanto, a construção do Paraíso Terrestre ainda sequer começou, certo? Meishu-Sama afirma que Jerusalém marca o início e que, a partir de então, finalmente “o mundo será unificado”.

Meishu-Sama também afirma que não é ele quem diz isso, pois há muito tempo essa profecia foi feita pelo povo judeu. Uma pessoa, que salvará o mundo – e sobre “uma pessoa”, acredito que Meishu-Sama se referia a ele mesmo – uma pessoa, que salvará o mundo, virá a Jerusalém.

Há quatro portões nas muralhas que circundam Jerusalém. É possível passar por três deles, mas há um que está lacrado. Esse portão é o Portão Fechado. Meishu-Sama afirma que quando for até ele, pela primeira vez o lacre será aberto. Com isso, o Portão Fechado vai evaporar e desaparecer. Ou seja, Meishu-Sama entrará através do local onde estava o portão que evaporou e desapareceu, certo?

Além do mais, Meishu-Sama afirma que isso é uma “afirmação”, e não uma profecia, dizendo que ele não é um mentiroso, que não há dúvidas quanto a essa ocorrência e que, caso isso não aconteça, talvez ele não seja espancado, mas perderá toda a confiança. Meishu-Sama afirma: “Eu não conto mentiras”.

Atualmente, consideramos como protótipos do Paraíso Terrestre aqueles que foram construídos em Hakone, Atami e Quioto. Caso vocês perguntem onde construiríamos o último Paraíso Terrestre, a resposta seria: em Jerusalém. Jerusalém seria o ponto final da construção do Paraíso Terrestre.

Meishu-Sama, acerca desse Paraíso Terrestre que almejávamos construir em Jerusalém, afirma que “Deus preparou isso há dois mil anos”. Vejam bem: há dois mil anos!

O que aconteceu há dois mil anos? Não há outra coisa senão o que aconteceu com Jesus Cristo, certo? Deus, através de Jesus, preparou o protótipo do Paraíso Terrestre em Jerusalém há dois mil anos.

Dizemos que precisamos expandir os nossos Solos Sagrados – propagar o Paraíso na Terra. Agora, considerem isto. Meishu-Sama está dizendo que o último protótipo do Paraíso Terrestre que precisamos construir deve ser construído em Jerusalém, e que Deus já o havia preparado há dois mil anos. Ou seja, Deus o preparou através de Jesus.

Senhores, isso é uma grande questão. Quando ouvimos o termo “Solos Sagrados”, pensamos em Hakone, Atami, Quioto e alguns outros lugares no mundo, certo? Mas o Solo Sagrado que é o mais importante para nós e o último Solo Sagrado que precisamos construir é aquele que Jesus preparou em Jerusalém há dois mil anos.

Com relação aos Solos Sagrados que temos no Japão e ao redor do mundo, será que alguma vez pensamos que eles eram os que estão conectados a Jesus Cristo e ao Solo Sagrado que será construído em Jerusalém?

Bem, não pensamos, certo? Nós não pensamos.

O vídeo que acabamos de assistir foi intitulado: “O mistério do oratório Messias”. Para mim, no entanto, estas Sagradas Palavras a respeito do Portão Fechado, de o último lugar para construirmos o Paraíso Terrestre ser em Jerusalém e de que isso havia sido preparado por Deus há dois mil anos, são um verdadeiro mistério, um grande mistério.

Com relação a essa profecia, existe outra um pouco semelhante. Meishu-Sama disse que Igreja Mundial do Messias continuaria avançando como religião e chegaria ao ponto de vir a confrontar com o cristianismo, ou seja, o catolicismo. Ele também disse que, com isso, algum dia surgiria a questão que envolve o papa. Mas Meishu-Sama afirma que “temos um meio de mantê-lo sob controle”. Ele disse: “temos um meio de mantê-lo sob controle”.

E, por fim, ele disse que pretende fazer o papa “se curvar muitas vezes”. E não foi só isso. Meishu-Sama disse que isso seria concretizado em dez anos. Creio que isso foi dito por ele em 1953. Isso significa que, até 1963, o papa se curvaria muitas vezes na frente de Meishu-Sama. Em suma, o papa abaixaria a cabeça diante dele. Essas palavras são de Meishu-Sama.

Senhores, vejam o fervor e a confiança de Meishu-Sama. Vejam a grande autoestima que ele tinha pela sua divina obra. Comparado com ele, como nós estamos? Após a ascensão de Meishu-Sama, nós não nos rebaixamos perante a sociedade e os políticos – bem, é difícil citar a política na presença do Dr. Muroi, suplicando e implorando para que eles aceitassem o que fazemos? E, quando a sociedade passa a aceitar o que fazemos, não dizemos: “Agora Meishu-Sama é aceito pela sociedade”?

Mas Meishu-Sama disse que o papa iria se curvar diante dele! Que diferença entre a nossa postura e a de Meishu-Sama. Quando eu penso em tudo isso, não consigo deixar de pensar que, após a ascensão de Meishu-Sama, em algum ponto, vendemos nossa alma para alguma outra coisa.

Pensem em como agiríamos. Suponhamos que o nosso crescimento fosse incrível, fizéssemos uma grande oferta de dinheiro e tivéssemos uma audiência com o papa por um minuto. Poderíamos até tirar uma foto com ele e, com isso, pensar: “Tive a permissão de me encontrar com o papa. A divina obra de Meishu-Sama foi reconhecida”. Nós agiríamos assim, não agiríamos?

Mas Meishu-Sama disse que essa atitude partiria do próprio papa, e que ele – o papa – iria se curvar muitas vezes e abaixar a cabeça para nós.

Ou seja, a nossa postura é exatamente o oposto, certo? Será que somos capazes de dizer que herdamos a autoestima e confiança que Meishu-Sama teve? Eu acho que não.

Existem estas Sagradas Palavras que citei desde o início da minha saudação: o Solo Sagrado em Jerusalém que foi preparado há dois mil anos; o Portão Fechado; o portão que irá evaporar e desaparecer. Acho que aqueles que conhecem, sabem muito bem essas Sagradas Palavras de Meishu-Sama. No entanto, será que estamos apresentando ao mundo, trazendo à tona, essas Sagradas Palavras? Não, não estamos, certo?

Afinal, o que acontecerá se apresentarmos essas Sagradas Palavras ao mundo? Muitas pessoas acabariam dizendo o seguinte: “Esse Meishu-Sama morreu antes mesmo de ir até o Portão Fechado, não é mesmo? O portão irá evaporar e desaparecer? Que conversa é essa?”, “Onde já se viu dizer que o papa se curvaria muitas vezes na sua frente até 1963… Isso não se concretizou, não é mesmo?”, “O fundador que você venera não é um mentiroso?”, “Acho que a confiança da sociedade já acabou completamente, não acabou?” – é isso o que acabariam dizendo, certo? É por isso que muitas pessoas na Igreja pensam que é melhor não apresentar essas Sagradas Palavras ao mundo.

Será que isso significa que nós devemos pensar da mesma maneira que as pessoas da sociedade? Será que vamos terminar dizendo: “O que Meishu-Sama disse ser uma afirmação, e não uma profecia, acabou não se concretizando. Já que ele não conseguiu fazer com que o papa se curvasse na frente dele, então Meishu-Sama foi um mentiroso”? Não vamos deixar que isso termine assim!

É impossível aceitarmos que Meishu-Sama foi um mentiroso ou que ele foi uma existência que perdeu toda a confiança, não é mesmo? Portanto, precisamos buscar o que vem a ser o verdadeiro sentido do que Meishu-Sama disse. Logo, quem fará essa busca? Não é outro senão Kyoshu-Sama.

Quem é a pessoa que precisa assumir a responsabilidade por cada palavra que Meishu-Sama nos deixou? Quem é a pessoa que precisa assumir a responsabilidade por toda a Obra Divina que Meishu-Sama deixou para nós? É Kyoshu-Sama. Não é outro senão ele.

Acredito que Kyoshu-Sama pensou o seguinte: “Isso não pode acabar como Meishu-Sama sendo um mentiroso. Definitivamente, eu preciso proteger a honra de Meishu-Sama”. E Kyoshu-Sama pensou: “Sem aprender a respeito do cristianismo, não conseguirei assimilar o verdadeiro sentido do que Meishu-Sama imbuiu nessas Sagradas Palavras”.

Bem, atualmente eu sou considerado o sucessor de Kyoshu-Sama. Mesmo se eu estivesse na posição de Kyoshu, eu também teria pensado que, definitivamente, é preciso aprender a respeito do cristianismo. Afinal, se não fizer isso, Meishu-Sama acabará sendo considerado um mentiroso, não acabará?

Vejam as inúmeras críticas que Kyoshu-Sama tem recebido. Primeiro, alegaram que ele queria cristianizar a Igreja. No entanto, Meishu-Sama disse várias coisas a respeito do cristianismo, como “atuar em consonância com o cristianismo” e “a Igreja Mundial do Messias se aproximará muito do cristianismo”. Para começar, existe o coro Aleluia e o oratório Messias, de Handel. Vocês viram a letra desse oratório, apresentada no vídeo exibido há pouco: “O mistério do oratório Messias”, não viram? É uma letra como essa do oratório Messias que Meishu-Sama afirmou que queria que nós viéssemos a cantar. Assim sendo, esse argumento de “cristianização” não durou muito tempo.

Então, agora só resta uma acusação contra Kyoshu-Sama. Isto é: “Pois bem, talvez Meishu-Sama tenha enfatizado a importância de Jesus e do cristianismo, mas Kyoshu-Sama foi além disso. Ele abandonou Meishu-Sama e se tornou cristão. Esse é o problema”. Essa é a única crítica que resta contra Kyoshu-Sama.

Senhores, deixem-me lhes dizer uma coisa. Se Kyoshu-Sama tivesse realmente abandonado Meishu-Sama e se tornado cristão, como algumas pessoas estão alegando, eu teria sido o primeiro a protestar contra isso. Eu teria protestado a ponto de brigar com ele. Eu teria dito para ele: “O que o senhor está fazendo?”

Se isso fosse verdade e Kyoshu-Sama tivesse tapado completamente seus ouvidos ou dissesse que já havia tomado sua decisão, naturalmente eu teria me afastado de Kyoshu-Sama. Afinal, se Kyoshu-Sama tivesse abandonado Meishu-Sama, não haveria sentido nenhum em seguir Kyoshu-Sama, haveria?

Mais do que eu, minha mãe teria sido contra de forma ainda mais categórica. Minha mãe é neta da reverenda Teruko Horiuchi, que foi uma grande responsável de igreja desde a época de Meishu-Sama. Imaginem a criação que ela recebeu. [Falando em direção a Mayumi-Okusama:] Se Kyoshu-Sama dissesse à senhora que ele havia abandonado Meishu-Sama, a senhora jamais teria admitido isso, não é? [A Mayumi-Okusama respondeu em voz alta: “Sim, eu não teria admitido!”]

Minha esposa faz parte da terceira geração de membros na sua família e professa a fé em Meishu-Sama desde quando era criança. Ela é uma pessoa que distribuía publicações da Igreja batendo de porta em porta e às pessoas com quem cruzava. Por fim, ela se tornou integrante da Igreja. Vocês acham que, se Kyoshu-Sama tivesse abandonado Meishu-Sama e se eu estivesse admitindo isso, nossa vida de casado estaria indo bem? Vocês acham possível viver sempre escondendo algo do seu cônjuge?

Ouvi dizer que o pai e a mãe de Kyoshu-Sama sabiam que ele estava aprendendo sobre o cristianismo e que ele estava participando de sessões de estudos da Bíblia. E ouvi dizer que eles ficaram muito felizes com isso.

Pois bem, o pai de Kyoshu-Sama é Mihomaro Okada, o filho mais velho de Meishu-Sama. A mãe de Kyoshu-Sama é filha do reverendo Issai Nakajima, que foi um dos dois principais discípulos de Meishu-Sama. Se Kyoshu-Sama tivesse realmente abandonado Meishu-Sama e se tornado um cristão, como alguns afirmam, vocês acham que seus pais teriam perdoado isso? Com certeza, eles nunca o teriam perdoado.

Portanto, se vocês disserem que Kyoshu-Sama perdeu o juízo, isso significa que o filho mais velho de Meishu-Sama, Mihomaro-Sama, perdeu o juízo; que o neto de Meishu-Sama, Kyoshu-Sama, obviamente perdeu o juízo; que o bisneto de Meishu-Sama, eu, Masaaki, obviamente perdi o juízo. E ainda mais, que todas as esposas que se casaram com os descendentes de Meishu-Sama também perderam o juízo.

Bem, vocês acham que esse tipo de coisa poderia realmente acontecer? Usem o senso comum. Como isso pode ser verdade?

E quanto a isto? Eu e minha esposa atualmente temos duas filhas. Se elas decidirem trilhar o caminho de Meishu-Sama que Kyoshu-Sama está nos mostrando agora, isso significa que todos os descendentes de Meishu-Sama são pessoas que perderam o juízo, incluindo seus filhos, seus netos, seus bisnetos e tataranetos.

Isso soa como sendo uma loucura total, mas se alguma pessoa está alegando que Kyoshu-Sama abandonou Meishu-Sama e se tornou um cristão, ela está alegando que todos os descendentes de Meishu-Sama perderam ou perderão o juízo.

Para ser honesto, se vocês realmente acreditam em toda essa conversa sem sentido, as pessoas na sociedade acabariam pensando o seguinte: “Você realmente quer continuar sua fé abaixo de alguém cujo todos os seus descendentes enlouqueceram?”

Ademais, além do coro Aleluia, também existe a Oração do Senhor.

Algumas pessoas nos criticam e dizem que é um erro oferecer a Oração do Senhor. Elas dizem que, uma vez que nos “tornamos cristãos”, estamos oferecendo a Oração do Senhor.

Bem, se compararmos o oratório Messias, de Handel, mencionado por Meishu-Sama, com a Oração do Senhor, ela não é nada demais! A Oração do Senhor começa da seguinte maneira: “Pai Nosso que estais nos Céus”. Meishu-Sama afirma que o Pai Celestial é o Deus que ele venera, e essa oração é apenas voltada para esse Pai Celestial. Não está falando nada sobre Jesus Cristo e nem assuntos como a expiação por Jesus.

No entanto, o oratório Messias se resume no conteúdo do vídeo exibido há pouco. E foi essa letra do oratório Messias que Meishu-Sama pensou ser maravilhosa. Comparado a isso, o conteúdo da Oração do Senhor realmente não é nada demais.

Algumas pessoas que criticam Kyoshu-Sama dizem o seguinte: “Você está oferecendo a Oração do Senhor que contém a palavra ‘Amém’. É ridículo que você diga essa palavra! Isso está errado!”

Para essas pessoas, eu quero perguntar: como vocês vão cantar e escutar o oratório Messias, que Meishu-Sama tanto amava?

Afinal, ao cantar o coro Aleluia, vai chegar um momento em que o oratório Messias vai terminar com o coro Amém.

Saibam mais uma coisa. Meishu-Sama havia preparado um fosso de orquestra no Templo Messias [que já não existe mais] para a execução do oratório Messias. É pouco provável que esse fosso de orquestra tenha sido preparado somente para a execução do coro Aleluia, que tem de três a quatro minutos de duração, não é? Então, não há dúvida de que Meishu-Sama preparou o fosso de orquestra para a execução do oratório Messias, cujo tempo total é de duas a três horas e que termina com o grande coro Amém.

Após o coro Aleluia, vem o coro Amém. Como eles vão cantar o coro Amém? Será que eles vão parar de repente, antes do coro Amém, porque a palavra “Amém” é inaceitável?

Vocês podem ver o quão errado é esse argumento a respeito de criticar Kyoshu-Sama por causa da palavra “Amém”.

Antes de tudo, com que tipo de mentalidade estamos cantando o coro Aleluia?

Se as pessoas o cantarem com a mentalidade de que “esse coro é um coro que louva Meishu-Sama e somente ele”, essas pessoas serão consideradas pelo mundo como uma seita. Se elas disserem, não apenas aos dois bilhões de cristãos, mas também ao restante das pessoas ao redor do mundo que o oratório Messias, de Handel, e o seu coro Aleluia, cuja letra foi extraída diretamente de versículos da Bíblia, é uma obra musical que na verdade louva Meishu-Sama e somente ele, essas pessoas serão consideradas pelo mundo como uma seita.

Talvez essas pessoas ainda não tenham sido consideradas uma seita – isso só porque seu número é pequeno e porque não bradaram ao mundo a sua crença. Mas por que eles não fazem isso? Por que eles não bradam para o mundo que o oratório Messias, de Handel, é uma música que louva Meishu-Sama e somente ele? Tenho a certeza de que as pessoas no mundo dirão a eles: “Vocês enlouqueceram?”

Então, qual é a percepção que nós, membros da Igreja Mundial do Messias, temos acerca do oratório Messias?

É óbvio que essa obra musical está louvando Meishu-Sama. Mas não é somente Meishu-Sama. Ela também está louvando Jesus Cristo, que foi o primeiro a personificar o nome Messias. Está louvando tanto Jesus quanto Meishu-Sama, que recebeu a verdadeira vontade de Jesus, depois de um período de dois mil anos.

E não é só isso. Se dissermos que também está sendo louvada a alma chamada “Messias” que existe dentro de cada um de nós, certamente não há como isso ser visto como uma seita. Mas se afirmar que alguém em específico está sendo louvado, aí sim, será visto como uma seita. No entanto, essa existência “Messias” está dentro de todos. Sem exceção, está dentro de todos os seres humanos.

Pensando dessa maneira, o que vem a ser o “Portão Fechado” nas Sagradas Palavras que citei no começo da minha saudação?

Esse Portão Fechado existe ainda hoje em Jerusalém e, obviamente, ele continua fechado. Meishu-Sama diz que existem quatro portões, sendo que três estão abertos, mas há apenas um, o último deles, que está lacrado.

Isso significa que há algo que foi deixado por último, não é? Esse “último” seria como uma última provação, melhor dizendo, a existência de algo que vocês precisam decidir por último. Isto porque, ainda resta um portão, o último deles.

E o que vem a ser isso? É o Juízo Final. É isso o que nos resta.

Agora, acerca do que vem a ser o Juízo Final, Meishu-Sama compôs o seguinte salmo:

“Aqueles que creem, serão salvos. / Aqueles que não creem, não serão salvos. / Isso, senhores, é o Juízo Final.”

Aqui, Meishu-Sama afirma que quem crê, será salvo, e quem não crê, não será, e que isso é o Juízo Final.

Esse último portão fica em Jerusalém. Jerusalém é o lugar mais importante para o judaísmo e o cristianismo. Logo, em que devemos crer se formos até Jerusalém? Não há outra coisa que não seja o Messias.

Algumas pessoas podem dizer que nós falamos “Messias”, mas os judeus, em Jerusalém, não falam “Messias”. Não sei dizer se a minha pronúncia está correta, mas seria Mashiach, em hebraico.

Seja Mashiach, em hebraico, ou Meshia, em japonês [Messias, em português], a última questão que resta é se acreditam ou não que o Messias existe dentro de vocês. Afinal, o último portão está lacrado.

E tem mais uma coisa que vocês não devem se esquecer. Se vocês chegarem a Jerusalém, poderão encontrar algo que Deus preparou há dois mil anos. Isso é o que Meishu-Sama disse, certo?

O que Deus poderia ter preparado há dois mil anos em Jerusalém? O que poderia ser? Só poderia ser o sangue expiatório de Jesus, não poderia? Quer dizer, o que mais poderia ser? O que aconteceu em Jerusalém há dois mil anos? Jesus morreu na cruz, não foi?

Então, se vocês forem ao portão de Jerusalém que ainda está fechado e oferecerem seus pensamentos: “Eu acredito que o nome Messias existe dentro de mim. Eu aceito o sangue de Jesus que Deus preparou há dois mil anos”, aquele Portão Fechado se abrirá e desaparecerá, não é?

Quer dizer, foi isso o que Meishu-Sama fez. Eis o porquê de ele ter dito que o desaparecimento do Portão Fechado não era uma profecia, mas uma afirmação. Até hoje, estávamos nos perguntando quando o portão iria desaparecer, mas ele já desapareceu.

Meishu-Sama foi para Jerusalém – não para a cidade mundana, mas para a celestial. Ele foi para a Jerusalém celestial e disse a Deus: “Aceito o nome Messias. Aceito o sangue de Jesus que Vós preparastes há dois mil anos”. Então, o Portão Fechado, ou seja, o Portão do Paraíso, se abriu e desapareceu, e Meishu-Sama foi capaz de passar pelo portão, encontrar o Pai Celestial e nascer de novo! Isso aconteceu por volta de 5 de junho de 1954.

Portanto, as Sagradas Palavras que citei no início da minha saudação são algo que já aconteceu. Meishu-Sama não foi mentiroso de maneira alguma. Exatamente como ele disse que estava fazendo uma afirmação, Meishu-Sama passou pelo Portão Fechado, encontrou o Pai Celestial e se tornou um filho de Deus.

Meishu-Sama afirma: “pela primeira vez o lacre será aberto”. No entanto, quando Jesus foi a Jerusalém, dois mil anos atrás, ele atravessou esse portão. Só que o portão foi lacrado depois disso e aberto, pela primeira vez, por Meishu-Sama. Com isso, a existência de Meishu-Sama passou a ser “o início do Paraíso Terrestre”.

O que cada um de nós deve fazer? O Portão Fechado em Jerusalém ainda está fisicamente fechado. E as pessoas no mundo acreditam que um dia, um salvador virá e removerá fisicamente esse portão.

Mas nós não vamos esperar que isso aconteça!

Na aparência, o portão está fechado. Então, também vamos dizer que ele está fechado? Não, nós não vamos. Nós devemos dizer o seguinte: “Embora esteja fisicamente fechado, ele está aberto”. O valor da nossa fé está em pensar dessa maneira, não é?

Será que há algum valor em acreditar somente depois que o portão lacrado se abrir fisicamente? E sabem de uma coisa? Na verdade, somos nós que mantemos o portão lacrado, não Deus.

Portanto, o que devemos fazer é subir à Jerusalém celestial e, assim como Meishu-Sama, dizer a Deus: “Aceitarei o nome Messias. Aceitarei o sangue de Jesus que Vós preparastes há dois mil anos”. Se vocês fizerem isso, aquele portão celestial, aquele portão lacrado, pode desaparecer bem diante dos seus olhos.

Meishu-Sama disse que o portão “irá evaporar e desaparecer”, certo? Não parece que ele está falando a respeito de coisas mundanas, pois não é natural que um portão simplesmente evapore e desapareça. Portanto, Meishu-Sama deve estar falando a respeito da Jerusalém celestial e não da terrestre.

Vocês podem discordar de mim e dizer: “Não. Essas Sagradas Palavras estão se referindo a algo que deveria acontecer nesta Terra”. Bem, se assim for, isso significa que estamos condenando Meishu-Sama como um mentiroso, pois, afinal, Meishu-Sama não foi capaz de realmente ir a Jerusalém e abrir o Portão Fechado em vida, embora ele tenha dito que, definitivamente, isso iria acontecer.

Meishu-Sama disse que não conta mentiras. Como nós podemos fazer com que ele se torne um mentiroso?

Meishu-Sama disse que ele era a Luz do Oriente, certo? Ele disse que a cultura e civilização que vieram do Ocidente e foram para o Oriente voltarão então do Oriente para o Ocidente mais uma vez, certo? Meishu-Sama está dizendo que quando nos movemos para o Oeste, o destino final é Jerusalém. Assim sendo, o ponto de origem, o ponto de partida, também deve ter sido Jerusalém, certo?

Então, o nome Messias partiu de Jerusalém e continuou avançando para o Leste até alcançar o Japão, o país que fica no Extremo Oriente. Ou seja, alcançar Meishu-Sama. Vejam como Meishu-Sama realizou a sua divina obra tendo como centro o nome Messias. Isso é fato, pois ele adorava o oratório Messias, de Handel, e a palavra Messias também estava no nome da Igreja.

Meishu-Sama recebeu o nome Messias no Extremo Oriente, no extremo do mundo. O fato de uma pessoa que vivia no extremo do mundo receber o nome Messias só pode significar que todas as pessoas no mundo também podem recebê-lo, certo? Isso é o que Meishu-Sama simboliza, não é? Não foi por isso que Meishu-Sama nasceu no extremo Leste da parte oriental do Oriente do mundo? E sua família era realmente pobre. Ou seja, Meishu-Sama não estava longe de ser uma das mais pobres existências na Terra, se assim posso colocar. Mas foi esse Meishu-Sama que recebeu o nome Messias. Isso só pode significar que o nome Messias é algo que toda a humanidade também pode receber, não é?

Se não for esse o caso, o que nós vamos fazer? Vamos comprar algumas terras em Kyushu no futuro, apesar de mal estarmos conseguindo manter os Solos Sagrados de Hakone, Atami e Quioto? Vocês realmente acreditam que um dia poderemos ter posses na Cidade Proibida, na China? Nós teríamos que negociar com o Partido Comunista Chinês, o que acho que seria muito difícil. Meishu-Sama também disse que iria construir o Paraíso Terrestre em lugares como a Mongólia e assim por diante.

Meishu-Sama disse que o Paraíso Terrestre começará para o mundo e o mundo será unificado somente após chegarmos a Jerusalém. Assim sendo, será que vamos dizer que isso nunca acontecerá a não ser que compremos todas as terras no mundo e construamos Solos Sagrados em todos esses lugares?

Só que, na verdade, esse tipo de fé não tem sido a fé que professamos até hoje?

No entanto, a conclusão das atividades pelo Johrei, pela Agricultura Natural e pela Arte, desenvolvidas por Meishu-Sama, é o nascer de novo como Messias, e até mesmo a construção do Paraíso Terrestre também se resume no nascer de novo como Messias.

Vejam um dos Salmos de Meishu-Sama que foi entoado no culto de hoje:

“O povo de Israel se alegrará com júbilo / Quando o verdadeiro Messias, / Que eles têm ansiado há muito tempo, aparecer!”

O povo judeu também está esperando ansiosamente pelo Messias há muito tempo.

Por assim ser, os judeus devem estar se perguntando: “Quem é o verdadeiro Messias?” A resposta para essa indagação é: “Ele está dentro de vocês!”. Se afirmar que é alguém em especial, fora deles, eles dirão: “Não aceito isso.” No entanto, não é isso, pois o que se deve dizer é o seguinte: “A existência mais sublime está dentro de vocês!” Se for dito que somente Jesus Cristo é o verdadeiro Messias, os judeus não aceitarão isso facilmente.

Mas se nós dissermos aos judeus o seguinte: “O que Meishu-Sama afirma é que Jesus Cristo não disse: ‘Eu sou o único Messias’. Em vez disso, a existência chamada Messias, a sublime alma de Deus, existe dentro de qualquer pessoa”, talvez os judeus podem ficar felizes e dizer: “É mesmo! Não é alguém que está fora de mim. A sublime alma de Deus, o Messias, que eu reverenciei ao longo de muitos anos, existe dentro de mim”. Se eles souberem essa verdade, realmente ficarão alegres, eu acho.

P.S.: Entretanto, os judeus, assim como Meishu-Sama e todos nós da Igreja Mundial do Messias o fizemos, também precisam aceitar que Jesus Cristo foi o primeiro a personificar o nome Messias. Aqui reside a dificuldade para o povo judeu.

Jesus atravessou o Portão Fechado há dois mil anos. Então, embora Deus esteja questionando se, após o portão ter sido fechado, ele é visto como algo que está fechado ou como algo que está aberto, os cristãos esperam que Jesus volte para, materialmente, abrir esse portão.

Se os cristãos também conseguirem despertar ao ouvirem que, na verdade, o portão já foi aberto e o caminho que nos leva a Deus já existe dentro do seu coração, acredito que eles também se alegrarão com isso.

É isto o que foi confiado a nós da Igreja Mundial do Messias: informar isso aos judeus e aos cristãos. Os senhores conseguem ver como é séria a nossa missão, a missão que foi incumbida a nós da Igreja Mundial do Messias? Será que temos que abaixar a cabeça para os políticos e para outras pessoas a fim de que aceitem a obra divina de Meishu-Sama? Definitivamente, não!

Deixem-me voltar ao assunto do papa. Podemos até pensar que Meishu-Sama não conseguiu fazer com que o papa se curvasse na frente dele até 1963. No entanto, Meishu-Sama disse que “temos um meio de mantê-lo sob controle” e é sobre esse meio que eu estou falando agora.

Se o papa perceber a grandeza da Igreja Mundial do Messias, a quem foi confiado o verdadeiro desejo de Jesus, ele não só se curvará como também dirá: “Muitíssimo obrigado”. Acho que é nesse sentido de agradecer que ele abaixará a cabeça diante de nós. Era essa a autoestima que Meishu-Sama possuía, não era?

Eu digo que foi naquela época, quando Meishu-Sama nasceu de novo, que o Paraíso Terrestre começou para o mundo e o mundo começou a se unificar. Se não, quando é que vamos começar esse trabalho?

A verdadeira história do mundo começou no ano de 1954! O tempo de unificar o mundo começou a partir daí!

Apesar disso, temos ignorado o que Meishu-Sama consumou e dizemos algo como: “A conclusão do Paraíso Terrestre é algo que acontecerá em um futuro distante. Quando será isso?” Mas Meishu-Sama realmente já consumou isso em sua vida.

Com seu próprio corpo e ser, ele nos mostrou o que é o Paraíso Terrestre. Ele aceitou algo que Deus havia preparado há dois mil anos, ou seja, o sangue de Jesus, e passou pelo Portão Fechado em Jerusalém. Ele abriu o caminho para que toda a humanidade fosse unificada sob Deus através do nome Messias!

Logo mais, nós escutaremos o coro Aleluia. Na verdade, isso é muito significativo. De fato, cantar e escutar o coro Aleluia é extremamente significativo.

Nós precisamos despertar para a grandiosa importância da missão que nos foi confiada. Não estamos mais servindo em uma obra tão pequena como a que realizamos até então, na qual rebaixávamos Meishu-Sama ao nível deste mundo, ao nível do mundo humano.

A hora já chegou e, portanto, desejo caminhar junto aos senhores com imenso orgulho e autoestima.

Muito obrigado.

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