Parabéns pela Cerimônia Especial de Comemoração do Nascimento do Messias celebrada hoje.
Com profundo respeito e temor a Deus, digo aos senhores que o Paraíso já se tornou um novo Paraíso e que a Terra já se tornou uma nova Terra.
A fronteira entre o Paraíso e a Terra deixou de existir. A Terra está dentro do Paraíso, envolvida por ele.
Deus perdoou a nós, seres humanos, ao colocar um ponto final nas atividades que desenvolvíamos até hoje.
Além disso, o Seu desejo é acolher todos nós no Paraíso, sem exceções, e fundir-se conosco.
Toda a criação e todos nós, seres humanos, já fomos acolhidos em um novo mundo.
Um novo mundo existe dentro de nós.
Quando o mundo se tornou um novo mundo?
Isso foi há dois mil anos.
Há dois mil anos, Deus enviou Jesus ao mundo e o colocou na cruz para expiar os pecados que nós, a humanidade, cometemos contra Deus.
Jesus ofereceu o seu próprio sangue a Deus e, representando-nos, implorou a Deus o perdão dos pecados.
Deus aceitou esse sangue expiatório, perdoando nossos pecados do passado, presente e futuro com Seu grandioso amor.
Deus ressuscitou Jesus do mundo dos mortos, e não foi só isso. Cinquenta dias depois da ressurreição, no dia de Pentecostes, Deus preencheu os discípulos de Jesus com o Espírito Santo.
Esse Espírito Santo transpassou o Paraíso, penetrou ilimitadamente tudo o que existe na Terra e transformou o mundo em um mundo completamente novo.
Há dois mil anos, quando estávamos com Meishu-Sama no Paraíso, recebemos a Luz e o poder desse Espírito Santo junto a todas as existências.
Dois mil anos depois, Meishu-Sama foi enviado à Terra, ao país chamado Japão, onde, em 15 de junho de 1931, ele recebeu a transição pelo Espírito Santo de Pentecostes, expressando-a com as Sagradas Palavras “Transição da Noite para o Dia”.
Meishu-Sama antecedeu-se a todos nós e foi o primeiro a receber o advento de um novo mundo por intermédio dessa grandiosa transição.
Ele, sem guardar apenas para si esse evangelho, ergueu-se com determinação e com a ardente sensação na missão de que precisava transmiti-lo ao maior número possível de pessoas.
De todas as maneiras possíveis, Meishu-Sama nos mostrou que o mundo onde o ser humano é o protagonista havia se transformado no mundo onde Deus, o Deus único, é o protagonista, dedicando-se de corpo e alma a fim de nos despertar para a verdade.
Quando fundou a Igreja Mundial do Messias, em 1950, Meishu-Sama enfatizou o seu desejo de atuar em consonância com os cristãos pelo bem da salvação de toda a humanidade.
Os cristãos acreditam que Jesus é o Messias, que ele consumou a redenção dos pecados e que ele ressuscitou.
Meishu-Sama expressou de forma clara e evidente o seu pensamento de querer servir na obra de salvação com esses cristãos.
Desde o princípio da sua divina obra, Meishu-Sama acreditava que o sagrado nome Messias era um nome importante.
A vontade da criação está imbuída dentro do nome Messias.
A autoridade, a bênção e o poder para expiar, perdoar, salvar, reviver toda a humanidade e fazer com que os seres humanos se tornem filhos de Deus estão imbuídos nele.
O nome Messias preenche tudo o que existe tanto no mundo invisível quanto no mundo visível. Cada um de nós está plenamente preenchido por ele.
Quatro anos depois de fundar a Igreja Mundial do Messias, Meishu-Sama, em 19 de abril de 1954, desmaiou repentinamente devido a um derrame cerebral hemorrágico, o que causou a paralisia do lado direito do seu corpo.
Nessa situação de dor e sofrimento, Meishu-Sama se comunicou constantemente com Deus, buscando ininterruptamente saber qual era a Sua vontade.
Nós, a humanidade, fizemos com que a vida eterna de Deus se tornasse uma vida humana e, por esse motivo, acabamos achando que a vida tinha um limite e estávamos presos à noção da morte.
Representando todos nós, que éramos assim, Meishu-Sama se arrependeu da maneira que ele vinha se apossando da alma alojada em seu interior, recebeu o sangue expiatório de Jesus Cristo e ofereceu essa alma – a sua alma – para Deus.
Deus aceitou esse sentimento de Meishu-Sama e, com amor e perdão, acolheu Meishu-Sama, concedendo novamente a ele Sua própria alma, vida e respiração.
Isso, para Meishu-Sama, foi o “nascer de novo”. Para Deus, isso foi Ele próprio ter nascido como o Messias, o filho de Deus, dentro de Meishu-Sama.
Certamente isso foi uma grandiosa alegria para Deus.
Meishu-Sama antecedeu-se a todos nós e foi o primeiro a saborear essa alegria de Deus.
Plenamente preenchido por essa alegria, Meishu-Sama, no dia 5 de junho, 47 dias após ter sofrido o derrame cerebral hemorrágico, reuniu os principais ministros daquela época e anunciou o nascimento do Messias.
Naquela ocasião, Meishu-Sama, com um sorriso no rosto, disse que isso não era reencarnação, mas sim, nascer de novo.
Ao afirmar que não era uma reencarnação, Meishu-Sama nos conscientizou de que o ser humano não é uma existência que reencarna, ou seja, uma existência que, depois da morte – depois do término da vida terrena – volta a nascer na Terra, mas sim, uma existência predestinada por Deus a “nascer de novo”, ou seja, a viver na vida eterna que vai além da noção de vida e morte que normalmente pensamos.
Deus perdoou e libertou todos nós que estávamos presos à noção da morte. Deus fez com que sejamos capazes de nos tornar seres que vivem por toda a eternidade.
Eis o que vem a ser o júbilo da vida que Deus nos concedeu.
Esse júbilo existe dentro de cada um de nós.
Dez dias depois, no significativo dia 15 de junho, Meishu-Sama celebrou a Cerimônia Provisória da Comemoração do Nascimento do Messias.
Nessa ocasião, o Presidente da Igreja naquela época, voltado para Meishu-Sama, implorou que ele perdoasse os pecados de toda a humanidade, pedido esse que foi aceito por Meishu-Sama com um aceno de cabeça.
Está registrado que os membros que estavam presentes naquela cerimônia não conseguiram conter suas lágrimas de alegria. Quão grande deve ter sido o júbilo e a emoção que todos sentiram naquele momento.
Acho que o fato de Meishu-Sama ter acenado com a cabeça, com relação ao pedido para ele perdoar os pecados, significa que ele estava nos informando o sentimento de Deus, ou seja, nos transmitindo: “Vocês são pessoas cujos pecados foram perdoados através do sangue expiatório que Jesus ofereceu”.
Esse perdão dos pecados vem do Espírito Santo de Pentecostes, que foi emitido por Deus após Ele ter recebido o sangue expiatório oferecido por Jesus.
E foi através desse Espírito Santo de Pentecostes que nós fomos acolhidos em um novo mundo.
O novo mundo existe dentro de cada um de nós.
Essa grandiosa bênção foi compartilhada por Meishu-Sama com todos nós através dessa cerimônia provisória.
Embora tenhamos recebido essa bênção, não havíamos correspondido a ela até hoje.
Entretanto, para podermos corresponder a essa bênção, Deus está celebrando hoje, 68 anos depois, a Cerimônia Especial de Comemoração do Nascimento do Messias.
Deus está celebrando essa cerimônia dentro de cada um de nós.
A fim de correspondermos a essa bênção, temos que receber novamente o Espírito Santo de Pentecostes junto a todas as existências e, assim como Meishu-Sama o fez, empenharmo-nos para servir na obra que compartilha essa bênção com tudo e com todos.
Há aqui algo importante que não devemos nos esquecer. O único ser que nos abençoa com o perdão é Deus, e somente Ele.
E não é só isso. É através do poder de Deus que somos capazes de corresponder às bênçãos.
Portanto, a primeira coisa que nós precisamos fazer é oferecer nossa mais sincera gratidão a Deus, que é a fonte do perdão.
Gravando profundamente isso em nosso coração, vamos determinar hoje no coração que seguiremos os passos de Meishu-Sama e nasceremos de novo como filhos de Deus, como Messias. Ao mesmo tempo, vamos reafirmar o juramento de que atuaremos em consonância com os cristãos pelo bem da salvação de toda a humanidade e que nós, todos os membros, serviremos em total união na obra de salvação que Meishu-Sama tanto desejou!
Ao Deus único, que nos concede a permissão para servir a Ele dessa maneira, atribuo, em nome do Messias, toda autoridade, glória e bênçãos.
Muito obrigado.