Muito obrigado. Muito obrigado. [Agradecendo as palmas que não se cessavam.]
Boa tarde!
Finalmente chegou o grande dia – o dia da Cerimônia Especial de Comemoração do Nascimento do Messias – e, ao pensar nas 10 mil pessoas reunidas hoje, bem como em todos aqueles ligados a elas, sinto que não tenho mais nada para dizer, que o simples fato de estarmos todos reunidos em comunhão na cerimônia celebrada hoje é o suficiente, não é mesmo? Embora tenha pensado dessa maneira, por outro lado, também penso que há muitas coisas que eu quero transmitir aos senhores. Certamente porque é diferente dos cultos mensais e especiais. Sinto algo especial – bem, isso é natural – estou sentindo uma sensação especial.
Então, em síntese, o que vem a ser a Cerimônia Especial de Comemoração do Nascimento do Messias? Por ser uma cerimônia de comemoração, não há dúvida de que algo está sendo comemorado, certo? Assim como foi apresentado há pouco, recebemos inúmeros telegramas comemorativos e, além disso, estamos recebendo muitos convidados especiais, além dos que foram apresentados pelo presidente Narii em sua saudação.
Logo, o que nós estamos celebrando hoje? Uma vez que se trata da Cerimônia Especial de Comemoração do Nascimento do Messias, estamos celebrando um nascimento. Estamos celebrando algo relacionado ao nascimento do Messias. Bem, isso nós entendemos, não é?
O fundador da nossa religião, Mokiti Okada, Meishu-Sama, anunciou em 1954 que ele nasceu como o Messias e, portanto, será que nós estamos celebrando isso hoje, 68 anos depois? Será que nós estamos celebrando que somente Meishu-Sama é o Messias?
Não, não é isso, certo? Afinal, nós também aceitamos Jesus Cristo. Obviamente, muitos creem que Jesus Cristo é o Messias e, além disso, uma vez que ele é reverenciado dessa maneira, nós também acreditamos, não acreditamos?
Então, será que esta ocasião serve para celebrarmos que os dois, tanto Jesus quanto Mokiti Okada – tanto Jesus quanto Meishu-Sama – são Messias, e por nós acreditarmos nisso, estamos reunidos hoje? Não, também não é isso.
Algumas pessoas podem dizer o seguinte: “Então, hoje vocês estão celebrando que, além de Jesus e Meishu-Sama, além deles dois, os membros da Igreja Mundial do Messias também foram abençoados por Deus com o caminho que leva ao nascer de novo como o Messias, não é? É isso o que vocês estão celebrando, certo?” Bem, isso está parcialmente correto, mas, não, também não é isso.
Então, o que, de fato, nós estamos celebrando hoje? Naturalmente, Jesus foi o precursor, mas Meishu-Sama surgiu depois de um período de dois mil anos. Toda a humanidade – não somente nós, mas todos os seres humanos – incluindo Jesus e Meishu-Sama, foi abençoada com o caminho para nascer de novo como Messias. É isso o que nós estamos celebrando hoje.
Senhores, é toda a humanidade. Toda a humanidade.
Uma vez que se trata de toda a humanidade, estamos falando tanto dos budistas quanto dos cristãos, dos muçulmanos, dos xintoístas e outras pessoas, também. Eles não possuem essa aceitação agora, mas está determinado que toda a humanidade trilha o caminho para nascer de novo como filhos de Deus, como Messias.
Fui informado que, hoje, não apenas membros, mas também não-membros que foram convidados, vieram orar conosco. Todas as pessoas, sem exceções, repito, sem exceções, receberam essa bênção. Hoje é a ocasião para celebrarmos isso, certo?
Existem pessoas que, ao escutar isso, podem dizer: “Isso é o que vocês afirmam acreditar, certo? Essa é a fé da Igreja Mundial do Messias, não é?” Existem pessoas que podem se expressar dessa maneira, não é?
No entanto, independentemente se as pessoas acreditam ou não, a verdade existe. A verdade.
O Sol desponta no Leste: isso é a verdade. Mesmo que ninguém acredite, o Sol desponta todas as manhãs no Leste. Por quê? É porque isso é verdade.
Ao escutar isso, algumas pessoas podem dizer que toda religião pensa que os seus ensinamentos são a verdade. No entanto, a verdade existe.
Com isso, pode existir a seguinte maneira de pensar: a verdade é uma só, mas existem inúmeras interpretações. Ou seja, é a maneira de pensar que existem inúmeras interpretações para uma única verdade, e isso resultou em inúmeras religiões. Mas, na verdade, só existe uma única interpretação, sabiam? Afinal, Deus é um só.
Acerca do fato de Deus ser um só, também existem aqueles que querem dizer que existem muitos deuses. No entanto, o ser chamado Deus é um só: essa é a verdade. Entendo que existam pessoas que não acreditam nisso. Porém, a verdade é que Deus é um só. Mesmo que ninguém acredite, eis a verdade: Deus é um só.
Uma vez que Deus é um só, então, a Sua vontade também é uma só e, portanto, a verdade também é uma só.
Por que o ser humano nasce? Acerca dessa pergunta, todos respondem que não sabem ou, afirmam que existem inúmeras verdades, e se conformam com isso. Mas, por mais que digam isso, a verdade existe.
É óbvio que nós acreditamos nesse evangelho da salvação, mas mesmo que não acreditemos, mesmo que a Igreja Mundial do Messias deixe de existir daqui a 10 ou 20 anos, e mesmo que eu também me afaste do caminho que leva a essa salvação, Deus definitivamente concretizará o Seu desejo de fazer com que toda a humanidade venha a nascer de novo como Seus filhos, como Messias.
Não importa se vamos nos empenhar ou não, se a humanidade acredita nessa salvação ou não, mesmo sendo completamente incrédula em Deus, definitivamente, Ele concretizará isso. Por quê? É porque isso é a verdade.
Assim sendo, por mais que alguém não acredite em nada do que estou falando agora, em um certo momento no futuro, chegará o dia em que, quando Deus perguntar: “Você é Meu filho?”, todos responderão: “Sim, eu sou Seu filho”. Toda e qualquer pessoa responderá.
Tanto os budistas quanto os judeus, aqueles que acreditam no xintoísmo e até mesmo as pessoas que não acreditam em Deus, enfim, todas as pessoas passarão por isso um dia. Afinal, isso é a verdade, a verdade que nunca mudará.
Nós afirmamos que toda a humanidade vai nascer de novo como filhos de Deus, como Messias. Por isso, os cristãos vão contestar dizendo que Jesus Cristo é o único Messias, certo? Mesmo porque, é nisso que eles acreditam, certo?
Então, quero dizer para os cristãos, para os cristãos do mundo inteiro o seguinte.
Evidentemente, Jesus foi colocado na cruz há dois mil anos, expiando os pecados da humanidade através do seu próprio sangue. Naturalmente, os pecados cometidos pela humanidade antes de Jesus nascer, os pecados cometidos na época em que Jesus estava vivo e, além disso, os pecados cometidos a partir de dois mil anos atrás até hoje, bem como os que serão cometidos de agora em diante pela humanidade, foram expiados.
Se não for isso, então, far-se-á necessária a aparição de muitos Senhores da Redenção, certo?
Ou seja, todos os pecados cometidos pela humanidade no passado, presente e futuro, foram expiados por Jesus quando ele ofereceu a Deus o seu sangue na cruz. Naturalmente, não há margem de erro nisso.
Dois mil anos se passaram depois de Jesus, e Mokiti Okada, Meishu-Sama, que nasceu no Japão, um país no extremo leste do mundo, anunciou em seu último ano de vida terrena que nasceu de novo como o Messias.
Então, quem foi a existência chamada Meishu-Sama? Ele foi uma pessoa que nasceu no dia 23 de dezembro, um dia depois do solstício de inverno [no Hemisfério Norte], no bairro de Hashiba que, naquela época, ficava ao extremo leste de Tokyo, que literalmente significa “capital do leste”, a capital do Japão, que é um país que se localiza no extremo leste do mundo.
Ou seja, no leste do leste do leste do mundo. E, enquanto criança, Meishu-Sama viveu em um lar pobre e sofreu muito. Foi esse ser – um ser que existiu no extremo do mundo – que sentiu que nasceu de novo como o Messias. Na verdade, Meishu-Sama era uma existência que tinha uma missão que simbolizava o seguinte: toda a humanidade pode nascer de novo como Messias, assim como Meishu-Sama o fez. É nisso que nós acreditamos, não é?
Em suma, o verdadeiro desejo de Jesus não se resume simplesmente em todos dizerem: “Ó Jesus, muito obrigado por ter perdoado os pecados. Eu aceito o sangue que o senhor ofereceu na cruz. Eu aceito que o senhor é o Senhor da Redenção, o Senhor da Salvação e o Senhor do Perdão”. Não, não é só isso, pois, na verdade, cada um de nós precisa se tornar um ser divino. Esse é o desejo de Jesus. Isso mostra que Meishu-Sama concluiu o desejo de Jesus Cristo, transcendendo a distância entre Israel e o Japão e, além disso, um período de dois mil anos.
Mas acho que os cristãos dirão que Jesus é uma existência única e que, definitivamente, ele é o único Messias. É isso o que eles vão dizer.
No entanto, a característica única e absoluta de Jesus, de fato, é a característica única e absoluta do Deus único. E olhem só: esse ser único, o Deus único, está vivo dentro de cada ser humano.
Talvez os cristãos achem que essa afirmação é uma loucura, mas nós, refletindo novamente a respeito do que vem a ser a existência que vive dentro de nós, sabemos que se a vida é algo que não nos pertence, então, naturalmente, ela pertence a Deus. Além disso, o Deus que utilizou Jesus e Meishu-Sama é o mesmo Deus – o Deus único, não é? Assim sendo, a nossa própria existência é o Deus único – o ser que vive dentro de nós. Não existe outra possibilidade além dessa, existe? Isso significa que o ser mais elevado e sublime vive dentro de nós.
Ao escutar que Jesus Cristo andou sobre as águas, muitos podem achar isso surpreendente, mas não é impossível para nós fazermos o mesmo, sabiam? Afinal, Deus está vivo dentro de nós!
Antes de mais nada, Meishu-Sama afirmou que “a Igreja Mundial do Messias deseja atuar em consonância com o cristianismo”, que “a Igreja Mundial do Messias se aproximará muito do cristianismo” e que “nós, a Igreja Mundial do Messias, iremos concretizar o que foi profetizado por Jesus Cristo”, admitindo o cristianismo.
Isso significa que, obviamente, nós também acreditamos que Jesus é o Senhor da Redenção, o Senhor da Salvação e o Senhor do Perdão.
E quanto à Bíblia, obviamente, quem criou a Bíblia foi o Pai Celestial. Uma vez que Meishu-Sama afirma que o Deus da Igreja Mundial do Messias é Jeová, o Deus do cristianismo, nós também cremos na Bíblia.
Enfim, nós aceitamos e acreditamos em tudo aquilo que os cristãos acreditam.
Entretanto, saibam que existe a próxima etapa – a próxima etapa. Existe aquilo que foi deixado para nós. Existe aquilo que os cristãos também ainda não conseguiram resolver.
O que seria isso? É a questão referente à Segunda Vinda de Cristo – a Segunda Vinda de Cristo.
Nos salmos de Meishu-Sama entoados hoje, havia um salmo que falava sobre Cristo descer do Céu. Os cristãos aguardam ansiosamente que, um dia, Jesus Cristo descerá dos céus sobre uma nuvem.
Um dia, Jesus Cristo descerá dos céus sobre uma nuvem e, nesse momento, realizará o Juízo Final, separando o bem e o mal da humanidade: é isso o que os cristãos estão aguardando.
Mas, na verdade, quanto à vinda de Jesus descendo sobre uma nuvem, ou seja, de uma forma visível, isso não acontecerá doravante. Não acontecerá.
Isso porque, na verdade, a existência chamada Cristo ou Messias, a existência chamada Jesus Cristo, já desceu dentro de cada um de nós trazendo consigo a glória como se ele realmente descesse gloriosamente sobre uma nuvem. Ele já desceu e veio como um ladrão de noite.
Vir como um ladrão de noite significa chegar enquanto ninguém percebe. Agir de uma forma visível, como que dizendo: “Cheguei agora”, não significa ter vindo como um ladrão de noite.
Meishu-Sama também afirmou diversas vezes que Messias faz menção à Segunda Vinda de Cristo. Mas nós, por não sermos cristãos, vemos a Segunda Vinda de Cristo como sendo um mistério, certo?
No entanto, a existência chamada Cristo já veio até dentro de cada um de nós sem que ao menos nós percebêssemos.
Afinal, Jesus disse: “Cedo venho”, não disse? Ele não disse que precisamos crer que ele voltaria em breve? Uma vez que ele disse que voltaria logo, não há razão para fazer-nos esperar mais de dois mil anos, não é mesmo?
Dois mil anos atrás, Jesus foi elevado às alturas em uma nuvem. E acredita-se que ele voltará da mesma forma como o viram subir. (Atos 1:11)
Mas, na verdade, como vemos o momento em que Jesus foi elevado às alturas em uma nuvem e desapareceu? Pensamos: “Ah, ele desapareceu e já não existe mais”, ou, embora seja invisível aos olhos, aceitamos que “Jesus disse que voltaria cedo, então, ele já voltou”? Qual delas é?
Saibam que a verdadeira fé é aceitar, embora seja invisível aos olhos, que ele já voltou.
Afinal, quando Jesus ressuscitou, Tomé, um dos Doze Apóstolos, disse que não creria enquanto não visse. Mas, ao ver de fato a figura de Jesus, ele disse que acreditava. Jesus, nesse momento, disse a Tomé: “Bem-aventurados os que não viram e creram!” (João 20:29). Não foi isso o que ele disse?
Portanto, se nós acreditarmos na Segunda Vinda de Cristo só quando vermos Jesus Cristo chegando sobre uma nuvem, isso significa que não tivemos nenhum avanço desde dois mil anos atrás.
Talvez achemos que Jesus foi elevado às alturas e, depois disso, ainda não desceu, mas é quando esse pensamento vem à tona que devemos pensar: “Ele já desceu dentro de mim” e “Ele já desceu dentro de cada um de nós”. Acho que a verdadeira fé consiste em pensar dessa maneira.
Então, uma vez que ele já desceu, o próximo item que nos resta é a questão do Juízo Final.
Bem, o Juízo Final também já acabou! O Juízo Final também já acabou.
De agora em diante, não acontecerá de Deus observar o caminho trilhado atualmente pela humanidade e dizer: “Você, não. Você, sim”. Isso não acontecerá.
Então, qual é o veredito anunciado no Juízo Final? Esse veredito é o perdão.
Se não for isso, então, será que apenas nós vamos professar uma fé forte com afinco, colocando-nos no lado do bem e tentando fazer com que, quando, um dia, chegar o momento do Juízo Final, sejamos inseridos no lado do bem? É assim que viveremos de agora em diante? Se assim o fizermos, como fica o arrependimento?
Afinal, existe o episódio de Jesus sobre os mestres da lei que trouxeram até ele uma mulher pega em adultério, não é?
Os mestres da lei trouxeram até Jesus uma mulher, dizendo que ela deveria ser apedrejada por ter sido pega em adultério. Em suma, Jesus era visto como alguém que não respeitava os ensinamentos do judaísmo e, portanto, levaram a mulher até a presença de Jesus, indagando a ele se aquela mulher pega em adultério deveria ser apedrejada ou não, para testá-lo.
No momento que escutou isso, Jesus se inclinou e começou a escrever algo com o dedo na terra e, então, o que Jesus disse foi que aqueles que nunca pecaram que atirassem a primeira pedra. Ele estava lhes dizendo que se queriam apedrejá-la, que fossem em frente; se alguém nunca tivesse cometido nenhum pecado, que fosse em frente. Ao escutar isso, os mestres da lei saíram um a um sem atirar as pedras, até que não restou mais ninguém. Ficaram somente os dois: a mulher e Jesus. Foi então que Jesus disse à mulher que não faria nada que a condenasse e pediu para que ela parasse de pecar. Foi esse o episódio. (João 8:1-11)
Ou seja, também cometemos os mesmos pecados. Será que alguém tem o direito de julgar dizendo: “Essa pessoa é má. Essa pessoa é boa”? Será que nós estamos na posição de julgar os pecados de alguém? Não, não somos capazes de julgar. Nós cometemos os mesmos pecados.
Mesmo com relação à separação do bem e do mal, no Juízo Final, Deus já perdoou todo o mal.
Afinal, Jesus disse: “Arrependei-vos, porque é chegado o Reino dos céus”, certo? Exortar que todos se arrependam, na verdade, significa: “Olhem, o Juízo Final já acabou”. Ou seja, o veredito do perdão já foi concedido.
Mas temos a situação atual do mundo, certo? Existem inúmeras circunstâncias mundiais, pessoas más em todos os cantos e a situação atual do mundo é caótica. Além do coronavírus, também existem as guerras e muitas situações em que pessoas são enganadas. Ao vermos isso, queremos dizer: “Não há como dizer que o Juízo Final já acabou, não é mesmo?” ou “Não há como a Segunda Vinda de Cristo ter acontecido, não é mesmo?”
Só que, na verdade, uma vez que não somos capazes de julgar os pecados do próximo, então nós cometemos os mesmos pecados. Carregamos conosco o mesmo pecado.
De fato, inúmeros problemas acontecem no mundo porque Deus está nos dizendo: “Essa também não é a sua postura? Elementos semelhantes a esses também existem dentro de você, não existem? Perceba, Meu filho, que Eu perdoei essa sua postura”.
Se não for assim, então, será que viveremos para sempre achando que só as pessoas ao nosso redor são más, afirmando: “Bem, eu não fiz o mal. Eu não fiz o mal” e desejando que as pessoas más sejam extintas? É dessa maneira que nós viveremos de agora em diante? Ficaremos para sempre dizendo coisas como “eu estou fazendo o bem”, “eu me arrependo” e “um dia, as pessoas más serão extintas”?
Não, não faremos isso, pois, na verdade, todo e qualquer problema que surge ao nosso redor é uma mensagem de Deus para nos dizer: “Eu perdoei essa sua postura. Perceba isso”. Tudo é a mensagem de Deus para nos dizer: “O Juízo Final já acabou. Eu perdoei tudo”.
De fato, a partir do ângulo de visão de Deus, a etapa de separação do bem e do mal já acabou. Ou melhor, agora estamos dentro da etapa em que tudo é perdoado e acolhido por Deus.
O mundo antes do Juízo Final era um mundo de separação. Mas Deus já outorgou o Seu veredito do perdão. Portanto, o mundo já se tornou um mundo novo e Deus está acolhendo, com amor e perdão, tudo o que nós fizemos contra Ele. Essa é a etapa que nós adentramos.
Afinal, cada um de nós carrega inúmeras coisas consigo, não carrega? Sim, carregamos, cada um de nós carrega.
Entretanto, à medida que envelhecemos, pouco a pouco nos tornamos especialistas em superar inúmeros problemas com o que pode ser chamado de sabedoria da vida, certo? Usamos isso para superar inúmeras questões mundanas, uma após a outra. Agindo assim, vamos ganhando sabedoria e experiência e, quando menos percebemos, superar as coisas dessa maneira passa a ser tudo para nós.
Naturalmente, quando nos deparamos com algum problema, temos que tomar uma providência. Temos que tomar uma providência, mas, na verdade, nessa hora, cada um de nós precisa pensar: “Ah! Esse ponto dentro de mim foi perdoado”.
Senhores, pensem na sua maior preocupação, no maior de todos os seus problemas. Com relação a isso, é preciso pensar o seguinte: “Eu achava que isso era a postura do próximo, um problema do próximo, mas a postura daquela pessoa, na verdade, era a minha própria postura. É uma postura como essa que foi perdoada através do nome Messias. Ó Deus, muito obrigado”. Acho que é importante agir dessa maneira.
E não é só isso. Isso é a verdade e, por ser a verdade, não se limita aos membros da Igreja Mundial do Messias. Também não precisa ser dito em voz alta, não precisa ser dito a alguém e não importa ser ou não ser membro da Igreja Mundial do Messias. Basta refletir sobre o que carrega no coração e dizer: “Rogo para que, em nome do Messias, isso seja aceito”. É só isso e nada mais.
Se assim o fizermos, uma vez que isso está de acordo com o sentimento de Deus, então é totalmente possível que as coisas sigam em uma boa direção, numa direção tão boa que sequer imaginávamos.
Cerimônia Especial de Comemoração do Nascimento do Messias. Senhores, estamos falando do nascimento do Messias; falando do nascer como o Messias.
Então, quando foi que nascemos pela primeira vez? Quando foi o nosso primeiro nascimento?
Bem, podemos responder o ano, como, por exemplo, em 1950, ou, talvez mais especificamente, o dia, mês e ano, certo? Seriam essas as respostas, não é?
Mas, na verdade, nós nascemos há muito, muito tempo atrás, no Paraíso, não nascemos?
Nós havíamos nascido, não havíamos? Nós nascemos de Deus, certo? Definitivamente, nós nascemos. Esse é o momento do primeiro nascimento.
Mas queremos dizer que não nos lembramos disso, certo? Por mais que isso nos seja dito, queremos dizer que não nos lembramos disso, não é?
Além disso, não fomos só nós, membros da Igreja Mundial do Messias. Toda a humanidade nasceu de Deus. Nasceu, não nasceu? Nós nascemos, nos encontramos com Deus, escutamos a voz de Deus e fomos abraçados por Ele, não fomos? Ou os senhores se esqueceram disso?
Entretanto, se pensarmos bem, sequer nos lembramos muito bem do momento em que nascemos aqui na Terra, não é? Não nos lembramos do que aconteceu até os 3, 4 ou 5 anos de idade, quando passamos a discernir as coisas. Há raros casos de pessoas que se recordam desses momentos, mas, basicamente, nós nos esquecemos, não é? Praticamente nos esquecemos do momento em que nascemos na maternidade, quando nossos pais falaram conosco e nos pegaram no colo pela primeira vez, certo?
Agora, não é porque nos esquecemos disso que nós falamos para os nossos pais: “Eu não me lembro de vocês quando eu nasci, portanto vocês não são os meus pais. Não me recordo de ter sido amado por vocês, muito menos de ter sido pego no colo”. Nós não falamos isso para os nossos pais biológicos, falamos?
Em vez disso, embora não tenhamos grandes lembranças, falamos que recebemos amor quando éramos crianças e dizemos aos nossos pais: “Vocês são meus pais”, não dizemos? No entanto, não temos nenhuma lembrança de quando nascemos.
Ou seja, da mesma maneira, nós nos esquecemos do que aconteceu quando nascemos no Paraíso.
Da mesma maneira que nos esquecemos do que aconteceu quando nascemos neste mundo, toda a humanidade se esqueceu do que aconteceu quando Deus nos deu à luz. Afinal, todos os seres humanos, todos, não se recordam desse momento. Praticamente todos se esqueceram.
Por assim ser, será que falaremos para Deus: “Uma vez que eu não me lembro, então o Senhor não é o meu Pai. Eu nunca escutei a Vossa voz. Também nunca fui amado ou recebi um abraço do Senhor”? Ou vamos dizer: “Ó Deus, o Senhor é o meu Pai. O Senhor me deu à luz. Eu escutei a Vossa voz, fui amado por Vós e o Senhor me abraçou”? Qual dessas falas nós diremos?
Os senhores acham que, por não lembrarmos, devemos dizer que Deus não existe?
Na verdade, mesmo não lembrando, dizer: “Ó Deus, o Senhor é o meu Pai” e, com coragem, mergulhar onde Deus está: esse é o nosso reencontro com Deus – o reencontro com o verdadeiro Pai.
Não há nada de complicado nisso. Eu não estou agora querendo falar nada complicado ou difícil para os senhores. Estou falando sobre a existência do Pai e se nós aceitamos ou não o amor desse Pai. É só isso o que eu estou dizendo.
Os senhores conseguem dizer para os seus pais biológicos: “Eu não me lembro, então, não tenho pais. Como eu não me recordo, então vocês não existem”?
Só que, na verdade, o nosso verdadeiro Pai é Deus. É Ele quem ama todos nós acima de tudo.
Portanto, a Cerimônia Especial de Comemoração do Nascimento do Messias serve para dizermos a Deus: “Eu sou Seu filho”. Afinal, isso é algo para ser comemorado.
Reencontro: o reencontro com o verdadeiro Pai. Mesmo neste mundo há alegria no reencontro de um pai com um filho depois de muito tempo distantes um do outro. Estamos falando do verdadeiro Pai e do reencontro com aquele que nos ama acima de tudo. Para o ser humano, não existe comemoração maior do que essa.
Além disso, não é porque estamos celebrando hoje, dia 15 de junho de 2022, a Cerimônia Especial de Comemoração do Nascimento do Messias, que a humanidade daqui por diante perderá essa oportunidade. Não, não é isso. Afinal, a humanidade nasceu primeiro no Paraíso. E o Paraíso é um mundo eterno, um mundo que não se move um milímetro sequer.
Portanto, caso amanhã, depois de amanhã ou daqui a três dias, alguém venha a pensar: “Sim, eu sempre fui Vosso filho”, isso será o reencontro com o Pai para essa pessoa.
Ou seja, o reencontro com o verdadeiro Pai, que está ligado à Cerimônia Especial de Comemoração do Nascimento do Messias, era possível até agora, é possível hoje e será possível mesmo daqui por diante, por todo o sempre. Afinal, o Paraíso é eterno.
Nós achamos que aquilo que possui forma é concreto e evidente, mas não há nada mais concreto do que o mundo eterno.
Nós estamos destinados a sermos extintos. Esse corpo perecerá – ele vai perecer. Mas o que nós estamos objetivando não é a vida humana, mas sim, a vida eterna de Deus.
Ademais, encontrar-se com Deus, tornar-se uno a Ele e viver por toda a eternidade: isso, senhores, é a salvação; a verdadeira salvação.
A sociedade acredita de forma total e plena que a salvação consiste em salvar a vida mundana, certo?
Nas telenovelas, vemos médicos dizendo: “Há uma vida que pode ser salva” e se empenham para isso. Bem, isso é realmente precioso.
Porém, então isso significa que a salvação desaparece caso a pessoa acabe morrendo. “Empenhei-me para poder salvar uma vida, mas fracassei”: quando isso acontece, a salvação acaba desaparecendo, não é mesmo?
Existem muitos métodos para manter a saúde. Mesmo que a pessoa pratique magníficos métodos para manter a saúde, faça exercícios, coma regularmente e viva até os 100, 200, 300 ou 400 anos de idade, se ela acabar perdendo a vida eterna, seria o fim da história. Seria o mesmo que dizer: “Vivi até os 400 anos de idade”, e ponto final. Ou o mesmo que dizer: “Vivi com saúde”, e ponto final.
É assim que, para nós, esse púlpito, esse auditório, esse corpo físico… Realmente consideramos isso como coisas evidentes. Nós consideramos isso algo imutável e evidente.
Mas, realmente não há nada mais concreto e evidente do que aquilo que é totalmente invisível aos olhos, ou seja, o maravilhoso mundo eterno que nós chamamos de Paraíso ou Céu. Não há nada mais evidente do que esse mundo. Ele é o que há de mais concreto e o que mais precisa ser sentido.
Deus deseja que nós despertemos para isso. Ele deseja, a qualquer custo, que despertemos.
Afinal, se o corpo está sempre saudável e não acontece nada no mundo, nós sequer pensamos em Deus. Não seria por esse motivo que Deus faz com que inúmeras coisas aconteçam?
O mundo atual está em uma situação grave, mas não dá para saber o que Deus fará de agora em diante. No caso dos fenômenos visíveis, talvez Ele possa criar uma situação ainda mais caótica. Talvez tudo fique ainda mais bagunçado. Mas, mesmo que isso venha a acontecer, saibam que há um único objetivo para Deus agir assim.
Por mais que contraiamos inúmeras doenças, por mais que o mundo fique repleto de guerras, por mais que tudo isso aconteça, o objetivo de Deus é um só. “Lembrem-se de Mim e regressem até Mim”: é só isso. É por isso que Deus está fazendo tudo acontecer.
Assim sendo, o que eu mais quero pedir a Deus é o seguinte: independentemente do que aconteça de agora em diante, quero ser agraciado com um coração que acredita nesse objetivo de Deus. Afinal, se eu não pensar dessa maneira, será um inferno – o inferno. Se algo acontecer, e eu pensar: “Nossa… que terrível. A humanidade será extinta. Vou morrer doente”, aí sim será um inferno.
Mas nós da Igreja Mundial do Messias, independentemente do que aconteça de agora em diante, acreditamos totalmente no amor de Deus, não é?
A palavra amor existe porque pode haver situações em que não é possível amar: é por isso que a palavra amor existe. Portanto, por mais que os senhores sintam que o amor completamente não existe ou mesmo que pensem que o amor de Deus jamais existiu, é nesses momentos que eu gostaria que nós da Igreja Mundial do Messias acreditássemos no seguinte: “O amor de Deus existe”.
Daqui a pouco, depois do coro Aleluia, teremos a apresentação da música de encerramento desta cerimônia, cujo título é “O Senhor será eu”. A letra da música foi composta por mim. “O Senhor será eu” significa que Deus será eu.
“Eu posso ser você?”: Deus está fazendo essa pergunta para nós. “Eu posso ser você? Ou você prefere viver por conta própria?”: Ele está perguntando isso para nós.
Está mais do que claro que Ele pode ser! Afinal, somos existências destinadas a perecer, carregamos o fardo dos pecados e somos uma existência que já não tem mais como ser salva. Somos existências limitadas. Mas se nós, que somos existências limitadas, nos tornarmos unos a Deus, que é eterno, isso é uma glória. Uma existência que tem glória.
Caso contrário, mesmo que a vida seja longa, ela acabará aos 80 ou 90 anos de idade. Talvez teríamos alguns arrependimentos e pensamentos de que fizemos algumas coisas boas aqui na Terra, e a vida terminaria nisso. Só que Deus não ficaria satisfeito com isso, ficaria?
Se a alegria e a felicidade para o ser humano realmente existem, então, isso é Deus ser “eu” e não há outra coisa a não ser isso.
Afinal, estamos falando de um ser como “eu”. Será que cada um de nós sente orgulho de si mesmo? Por minha causa, Deus vem até esse “eu” e está dizendo que “eu” posso me tornar uma existência como Deus, uma existência que vive por toda a eternidade.
Jesus Cristo. Jesus Cristo. Será que somos capazes de negá-lo? Ele é um grande ser. Ele foi o primeiro escolhido por Deus como o Messias. Mas, na verdade, cada um de nós também recebeu a alma chamada “Messias”.
Realmente não existe superior ou inferior. Embora existam relações hierárquicas neste mundo devido à diferença do papel que cada indivíduo precisa cumprir, nós somos irmãos e irmãs. Irmãos e irmãs: é isso o que somos. Se todos possuem a alma de Deus, então, todos os seres humanos são, na verdade, irmãos e irmãs. Assim sendo, por sermos uma família, não é óbvio que este mundo se tornará um mundo maravilhoso?
Estamos falando desse “Um Novo Mundo”. E um novo mundo já chegou.
O mundo de alegria onde nos tornamos uma única família, nos tornamos irmãos e irmãs, e nos abraçamos, já existe. Ele está diante dos nossos olhos. Afinal, Deus o preparou. E, definitivamente, Deus o concretizará. Nós estamos, agora, trilhando o caminho que leva a esse mundo. Na verdade, toda a humanidade está trilhando esse caminho. Existe alegria maior do que essa? Ou seja, a alegria por toda a humanidade se tornar irmãos e irmãs junto ao verdadeiro Pai e viver, com compaixão e afeição, como seres de brilho glorioso. Existe alegria maior do que essa?
Doravante, isso acontecerá. Hoje, dia 15 de junho de 2022, data de celebração da Cerimônia Especial de Comemoração do Nascimento do Messias, o mundo começa a mudar. Na verdade, ele já mudou, mas, de agora em diante, o mundo realmente se tornará um mundo maravilhoso de brilho glorioso, e a data que marca o início dessa mudança é hoje. Poder celebrar com todos os senhores essa data que ficará na história da humanidade é uma sensação inexprimível.
Muito obrigado.