Versão em PDF: Culto do Outono_Kyoshu-Sama

Parabéns pelo Culto do Outono da Igreja Mundial do Messias realizado hoje.

Primeiramente, gostaria de agradecer toda a equipe do Hotel New Otani Osaka, pois o culto de hoje só pôde ser realizado graças à compreensão, colaboração e consideração especiais que recebemos. Expresso aqui, portanto, minha mais sincera gratidão a todos os funcionários do hotel. Muito obrigado.

Adentramos o outono, a estação dos frutos, a estação da colheita.

Nós, seres humanos, semeamos as mais variadas sementes, as cultivamos enquanto recebemos as bênçãos da Natureza e colhemos os frutos que amadureceram.

Então, quais são os frutos que Deus, o Criador, colhe?

Eles nada mais são do que nós, seres humanos. Eles nada mais são do que o coração de cada um de nós.

Como foi que Deus criou o coração?

A fim de dar à luz Seus próprios filhos, no princípio Deus preparou no Paraíso almas às quais outorgou o nome Messias, ou seja, preparou nosso corpo espiritual e, através dele, criou toda a criação – todos os mais variados elementos – fazendo-a evoluir.

Deus então reuniu absolutamente toda a criação, criou o nosso corpo material e os órgãos sensoriais, conhecidos por nós como os cinco sentidos, e através desses órgãos, por fim, Ele criou a nossa autoconsciência, ou seja, o coração de cada um de nós.

Dessa maneira, o nosso corpo espiritual está sendo utilizado por Deus em Sua sagrada obra de criação, desde o momento em que Ele criou toda a criação no Paraíso.

O nosso corpo espiritual estava junto a Deus no Paraíso. Nosso corpo espiritual serviu a Ele.

Quão maravilhoso e inspirador isso é!

Acerca do corpo espiritual, Meishu-Sama disse o seguinte: “Além do corpo material, o ser humano possui um corpo espiritual que aparenta ser inexistente e a forma é a mesma do corpo material”. Meishu-Sama nos ensinou que o corpo espiritual, que possui a mesma forma do corpo material, é o nosso verdadeiro corpo, ensinando também que o corpo espiritual e o corpo material estão conectados por meio da precedência do espírito sobre a matéria.

O nosso verdadeiro corpo é, de fato, o corpo espiritual.

Nós sempre pertencemos ao Paraíso, no início e agora mesmo.

Uma vez que Meishu-Sama nos ensinou que o corpo espiritual e o corpo material possuem entre si uma conexão inseparável, eles não existem separadamente.

O corpo material existe somente porque existe um corpo espiritual.

Nós temos uma respiração física somente porque temos uma respiração espiritual.

Deus utiliza tanto o nosso corpo espiritual quanto o corpo material como sendo unos ao Seu corpo, criando-os e educando-os como um único corpo.

Deus utiliza a respiração, o sopro que inspiramos e expiramos neste exato instante, como uma única respiração que é a Sua própria respiração.

Somos capazes de respirar conscientemente porque a nossa respiração é a respiração pela qual nos comunicamos com Deus.

O mesmo acontece com os órgãos sensoriais. Há órgãos sensoriais espirituais – olhos espirituais, ouvidos e demais órgãos espirituais – e é por isso que existem órgãos sensoriais físicos como olhos, ouvidos e demais órgãos físicos.

Os olhos existem para olhar Deus. Os ouvidos existem para escutar a Sua voz.

Como eu lhes disse há pouco, Deus, através desses órgãos sensoriais, criou a nossa autoconsciência, que é o coração de cada um de nós.

Mesmo ao dizer autoconsciência, essa autoconsciência existe graças à existência da consciência do corpo espiritual, ou seja, a nossa verdadeira consciência.

A verdadeira consciência está no centro da autoconsciência. Deus utiliza a verdadeira consciência e a autoconsciência como uma única consciência.

Deus fez com que possuíssemos a autoconsciência, que é o nosso coração, comunicando-se conosco através do sonen e das palavras, que são a expressão da autoconsciência, para fazer com que cada um de nós se torne filhos que herdam a Sua própria consciência.

Com Seu profundo amor, Deus criou um coração tão importante com muito carinho e atenção. Portanto, será que esse coração não é o fruto da criação que Deus realiza?

Já que o nosso coração é um fruto para Deus, este precisa ser colhido por Ele.

Entretanto, usamos nossos cinco sentidos, ou seja, o tato, a captação de imagens pela visão, a captação de sons pela audição, a captação de sabores pelo paladar e a captação de odores pelo olfato, como se eles nos pertencessem. Além disso, usamos a autoconsciência, que é o nosso coração, que foi criado com base nesses órgãos sensoriais, como se fosse nossa propriedade para virarmos as costas para o sagrado coração de Deus, para nos engrandecermos e para julgarmos o bem e o mal conforme a nossa conveniência.

Por termos agido dessa maneira, comparamos nós mesmos com outras pessoas, ora agindo com orgulho por nos acharmos superiores, ora achando que somos inferiores. Avaliávamos a nós mesmos e ao mesmo tempo o próximo, julgando quem é superior e quem é inferior.

Realmente nos tornamos seres que assumiram uma postura orgulhosa e arrogante.

Uma vez que nos rebelamos contra Deus dessa maneira, nós nos tornamos pecadores perante Deus. Entretanto, sequer percebemos isso e vivemos até hoje com afinco, professando a fé em Deus enquanto segurávamos o coração dentro de nós.

Será que esse estado do nosso coração não impedia Deus de nos colher como o fruto da Sua própria criação, mesmo Ele querendo fazer isso?

É por esse motivo que Deus colocou o fardo dos nossos pecados sobre Jesus e, através do sangue que Jesus ofereceu, Ele nos libertou como sendo seres que foram expiados e perdoados. Ou seja, Ele nos colheu através do sangue de Jesus.

Quão grande é o amor de Deus! Quão imensa é a Sua graça!

O que é mais importante aqui é que o fato de termos sido expiados nos tornou seres que pertencem ao ser que nos expiou, ou seja, ao ser que pagou pelo preço dos nossos pecados.

O nosso coração já não nos pertence mais. Em vez disso, o nosso coração pertence a Deus, que enviou Jesus ao mundo.

Deus colocou um ponto final na postura que tivemos até hoje, acolhendo-nos dentro de uma etapa completamente nova da criação.

Através do nome Messias, agora Deus está vindo até cada um de nós com Sua autoridade e poder, dizendo-nos que nos colheu como o fruto da Sua própria criação.

Deus espera ansiosamente que cada um de nós, assim como Meishu-Sama o fez, regresse ao Paraíso como seres que admitem ter voltado suas costas para Ele e como seres cujos pecados foram expiados.

É dessa maneira que Deus está manifestando Sua vontade a nós e, portanto, nós também precisamos manifestar nossa vontade a Ele.

Será que não precisamos seguir os passos de Meishu-Sama e, junto a tudo o que existe, ofertar perante o Pai, nosso coração que foi expiado e purificado através do sangue expiatório como sendo o fruto da criação de Deus?

Nós, seres humanos, selecionamos os frutos conforme a sua aparência no momento da colheita, mas Deus não faz isso: Ele colhe todo e qualquer coração.

Vamos acreditar nessa bênção, abrir nosso coração fechado e sólido como uma rocha, despedaçando-o, e oferecê-lo sem disfarces, exatamente como ele é, diante do Pai. Se conseguirmos fazer isso, certamente Deus colherá com muita alegria esse coração, como sendo Seu próprio fruto.

Mesmo em relação aos nossos órgãos sensoriais, que são a base do nosso coração, da nossa consciência, vamos oferecê-los a Deus dizendo: “Ó Deus, através do nome Messias, devolvo agora a Vós os órgãos sensoriais, como meus olhos e ouvidos, que utilizei até hoje achando que eram meus. Que Vós os utilizeis como sendo os Vossos órgãos sensoriais, como os Vossos olhos, como os Vossos ouvidos, a fim de concretizar a Vossa vontade”. Será que não precisamos agir dessa maneira, desejando que nossos órgãos sensoriais sejam criados e educados de uma forma ainda mais equilibrada?

Nós ofertamos o dinheiro. O dinheiro representa toda a criação e é algo indispensável para nós.

Por esse motivo, nós, seres humanos, possuímos inúmeros sentimentos pelo dinheiro e pelos valores que são estipulados.

É por isso que, ao ofertarmos o dinheiro através do nome Messias, Deus recebe não somente os nossos pensamentos e sentimentos, mas também os vários tipos de sentimentos que muitas pessoas têm pelo dinheiro, sejam eles positivos ou negativos, acolhendo-os como algo que foi expiado e perdoado.

É dessa maneira que Deus, juntamente ao nosso sonen e respiração, utiliza o dinheiro que representa toda a criação para receber o nosso coração e, ao mesmo tempo, está apoiando o nosso servir na sagrada obra de salvação que salva muitas pessoas.

Somos capazes de servir nessa sagrada obra de salvação porque o nosso verdadeiro corpo pertence ao Paraíso e por sermos o que Meishu-Sama chamou de “habitantes do Paraíso”.

Será que essa não é a razão pela qual Deus uniu os inúmeros pensamentos e sentimentos de toda a humanidade e dos antepassados – nossos antepassados paternos e maternos – aos nossos pensamentos e sentimentos como se eles fossem nossos, consumando com isso a salvação?

Vamos relembrar que, para salvar o planeta e toda a humanidade que vive nele, partimos do Paraíso e fomos enviados à Terra, e vamos regressar ao Paraíso e entregar a Deus tudo o que vemos, ouvimos e sentimos, como sendo a glória da Sua sagrada obra de salvação.

Deus está reconstruindo tudo o que nós ofertamos a Ele em algo completamente novo. Vamos, portanto, servir de todo coração na sagrada obra de criação do futuro como a Igreja que leva consigo o sagrado nome Messias.

Vamos, juntos, determinar isso na nossa expiração e inspiração, inspiração e expiração e nos entregarmos a Deus, através do nome Messias, para que a Sua vontade seja feita.

Muito obrigado.

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