Parabéns pelo Culto do Início da Primavera da Igreja Mundial do Messias, celebrado hoje.

Em relação ao culto de hoje, gostaria de agradecer toda a equipe do Hotel New Otani Osaka, pois, assim como o Culto do Outono celebrado no ano passado, o culto de hoje só pôde ser realizado graças à compreensão e cooperação por parte da equipe do hotel. Expresso aqui, portanto, minha mais sincera gratidão a todos os funcionários do Hotel New Otani Osaka. Muito obrigado.

Com profundo respeito e temor a Deus, eu lhes digo que Deus, o nosso Pai, deu início à criação para dar à luz Seus próprios filhos, realizando mesmo agora, mesmo neste exato instante, uma criação ininterrupta.

Primeiro, Deus deu à luz infinitos filhos espirituais no Paraíso ligados ao sagrado nome Messias, o filho de Deus.

Esses filhos espirituais são filhos de uma Luz gloriosa que brilha intensamente e são unos ao Senhor Deus.

Essa é a nossa origem, a nossa verdadeira essência. A Luz existe dentro de nós.

Deus iniciou a criação nesse Paraíso, fazendo com que cada um de nós, filhos espirituais, se tornassem possuidores de uma consciência. Ele fez com que possuíssemos uma natureza humana única e individual.

Cada uma dessas existências é a figura do término da criação.

Cada um de nós carrega consigo o término da criação.

O término precisa regressar ao início.

Precisamos regressar ao Paraíso inicial, convidando tudo e todos a regressarem conosco.

Isto porque o propósito da criação de Deus é acolher novamente cada um de nós, que somos seres que possuem uma consciência distinta, no Paraíso, que é o ponto de início da criação, e fazer de nós Seus próprios filhos. Ou seja, fazer com que cada um de nós venha a nascer de novo como filhos de Deus.

Entretanto, fomos orgulhosos a ponto de nos tornarmos alguém que comete o equívoco de fazer com que a vida, a consciência e a alma eternas de Deus fossem nossas.

Foi dessa maneira que cometemos o grave erro de tomarmos posse daquilo que pertence a Deus e seria impossível Ele nos receber como Seus filhos se ainda continuássemos sendo pecadores perante Deus.

Entretanto, através da Sua austera autoridade e imensurável amor, Deus determinou que faria com que nós, seres humanos, nos tornássemos Seus filhos e, antes mesmo de dar início à criação, Deus concretizou no Paraíso a sagrada obra de expiar e perdoar os pecados que viríamos a cometer, bem como nos salvar e nos acolher no Paraíso.

Antes de nascermos neste mundo, nós já fomos abençoados com essa graça imensurável no Paraíso.

Deus, a fim de concretizar a Sua vontade, trouxe essa graça à Terra e a compartilhou com cada um de nós porque era preciso preparar o caminho para que Ele pudesse nos acolher no Paraíso original como seres que foram expiados e perdoados.

Para tanto, Deus enviou Jesus ao mundo: eis o que eu penso.

Deus recebeu o sangue expiatório ofertado por Jesus, que Ele mesmo enviou ao mundo, fez com que nos tornássemos seres livres do pecado e preparou o caminho para que pudéssemos nascer de novo como filhos de Deus.

Deus, através do sagrado nome Messias, consumou com Jesus a obra de expiação e ressurreição. Essa obra é o perdão e a salvação para toda a humanidade, sendo também o caminho que leva à vida eterna.

Correspondendo ao sagrado coração de Deus que preparou esse caminho por nós, cada um de nós precisa agradecer a Deus, ao qual Jesus Cristo é uno, dizendo o seguinte: “Ó Deus, o sangue expiatório existe para mim!” Sinto que é dessa maneira que precisamos receber o sangue expiatório em todas as células do nosso corpo.

Enviado por Deus para ser o nosso exemplo e representando todos nós, Meishu-Sama reconheceu os pecados que carregava consigo, acreditou na expiação por Jesus e na ressurreição, recebeu o sangue expiatório em todo o seu corpo e ofereceu a Deus sua vida, consciência e alma.

Ao nascer de novo como o Messias, o filho de Deus, Meishu-Sama finalizou a obra de criação de Deus dentro dele próprio.

Para mim, o fato de Meishu-Sama ter recebido o sangue expiatório e ter nascido de novo como o Messias, comprova a veracidade da sagrada obra que leva à vida eterna, obra essa que Deus consumou com Jesus, e comprova também que essa é uma sagrada obra que precisa ser concretizada dentro de cada ser humano.

Esse Meishu-Sama vive e atua, junto a Jesus Cristo, dentro de cada um de nós e, por assim ser, cada um de nós precisa dizer a Deus o seguinte: “Ó Deus, foi por mim que Meishu-Sama nasceu de novo. Permiti-me, ó Deus, seguir os passos de Meishu-Sama!”

Assim como eu disse há pouco, o perdão que recebemos de Deus no Paraíso existe no centro da nossa consciência.

E não é só isso. Deus, através do sangue expiatório, determinou que perdoaria e libertaria a humanidade – nós que possuímos um corpo físico – do pecado que cometemos.

Meishu-Sama recebeu esse perdão.

Agora, Deus, ao qual Meishu-Sama é uno, está dizendo para cada um de nós o seguinte: “Torne-se uma pessoa que foi perdoada”.

Será que o fato de Deus estar nos dizendo isso não significa que nós cometemos um erro que precisa ser perdoado?

Ao reconhecermos o nosso próprio erro, assim como Meishu-Sama o fez, então, pela primeira vez Deus considerará cada um de nós como seres que foram realmente perdoados.

Deus é o Pai que nos deu a vida, o Pai que nos criou. Para nós, Deus é uma existência importantíssima que está sempre próximo de nós.

Quais sentimentos temos para com Deus, a existência mais importante para todos nós?

Deus está vivo dentro de nós. Ele nos mantém vivos, nos cria e nos educa. Apesar disso, será que não fizemos com que Deus se tornasse uma existência que está em algum lugar distante, fora do nosso ser? Será que não achávamos que Deus é uma existência que não está em união conosco?

Se Deus não estiver vivo, não somos capazes de respirar e mover o nosso corpo, mas, será que pensamos dessa maneira?

Se Deus não estiver vivo, não somos capazes de ver, ouvir, sentir ou até mesmo pensar a respeito de algo, mas, será que pensamos dessa maneira?

Será que não avaliamos a atuação de Deus, definindo o quão forte é a Sua Luz e o quão grande é a Sua força?

Em vez de voltar nosso coração a Deus, será que não rogávamos a Deus conforme nossa própria conveniência e ficávamos especulando o que Deus está pensando?

Meishu-Sama compôs o seguinte salmo:

“Deus é o Soberano do Universo. / Ele perdoa qualquer tipo de pecado. / E também pune todos eles!”

Nele, Meishu-Sama está nos dizendo que Deus é o único com autoridade para julgar. Apesar disso, será que não julgamos a bondade e a maldade de outras pessoas através dos nossos gostos e critérios? Não decidimos o que é superior e o que é inferior? Não dizemos que somos melhores do que determinada pessoa, justificando nossa superioridade ou até mesmo nos rebaixando com relação ao próximo?

Embora Deus esteja nos governando dentro de nós como um Rei, será que não achávamos que nós mesmos éramos reis?

Em vez de apenas concluir essas atitudes simplesmente como uma opinião generalizada, primeiramente, devemos fazer esses questionamentos, não ao próximo, mas sim, a nós mesmos.

Como nós não conseguimos ver Deus e, também, não conseguimos escutar a Sua voz, fizemos pouco caso de Deus e nos tornamos arrogantes. É por isso que nós precisamos reconhecer que cometemos um terrível desrespeito para com Deus, que cometemos um grande erro.

Mesmo que digamos que reconhecemos isso, Deus jamais será enganado com o que é dito apenas da boca para fora.

Deus conhece os nossos pensamentos e sentimentos mais profundos e íntimos.

E esse Deus não nos abandona. Pelo contrário, Ele disse que nos julgará e está pacientemente esperando pelo nosso regresso.

Meishu-Sama compôs o seguinte salmo:

“Vós, ó Deus, amais aqueles / Que são honestos / E concedeis abundantes bênçãos a eles!”

Por não haver a necessidade de ocultarmos algo de Deus, acho que o melhor a ser feito é, com coragem, abrir o nosso coração e, com o sentimento de estarmos entregando tudo na mão de Deus, declarar nossos erros com honestidade. Se assim o fizermos, Deus ficará alegre.

Todavia, não somos nós quem determina se agimos com honestidade ou não. Quem determina isso é Deus.

Se Deus determinar que somos honestos, Ele irá nos dizer: “Eu perdoei o teu pecado”.

Ao mesmo tempo, Ele nos acolherá no Paraíso, permitindo que nós O chamemos de Pai.

E essa alegria é uma alegria insubstituível e é a salvação.

Será que Deus não está fazendo todo esse esforço por nós, querendo que saboreemos uma pequena parcela dessa alegria?

Hoje, a graça de Deus envolve todo o planeta Terra. Essa Luz e força preenchem completamente tudo o que existe.

Estamos sendo acolhidos dentro de um novo mundo que foi ressuscitado e é governado por Deus.

Eis o porquê de nós podermos ter colocado um ponto final em tudo o que realizamos até hoje.

Vamos, cada um de nós, receber o perdão de Deus, regressar ao Paraíso como seres que foram expiados e purificados, e, como seres ligados à Igreja que leva consigo o sagrado nome Messias, vamos servir na sagrada obra de criação de um novo futuro, obra essa que o Senhor Deus está avançando, por meio do nosso sonen e respiração!

Mesmo dizendo “cada um de nós”, por sermos a soma total de nossos inúmeros antepassados, assim como Meishu-Sama afirmou em suas Sagradas Palavras, dentro de cada um de nós, junto a toda a criação, existe tudo o que foi realizado pela humanidade até hoje.

Assim sendo, se um único indivíduo for capaz de corresponder à vontade do Senhor Deus, não há margem de erro que isso se tornará uma grandiosa salvação para toda a humanidade.

Imbuídos dessa convicção e esperança, quero avançar junto aos senhores, com passos fortes, rumo à Cerimônia Especial de Comemoração do Nascimento do Messias que será realizada no próximo dia 15 de junho.

Em nome do Messias, atribuo toda a glória ao Senhor Deus que nos permite servi-Lo dessa maneira.

Muito obrigado.

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