Culto da Primavera
3 de abril de 2022

 
Sagradas Palavras de Meishu-Sama

 
“Removendo o medo”

Como eu sempre digo, nosso objetivo é salvar a humanidade. Salvar a humanidade, em suma, é remover todo tipo de medo da sociedade humana. Não é necessário dizer que nossos maiores medos são os da doença, pobreza e conflito.

Entre esses três, o medo da doença deve ser o maior. Nada é mais ameaçador para o ser humano do que a doença. Não importa quem sejam, vocês não conseguem escapar dessa ansiedade por toda a sua vida. Embora o segundo maior medo que temos seja a pobreza, a sua causa geralmente é a doença, como todos sabem. Por mais que a cultura avance, o medo da doença nunca diminui. Pelo contrário, digo que isso parece estar crescendo. Uma vez que as pessoas creem que os germes são a causa da maioria das doenças, têm um intenso medo de germes, algo que as pessoas do passado não tinham. Como o medo de germes é muito forte, vejam o que fazemos: nós fazemos exames médicos regulares, tomamos vacinas, fazemos exames de raio X e assim por diante. Para prevenir doenças, nós dispomos de instalações como centros de saúde, clínicas e hospitais públicos e privados em todo o país, onde quer que estejamos. Eu digo que isso é uma demasia. Apenas pensem a respeito das despesas e esforços que são destinados a essas instalações. Esses são tantos que são quase imensuráveis. O povo, além disso, deve estar arcando com um grande fardo para manter essas instalações.

Deixem-me agora falar a respeito do medo da pobreza. A sua causa principal, como escrevi anteriormente, é a doença. Quando um indivíduo fica doente, o gasto com despesas médicas que a pessoa precisa pagar é enorme. Algumas até precisam deixar seus empregos por causa disso. Quando os chefes de família que são o seu ganha-pão ficam doentes e, especialmente, no infeliz caso de eles morrerem por causa disso, os que ficarem de luto enfrentarão uma situação terrível. Suspeito que a razão pela qual o índice de criminalidade aumentou drasticamente depois da Segunda Guerra Mundial também esteja em algum lugar aqui. Quero dizer, é claro que a própria guerra deve ter sido uma das maiores razões pelas quais o índice de criminalidade aumentou, mas temos que considerar que, embora os danos causados pela guerra sejam temporários, os danos causados pela doença são duradouros e os mais graves.

A seguir vem o medo da guerra. Acho que todos estão bem cientes do quão angustiante é a guerra, especialmente dada a situação que toda a humanidade está enfrentando agora. A tensão entre os Estados Unidos e a União Soviética está tão alta que uma guerra pode estourar a qualquer momento. Nos dias e época atuais em que aterrorizantes bombas atômicas surgiram, alguns especialistas dizem que se a Terceira Guerra Mundial estourasse, a humanidade inevitavelmente pereceria. Oh, quão temível é a guerra para a humanidade!

Agora, solucionar os três maiores medos mencionados acima é uma enorme tarefa que foi apresentada à humanidade. Ninguém consegue negar que, até hoje, a humanidade viveu em um mundo onde o sofrimento nunca termina. Mas, se realmente Deus existe, o amor de Deus não deve permitir que um mundo como esse dure mais.

Uma era de sofrimento como essa deve terminar agora, e um maravilhoso Paraíso Terrestre deve nascer. Nós, que acima de tudo estamos firmemente convencidos disso, avançamos com coração e mente inabaláveis. Jesus Cristo também profetizou que o Céu estava próximo: este Paraíso Terrestre deve ser a mesma coisa.

Minha conclusão é a seguinte: a verdadeira missão da religião é solucionar os três principais medos que eu abordei aqui. Eu tenho uma forte crença nisso.

Jornal Luz, N.º 44, 7 de janeiro de 1950

 
Bíblia

 
Hebreus 2 (NVI-PT)

Por isso é preciso que prestemos maior atenção ao que temos ouvido, para que jamais nos desviemos. Porque, se a mensagem transmitida por anjos provou a sua firmeza, e toda transgressão e desobediência recebeu a devida punição, como escaparemos, se negligenciarmos tão grande salvação? Esta salvação, primeiramente anunciada pelo Senhor, foi-nos confirmada pelos que a ouviram. Deus também deu testemunho dela por meio de sinais, maravilhas, diversos milagres e dons do Espírito Santo distribuídos de acordo com a sua vontade.

Não foi a anjos que ele sujeitou o mundo que há de vir, a respeito do qual estamos falando, mas alguém em certo lugar testemunhou, dizendo:

“Que é o homem, para que

    com ele te importes?

E o filho do homem,

    para que com ele te preocupes?

Tu o fizeste um pouco menor

    do que os anjos

e o coroaste de glória e de honra;

tudo sujeitaste debaixo

    dos seus pés”.

Ao lhe sujeitar todas as coisas, nada deixou que não lhe estivesse sujeito. Agora, porém, ainda não vemos que todas as coisas lhe estejam sujeitas. Vemos, todavia, aquele que por um pouco foi feito menor do que os anjos, Jesus, coroado de honra e de glória por ter sofrido a morte, para que, pela graça de Deus, em favor de todos, experimentasse a morte.

Ao levar muitos filhos à glória, convinha que Deus, por causa de quem e por meio de quem tudo existe, tornasse perfeito, mediante o sofrimento, o autor da salvação deles. Ora, tanto o que santifica quanto os que são santificados provêm de um só. Por isso Jesus não se envergonha de chamá-los irmãos. Ele diz:

“Proclamarei o teu nome

    a meus irmãos;

na assembleia te louvarei”.

E também:

“Nele porei

    a minha confiança”.

Novamente ele diz:

“Aqui estou eu com os filhos

    que Deus me deu”.

Portanto, visto que os filhos são pessoas de carne e sangue, ele também participou dessa condição humana, para que, por sua morte, derrotasse aquele que tem o poder da morte, isto é, o Diabo, e libertasse aqueles que durante toda a vida estiveram escravizados pelo medo da morte. Pois é claro que não é a anjos que ele ajuda, mas aos descendentes de Abraão. Por essa razão era necessário que ele se tornasse semelhante a seus irmãos em todos os aspectos, para se tornar sumo sacerdote misericordioso e fiel com relação a Deus, e fazer propiciação pelos pecados do povo. Porque, tendo em vista o que ele mesmo sofreu quando tentado, ele é capaz de socorrer aqueles que também estão sendo tentados.

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