Versão em PDF: “A felicidade nos é prometida” por Masaaki-Sama
Boa tarde!
Vida e saúde são coisas importantes para nós, não são?
Acerca disso, existe a sua própria vida e saúde, como também existe a vida e a saúde das pessoas ao nosso redor. Como todos sabem, minha mãe também está acamada agora, mas a vida e a saúde de cada pessoa é, para nós, algo realmente muito importante, não é?
Meishu-Sama compôs o seguinte salmo:
“Nada é mais precioso do que a vida neste mundo. / Eu me agarro a ela desesperadamente / Para que a minha vida possa se estender.”
Nele, Meishu-Sama enfatiza a importância da vida e da saúde. Em prol disso, existia o Johrei, certo? O Johrei. Foi com os milagres do Johrei que ele encarou questões relacionadas à vida e à saúde.
Tivemos muitos milagres enquanto Meishu-Sama esteve vivo aqui na Terra, não é? Foram muitos milagres, como a cura de uma doença considerada incurável e outros mais.
Porém, foi em meio a esse cenário que o próprio Meishu-Sama, em seu último ano de vida terrena, adoeceu devido a um derrame cerebral hemorrágico que, em outras palavras, é uma doença. E, apesar das orações feitas por todos os membros – os membros provavelmente não imaginavam que Meishu-Sama morreria – ele ascendeu aos céus dez meses depois de adoecer devido ao derrame cerebral hemorrágico.
Mas, na verdade, após Meishu-Sama ter recebido a purificação do derrame cerebral hemorrágico, ele disse muitas coisas que eram importantíssimas para nós. O centro delas é o nascer de novo como o Messias: o nascimento do Messias. Meishu-Sama sentiu isso e mostrou a importância desse acontecimento para nós, os membros, através da Cerimônia Provisória da Comemoração do Nascimento do Messias.
Porém, uma vez que Meishu-Sama ascendeu aos céus, ficou muito difícil para nós compreender assuntos como o nascer de novo como o Messias e muitas outras coisas importantes que ele disse sobre o Johrei em seu último ano de vida terrena. Além do mais, existia uma parte de nós que queria continuar fazendo da maneira como havia sido feito até então e, por fim, depois da ascensão de Meishu-Sama, de fato, viemos até hoje focando exclusivamente os milagres pelo Johrei. Foi isso, não foi?
É obvio que realmente houve muitos milagres através do Johrei após a ascensão de Meishu-Sama. E isso é motivo para ficarmos realmente contentes, não é?
No entanto, ao mesmo tempo também houve casos em que não aconteceu uma melhora por mais que o Johrei fosse ministrado, casos em que a doença não foi curada e muitas pessoas até acabaram morrendo dessa maneira. Isso é um fato.
Quanto a esse fato, nós, independentemente de termos agido de forma proposital ou não, talvez tenhamos desviado nossos olhos dessa realidade.
Ou, quando a purificação dificilmente apresentava melhoras, dizíamos que isso era motivado pela falta de Johrei, pela falta de fé, pela falta de gratidão, pela falta de donativo ou pela falta de alguma coisa. Era assim que, se nos esforçássemos para praticar algo e houvesse melhoras, dizíamos: “Ah, foi porque agradecemos; foi porque fizemos a prática da gratidão”. Por outro lado, se piorasse, dizíamos: “Será que está faltando algo?” Foi esse o caminho que nós trilhamos até hoje, oscilando entre a alegria e a tristeza.
Se houvesse melhoras, nós nos alegrávamos. Porém, sempre carregávamos conosco a insegurança de que isso poderia piorar novamente, que poderia estar faltando algo, que era necessário praticar mais ou que poderia haver algo de errado em nossas atitudes. Era um caminho sem escapatória como esse.
Mas, quando fundou a nossa religião, Meishu-Sama disse claramente que queria pôr um fim nessa fé. Ele disse que mais e mais pessoas morrerão enquanto seus pecados são removidos e que isso não é motivo para risos.
Em qualquer religião, quando uma pessoa adoece, ela escuta que lhe falta fé ou que lhe falta fazer donativo, entre outras coisas. Só que mais e mais pessoas morrem enquanto escutam coisas como essas. Meishu-Sama apontou o quanto isso é estranho, não apontou? Ele apontou que, embora, na verdade, uma grandiosa Luz já tenha surgido, é estranho a humanidade estar sofrendo por causa de uma coisa como essa, não apontou? Apesar de ele ter fundado a nossa religião, estávamos completamente sem rumo neste mundo que Meishu-Sama afirmou ser estranho. Vagueávamos sem rumo em um caminho de trevas.
A própria saúde melhorar ou piorar; oscilar entre alegrias e tristezas. Estávamos imersos nesse mundo, trilhando um caminho de trevas sem salvação.
No entanto, Meishu-Sama sentiu compaixão por nós, olhou por nós, e está tentando confiar a nós agora, através de Kyoshu-Sama, o caminho da verdadeira vida, o caminho da verdadeira salvação.
Então, que caminho seria esse? Esse caminho é o caminho da vida eterna que considerávamos ser algo exclusivo de Meishu-Sama, um caminho que praticamente não foi focado até hoje, ou seja, o caminho que leva ao nascer de novo como o Messias. Trilhar esse caminho é algo que, na verdade, também está sendo imposto a todos nós: é isso o que Kyoshu-Sama está nos mostrando.
No momento em que anunciou o nascimento do Messias, Meishu-Sama afirmou que isso era um “milagre acima de qualquer milagre”. Assim sendo, por se tratar de um milagre acima de qualquer milagre, podemos pensar que, naturalmente, Meishu-Sama ficaria saudável, pois haveria uma recuperação física da purificação do derrame cerebral hemorrágico, mas, como todos sabem, isso não aconteceu.
Pelo contrário, ele acabou falecendo dez meses depois de ter sofrido o derrame cerebral hemorrágico; ele acabou falecendo em meio ao sofrimento e à dor do derrame cerebral hemorrágico. Mas Meishu-Sama afirmou que o nascimento do Messias era um milagre acima de qualquer milagre.
O que isso significa? Bem, primeiro nós vivenciamos a cura de uma doença física. Isso foi um milagre. Trata-se do milagre que prolonga a vida humana, que prolonga a vida; o milagre da cura de uma doença que talvez levasse à morte.
Mas Meishu-Sama nos revelou que, além do milagre que prolonga a vida humana, existe um milagre ainda mais magnífico, que existe o milagre pelo qual é possível adquirir a vida eterna. E ele nos mostrou isso ao afirmar que era “um milagre acima de qualquer milagre”.
Primeiro, nós adentramos o caminho de Deus ao nos depararmos com um milagre físico. Mas Meishu-Sama nos revelou que, além do milagre que prolonga a vida e melhora a saúde neste mundo, existe o milagre que leva à vida eterna, e que isso era um milagre acima de qualquer milagre. Meishu-Sama nos mostrou que, mesmo que haja a morte por doença, esse milagre acima de qualquer milagre foi preparado por Deus para qualquer pessoa.
Em relação a esse milagre que é a vida eterna, talvez nós pensemos: “Isso é algo que Meishu-Sama disse repentinamente em seu último ano de vida terrena”. Mas não, não é isso, pois, na verdade, Meishu-Sama vinha falando a respeito disso há muito tempo.
Exemplificando, Meishu-Sama escreveu o seguinte no prefácio do livro Criação da Civilização, que ele próprio considerava ser um livro extremante importante:
No Juízo Final, pecadores de pecados graves perecerão e pecadores de pecados não tão graves serão salvos. Aqueles que acreditam nisso vão obter a vida eterna e sobreviverão como habitantes do Paraíso Terrestre que está por vir.
Está escrito “vão obter a vida eterna”, viu! Aqui, o uso da palavra “obter” implica, no mínimo, que é uma vida diferente da sensação que temos agora em relação à vida. Quando ouvimos falar sobre a vida eterna, naturalmente pensamos tratar-se de uma eternidade da situação que vivemos agora por meio da reencarnação. Achamos que isso é a vida eterna, não achamos? Mas, com isso, não obtemos nada.
Meishu-Sama está afirmando que nós precisamos obter a vida eterna. Bem, na verdade, não somos nós quem a obtém, pois Deus está vindo até nós para nos obter, certo? Mas, de qualquer maneira, Meishu-Sama está nos ordenando a obtê-la. É por isso que, no mínimo, Meishu-Sama está falando de uma vida diferente da sensação que temos agora em relação à vida.
O anúncio do nascimento do Messias foi feito em 1954. O prefácio de Criação da Civilização foi escrito em 1952. Ambos falam da vida eterna, não é? Mas voltemos o relógio do tempo até o dia 1º de janeiro de 1935, o dia em que a nossa religião foi fundada. Nesse dia, Meishu-Sama disse o seguinte.
É exatamente como um casal que se formará de agora em diante. O Oriente, que é o noivo, e o Ocidente, que é a noiva, vão se casar e nascerá uma criança. Essa criança é a verdadeira civilização, o mundo de Miroku, o Paraíso Terrestre que a humanidade tanto espera. A força para avançar o grandioso projeto de fazer com que essa criança venha a nascer é o poder de Kannon. Foi isso o que ele disse (“A construção do mundo da grande Luz Divina”, 1º de janeiro de 1935).
Todavia, Kannon se tornou Messias e, portanto, já não é mais através do poder de Kannon, mas sim, através do poder do Messias que o noivo e a noiva se casarão, dando à luz um filho. Foi isso o que Meishu-Sama nos disse.
Em relação ao sentido das palavras “a criança que nasceu é o Paraíso Terrestre”, na verdade, é muito difícil compreender facilmente isso. No entanto, Meishu-Sama disse que uma criança nascerá. E ele disse que quem avançaria o grandioso projeto de fazer com que essa criança venha a nascer era ele. Meishu-Sama disse isso no dia em que ele fundou a nossa religião.
Ele disse que a sua própria missão era avançar, através do poder do Messias, o projeto de fazer com que essa criança venha a nascer e, na prática, foi isso o que Meishu-Sama concretizou com o seu próprio corpo, não foi?
Dentro do seu corpo, havia duas existências que eram exatamente como um casal que se casariam e dariam à luz um filho. Se esse filho não tivesse nascido, ele não conseguiria dizer que “o Messias nasceu” em 1954.
É por isso que Meishu-Sama concretizou com seu próprio corpo, antes de ascender aos céus, o que ele havia dito no dia em que fundou a nossa religião. Isso é muito sério. Uma vez que ele disse que a criança que nasceria seria o Paraíso Terrestre, definitivamente, Meishu-Sama é o protótipo do Paraíso Terrestre.
Assim sendo, nascer de novo como o Messias e obter a vida eterna não é algo que Meishu-Sama falou de forma repentina em seu último ano de vida terrena, muito menos, algo que inverte tudo o que ele havia dito até então.
Na verdade, ele já havia mencionado a vida eterna, que é o nascer de novo como filho de Deus. Ele disse isso desde o dia em que ele fundou a nossa religião.
Então, quando lemos as Sagradas Palavras com a conclusão final de Meishu-Sama a respeito de obter a vida eterna e o nascer de novo como Messias, as Sagradas Palavras de Meishu-Sama realmente ganham vida.
Afinal, uma vez que a conclusão das Sagradas Palavras de Meishu-Sama, a conclusão da vida de Meishu-Sama, é o nascer de novo como o Messias e obter a vida eterna, então, isso precisa transpassar por tudo o que Meishu-Sama disse, não precisa?
Se os senhores lerem as Sagradas Palavras de Meishu-Sama ou tiverem contato com as realizações de Meishu-Sama com isso em mente, serão capazes de perceber aquilo que não haviam percebido até hoje. Afinal, “obter a vida eterna” é uma expressão muito séria! Existe uma vida para ser obtida que é diferente da vida que os senhores possuem agora.
É dessa maneira que, se sentirmos: “É verdade! Obter a vida eterna! É isso!”, talvez surja em nós o seguinte pensamento: “Mas eu li as Sagradas Palavras até hoje e sequer havia pensado nisso…”.
Então, a pergunta que vem à mente é: “Por que não havíamos percebido isso até hoje?” É porque nós estávamos lendo as Sagradas Palavras de Meishu-Sama tendo como ângulo de visão, como elemento principal, a saúde humana e a vida humana. É por isso que não conseguíamos compreender de forma alguma. Por mais que leiamos as Sagradas Palavras de Meishu-Sama, os ensinamentos, se as lermos com olhos que visam a própria saúde e buscam atender à própria conveniência, de forma alguma conseguiremos compreendê-las.
Existe uma diferença muito grande entre tentar compreender todas as Sagradas Palavras de Meishu-Sama tendo como foco principal a sua própria conveniência, e tentar compreendê-las tendo como base a vida eterna, que é o nascer de novo como Messias.
É dessa maneira que certamente existe uma lógica que transpassa por todas as Sagradas Palavras de Meishu-Sama. Só que, em seu último ano de vida terrena, principalmente após ter recebido a purificação do derrame cerebral hemorrágico, Meishu-Sama passou a inserir o núcleo de tudo o que ele quis transmitir para nós.
Assim como mencionei no Culto do Início da Primavera, realizado recentemente, primeiramente temos a questão sobre o Johrei. Meishu-Sama disse: “Eu descobri um novo Johrei através do sonen”. Ele também disse que o Johrei já não era mais tão importante, que, de agora em diante, seria a era do sonen, e que ele faria tudo por meio das palavras e do sonen. Ele disse tudo isso.
Além do mais, o que me levou a pensar que Meishu-Sama tinha um sentimento como esse depois de ele ter recebido a purificação do derrame cerebral hemorrágico, foi o fato de Meishu-Sama ter sentido o quão grande era o sofrimento gerado pelo aprimoramento para nascer de novo como o Messias, até chegando muitas vezes a sentir vontade de se suicidar. Meishu-Sama havia dito coisas como essas aos servidores mais próximos. Isso gera surpresa, não é mesmo?
Vendo a partir da minha percepção, geralmente achávamos que Meishu-Sama foi alguém que trilhou com convicção o glorioso caminho do nascer de novo como o Messias, tornou-se um só com Deus e chegou diretamente ao nascer de novo. Mas, na verdade, havia o que pode ser considerado um grande conflito dentro dele. O aprimoramento que Deus lhe deu era tão rigoroso que ele chegou a pensar em se suicidar. E ele pensou isso várias vezes. E ele disse que não se tornaria o Messias se não ultrapassasse esse aprimoramento.
O fato de ele ter pensado em se suicidar é, em uma forma mais simples de se dizer, o desejo de querer fugir de alguma forma. Se possível, ele queria fugir do que vinha de Deus; ele achava que a morte seria um alívio. Meishu-Sama chegou a pensar em coisas como essas.
Em relação a essa questão referente ao Messias, existe mais uma pessoa que saboreou sofrimentos que a fizeram sentir vontade de que queria fugir deles. Quem é essa pessoa? Não é outro senão Jesus Cristo, certo?
Jesus Cristo veio ao mundo dois mil anos atrás, realizou inúmeros feitos enquanto esteve na Terra e, por fim, chegou a sua hora. Com a chegada do momento em que ele viria a ser crucificado, ocorreu, um pouco antes, um famoso episódio conhecido como a última ceia – a última refeição que Jesus fez com os Doze Apóstolos. Existem muitas obras que retratam esse momento: a última ceia.
Naquela ocasião, Jesus disse aos Doze Apóstolos que um deles iria traí-lo. Com isso, os apóstolos que estavam próximos a Jesus perguntaram quem seria o traidor. Esta passagem é retratada de forma diferente dependendo de qual evangelho é lido, mas, em todo caso, Jesus disse que pegaria um determinado alimento – imagino que esse alimento seja um pão – e, depois de molhar esse alimento, o entregaria a alguém que seria quem o trairia.
Então, Jesus molhou o pão em algo, que provavelmente tenha sido azeite de oliva, e o entregou a uma determinada pessoa. Essa pessoa, como todos devem saber, é Judas Iscariotes, que é considerado aquele que traiu Jesus Cristo, não é?
Jesus, naquele momento, disse para Judas que ele fizesse logo o que iria fazer. Nenhum dos outros discípulos entendeu o que Jesus quis dizer. No entanto, Judas, por saber que pouco tempo depois ele trairia Jesus, saiu do local após escutar essas palavras e foi até onde estavam as pessoas que queriam capturar Jesus, a fim de ensinar a elas onde Jesus estava.
Diga-se de passagem, a má fama caiu sobre Judas, mas, na verdade, naquela época os judeus sofriam a pressão política do império romano e, em meio a essas circunstâncias, Judas pensou que, mesmo que Jesus fosse encurralado, por ser uma pessoa extraordinária, faria algo sobrenatural e traria de volta o Reino de Israel ao povo judeu. Antes de mais nada, “Messias” significava a existência que traria de volta o reino para o povo de Israel.
Judas sequer havia pensado que poderia acontecer o que aconteceu, ou seja, que Jesus realmente fosse capturado e crucificado. Mas, no final das contas, foi em troca de 30 moedas de prata que ele, Judas, ensinou o local onde Jesus estava para aqueles que queriam capturá-lo.
Bem, voltando ao que eu estava falando, Judas saiu do local onde aconteceu a última ceia. Jesus, ciente de que a sua hora estava se aproximando, saiu do local e se dirigiu até onde ele seria capturado. No entanto, durante o percurso, Jesus começou a sentir sofrimento em seu coração.
Jesus, naturalmente, estava ciente da sua própria missão, ou seja, ciente de que ele teria que oferecer seu próprio sangue para que os pecados da humanidade fossem expiados. Apesar disso, ele sofreu muito. Antes de mais nada, ele seria crucificado, certo? Por mais que se pense a respeito disso, ter as mãos e os pés pregados na cruz deve ser motivo de muito medo.
Está registrado que, naquele momento, Jesus disse aos seus discípulos que a tristeza que ele sentia era tão grande que seria capaz de matá-lo. Embora estivesse ciente da sua missão, ele sofreu só de imaginar a provação que enfrentaria com a cruz. E ele sofreu a ponto de querer morrer. Foi isso o que ele sentiu.
Então, naquele momento Jesus orou a Deus. Jesus claramente disse o seguinte: “Pai, tudo é possível para Vós. Peço que afastes de mim este cálice”. Aqui, acredito que o termo “cálice” significa o fato de ele vir a ser crucificado. Em seguida, Jesus disse: “Contudo, que seja feita a Vossa vontade, e não a minha”.
Foi dessa maneira que Jesus orou por três vezes.
Ele compreendia a sua própria missão; compreendia o que ele precisava fazer. No entanto, orou a Deus rogando para que, se possível, Ele o afastasse desse cálice.
Por fim, no entanto, Jesus disse: “Se não for possível afastar de mim este cálice sem que eu o beba, faça-se a Vossa vontade”.
Está descrito que Jesus suou sangue enquanto orava. Parece que esse fenômeno pode ocorrer quando a pessoa é colocada em uma situação de extremo estresse.
Jesus foi colocado na cruz pelo bem da humanidade. Talvez achássemos que a sua entrega pela humanidade tivesse sido facilmente aceita por ele, mas, assim como aconteceu com Meishu-Sama, não foi assim tão fácil. Já que Jesus orou a Deus pedindo claramente que, se possível, queria ser retirado daquele sofrimento, então, Jesus também queria realmente ter fugido.
Então, por que ele não fugiu? Bem, Jesus era alguém que poderia fazer coisas como caminhar sobre as águas e, portanto, ele poderia fugir facilmente. Logo, por que ele não fugiu? Ele não fugiu para expiar os pecados de toda a humanidade através do seu sangue.
Antes do sacrifício de Jesus, as pessoas rogavam a Deus pelo perdão dos pecados ofertando o sangue de animais, como era feito em inúmeras culturas. Mas isso já não era mais o suficiente e, no final das contas, Deus exigiu que fosse ofertado o sangue de Jesus, o sangue do filho de Deus. E foi através desse sangue que Ele perdoou os pecados da humanidade.
Ou seja, foi por esse motivo. Foi para cumprir sua missão que Jesus não fugiu, embora realmente ele quisesse fugir.
Então, isso significa que Jesus não fugiu pelo bem de toda a humanidade, por todos nós, por mim e pelo bem de cada um dos senhores.
Agora, o que aconteceu com Meishu-Sama? Ele sofreu a ponto de pensar em se suicidar. Por que ele não fugiu?
Isso foi pelo bem de toda a humanidade também. Jesus evidentemente expiou o pecado de toda a humanidade na cruz. Só que, depois de Jesus, Meishu-Sama não poderia fugir, pois ele tinha que deixar para a humanidade o caminho que leva ao nascer de novo como filhos de Deus: o verdadeiro desejo de Deus para com todos os seres humanos.
Caso ele tivesse pensado somente em si, acho que ele poderia ter fugido. Mas Meishu-Sama não fugiu em prol de toda a humanidade. Ele fez isso por todos nós, por mim e por cada um dos senhores.
Bem, para quem é a Cerimônia Especial de Comemoração do Nascimento do Messias?
A resposta é que ela é para toda a humanidade, para nós, para mim e para cada um dos senhores. A cerimônia especial não é apenas um evento que será realizado pela Igreja.
Afinal, Jesus foi crucificado, mas ele não pereceu, certo? Ele ressuscitou, não ressuscitou? Ou seja, tudo se resume em vocês acreditarem nisso ou não.
Jesus foi ressuscitado e isso significa que alguém o ressuscitou. Esse alguém é Deus. Meishu-Sama nasceu de novo, e isso significa que alguém deu à luz ele. Esse alguém é Deus.
É fácil aceitarmos a existência de Meishu-Sama. Mas acho que existe uma parte de nós que não aceita a existência de Jesus, dizendo o seguinte: “Não foi Jesus que foi grande, mas sim, Deus. Deus foi grande porque Ele fez com que Jesus ressuscitasse”.
Conseguimos aceitar Meishu-Sama já que somos seguidores de Meishu-Sama. Mas, quando se trata de Jesus, por dizer: “Deus ressuscitou Jesus. Como Deus é grandioso!”, talvez exista dentro de nós uma postura que evita aceitar diretamente a existência de Jesus, que expiou nossos pecados e sofreu tanto por nós.
Jesus e Meishu-Sama lutaram por nós sem fugir, apesar de terem tido pensamentos realmente dolorosos. Acho que é uma falta de respeito não encarar de frente Jesus e Meishu-Sama, não é mesmo? Afinal, foram os dois que abriram o caminho para nós.
Naturalmente, temos a alternativa de não aceitar Jesus. Mas isso seria o mesmo que considerar que é ridículo celebrar o Natal, enfeitar guirlandas e a árvore de Natal. Isso significaria considerar toda a cultura ocidental, sua música e arte como algo ridículo.
Então, já que Jesus e Meishu-Sama não fugiram e lutaram por nós, acho que precisamos participar da Cerimônia Especial de Comemoração do Nascimento do Messias com o sentimento de aceitá-los e encará-los de frente. Eis o que eu penso.
Senhores, a Cerimônia Especial de Comemoração do Nascimento do Messias acontecerá uma única vez; ela não acontecerá nem antes nem depois.
Não adianta, no dia 16 de junho, pensar: “Eu podia ter feito mais…”. A Cerimônia Provisória da Comemoração do Nascimento do Messias aconteceu em 15 de junho de 1954. Ela aconteceu uma única vez. A Cerimônia Especial de Comemoração do Nascimento do Messias acontecerá uma única vez na história, em 15 de junho de 2022. Acho que seria uma pena pensar, no dia 16 de junho, que poderia ter feito isso ou aquilo, que poderia ter feito mais, não seria?
Ficamos somente pensando se participaremos ou não da Cerimônia Especial de Comemoração do Nascimento do Messias. É assim que estamos pensando apenas em nós, mas a Cerimônia Especial de Comemoração do Nascimento do Messias não é somente para nós.
Todos aqueles que participaram da Cerimônia Provisória da Comemoração do Nascimento do Messias, há 68 anos, pensavam que, por ser provisória, um dia, certamente a verdadeira cerimônia seria realizada.
Nós temos a responsabilidade de receber o sentimento dessas pessoas, também. Nós, que vivemos o momento atual, temos a responsabilidade de receber em nós o sentimento dessas pessoas e participar da Cerimônia Especial de Comemoração do Nascimento do Messias, que acontecerá uma única vez.
As pessoas que viverão daqui a 10, 20, 50, 100 ou 200 anos, dirão: “Ah, pessoas participaram da Cerimônia Especial de Comemoração do Nascimento do Messias”. Essas pessoas do futuro não conseguirão participar da Cerimônia Especial de Comemoração do Nascimento do Messias. Então, temos que receber também todo o sentimento dessas pessoas e representá-las ao participar da Cerimônia Especial de Comemoração do Nascimento do Messias.
Bem, pensando dessa maneira, realmente pode parecer que essa nossa missão seja muito pesada. Ela é pesada, mas, no mínimo, temos que pensar sobre o que eu falei hoje a respeito de Meishu-Sama. Como vocês aceitam a existência de Meishu-Sama? O mesmo acontece em relação a Jesus. Como vocês aceitam a existência de Jesus? Vocês precisam, no mínimo, resolver claramente essa questão e participar no dia 15 de junho.
O que nos foi informado agora é, de fato, o único caminho verdadeiro. Portanto, nós que fomos informados sobre isso temos uma responsabilidade imensa.
Por assim ser, acho que seria magnífico se os senhores conseguirem, na medida do possível, informar e compartilhar com as pessoas ao seu redor o verdadeiro caminho da vida, o verdadeiro caminho da salvação.
Ao mesmo tempo em que digo para informar às pessoas, isso não se limita somente às pessoas ao redor de vocês. Vejam a situação mundial atual. [Nota do editor: o Masaaki-Sama transmitiu estas Sagradas Palavras uma semana após a Rússia ter invadido a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022.] Essas muitas posturas da humanidade, na verdade, estão caindo sobre cada um de nós, agora.
Temos a situação atual do mundo, certo? Essas inúmeras posturas que se manifestam atualmente, na verdade, são tudo o que está caindo sobre cada um de nós agora. É por isso que isso está sendo mostrado para nós através dos noticiários e outros meios. O que acontece agora não é um problema alheio.
É claro que tudo isso, tanto o que vemos nos noticiários como tudo o que acontece ao nosso redor, é algo que está caindo sobre nós, sobre cada um de nós. Ou seja, é tudo o que a humanidade acumulou e deixou para nós até hoje. É por isso que acontecem inúmeras coisas ao nosso redor e muitas ações são mostradas a nós através dos noticiários.
Por que isso está sendo mostrado para nós pelos noticiários? É porque todas as ações da humanidade estão caindo sobre nós, sobre cada um de nós.
No entanto, não é por isso que podemos dizer que somos capazes de fazer algo em relação a essa situação do mundo com nossas próprias forças, pois, naturalmente, somos impotentes. Só que há algo que, no mínimo, precisamos fazer ao presenciar isso.
O que seria isso? Vejamos: vários sentimentos e pensamentos surgem em nosso coração quando vemos os problemas ao nosso redor ou quando olhamos para a situação mundial atual. Sentimos ansiedade, julgamos se está certo ou errado, enfim, inúmeros sentimentos vêm à tona, não vêm?
Mas Meishu-Sama disse que a Luz que remove os pecados surgiu. Ao escutarmos “a Luz que remove os pecados”, talvez não aceitemos essas palavras com muita clareza, pensando vagamente a respeito delas, mas a Luz que remove os pecados é a Luz do perdão! Remover significa ocasionar o desaparecimento e, portanto, é a Luz do Perdão! Ou seja, é a Luz que nos diz: “Eu te perdoo”. Essa Luz existe em nós; ela veio até nós.
Além disso, existe a vida eterna. Nós já adentramos o caminho pelo qual obteremos a vida eterna, certo? Isso significa que diante de nós está a Luz que nos diz: “Vou deixar você vivo”, “Não vou deixar que você morra, mas que viva” e “Eu te perdoo e vou deixar você vivo”. É essa Luz que vem até nós.
Obviamente, temos que transmitir esse maravilhoso evangelho da salvação às pessoas ao nosso redor. Ao mesmo tempo, atualmente, existem inúmeros sentimentos que vêm à tona em nosso coração. Sentimos algo quando assistimos aos noticiários e dentro do nosso dia a dia. Existem essas sensações, não existem? Nosso coração sofre reações intensas, e sentimos isso ou aquilo. Quanto a esses sentimentos, uma vez que a Luz já surgiu, devemos lhes dizer: “Vocês foram perdoados” e “Vocês já se tornaram seres com vida”.
Bem, Meishu-Sama afirmou o seguinte: “Bradar para informá-los”. É exatamente isso o que nós devemos bradar para informar todos aqueles que existem dentro de nós. Afinal, somos a soma total de nossos inúmeros antepassados, não somos? Meishu-Sama não afirmou isso? É por isso que inúmeras reações surgem em nosso coração.
Devemos informá-los, dizendo: “Vocês foram perdoados” e “Vocês já se tornaram seres com vida”.
Afinal, se deixarmos isso de lado, facilmente acabaremos discutindo com outras pessoas, dizendo que eu penso do meu jeito e aquela pessoa pensa do jeito dela. É óbvio que não há problema em discutir. Isso não significa que vocês não podem dizer nada. Mas se deixarmos de lado tudo o que vem à tona dentro de nós, isso ganhará proporções ainda maiores e não há como prever que atitude tomaremos.
É por isso que, uma vez que recebemos tanto o perdão, que é a Luz que remove todos os pecados, como a vida eterna, no mínimo, precisamos dizer àqueles dentro de nós o seguinte: “Em nome do Messias, que é uno a Meishu-Sama, e em nome do Messias, que é uno a Jesus, vocês foram perdoados”. Temos que dizer para eles: “Vocês receberam a vida eterna”.
A vida e a saúde mundanas são muito importantes. Mas a vida que realmente é importante para nós é a vida eterna, não é?
Meishu-Sama compôs o seguinte salmo:
“Senhores, / Criem a felicidade pela vida eterna. / Criem isso enquanto estiverem na Terra!”
Nele, Meishu-Sama está dizendo que é aqui na Terra que devemos criar a felicidade pela vida eterna, certo?
Pensando dessa maneira, vejamos novamente o salmo que citei no início:
“Nada é mais precioso do que a vida neste mundo. / Eu me agarro a ela desesperadamente / Para que a minha vida possa se estender.”
Quanto tempo vocês querem que a sua vida se estenda? Cinco anos? Dez anos? Ou que ela se estenda por toda a eternidade?
Acerca desse salmo, será que nós vemos o fato de Meishu-Sama ter dito “para que a minha vida possa se estender” como sendo a extensão de um ou dois anos de vida? Ou vemos isso como uma afirmação de que a mais preciosa de todas as vidas é aquela que se estende por toda a eternidade?
Definitivamente, ele está falando a respeito da vida eterna. Por assim ser, já não existe mais “morte”. Isso é muito sério, viu!
Mas qual seria a nossa reação se escutássemos que a morte não existe? Ficaríamos um pouco confusos e não entenderíamos isso muito bem, certo? Mas isso é muito sério, pois não há mais a necessidade de morrer.
Por assim ser, uma vez que é “a felicidade pela vida eterna” e já que agora nós sabemos esse caminho, então, o fato de termos sido guiados a ele e adentrado nele é, no mínimo, uma felicidade.
E Meishu-Sama, exatamente como no salmo que citei há pouco, ou seja, “Senhores, / Criem a felicidade pela vida eterna. / Criem isso enquanto estiverem na Terra!”, concretizou isso com o seu próprio corpo, não concretizou? Ele nasceu de novo como o Messias e obteve a vida eterna enquanto estava na Terra, não foi?
Mas esse salmo não se limita somente a Meishu-Sama. Afinal, Meishu-Sama está dizendo: “Criem”. Ele está nos dizendo que devemos criar a felicidade pela vida eterna, obter essa felicidade. Portanto, isso significa que ele está nos dizendo para trilharmos, enquanto estivermos na Terra, o caminho para o nascer de novo como Messias, como filhos de Deus.
Assim sendo, o fato de estarmos trilhando agora o caminho que nos leva a essa felicidade é, independentemente de quais sejam as nossas circunstâncias atuais, uma felicidade. Uma felicidade. É uma felicidade e uma alegria, viu!
Afinal, não importa o que aconteça, independentemente do que aconteça, Deus nos prometeu a vida eterna. Portanto, é felicidade, felicidade e felicidade. É alegria, alegria e alegria. Para nós, não existe outra coisa a não ser isso.
Naturalmente, existem inúmeras situações que nós estamos vivendo atualmente, certo? No entanto, isso também acontece para a salvação. Cada um de nós carrega consigo a responsabilidade de salvar tudo o que a humanidade acumulou. Carregamos inúmeras coisas conosco, mas o caminho da felicidade nos foi prometido.
Felicidade. Alegria. É isso o que nos foi prometido. Deus, Jesus e Meishu-Sama realmente prepararam esse caminho e, através de Kyoshu-Sama, todos nós estamos aprendendo esse caminho agora. Por assim ser, nós já fomos envolvidos pela felicidade e pela alegria, e nada mais além disso.
Cercados pela felicidade e pela alegria, vamos caminhar rumo ao dia da Cerimônia Especial de Comemoração do Nascimento do Messias e, mesmo após a realização dessa cerimônia, vamos nos unir em um só e, em meio a essa felicidade transbordante, em meio a essa alegria transbordante, vamos trilhar com a convicção de que a felicidade e a alegria existem, o caminho que realmente alegra Deus, o caminho que realmente alegra Meishu-Sama e o caminho que realmente alegra Jesus.
Muito obrigado.