“O amor humano é pequeno. Não, na verdade, é mal.”
Isso é o que Meishu-Sama diz.
Meishu-Sama
O amor de Deus é absoluto. Enquanto o amor humano é pequeno, o amor de Deus é grande. Entre os vários tipos de amor humano, aquele que é direcionado a si mesmo é o amor egoísta: esse é o menor amor. Quando esse amor se expande um pouco, torna-se no amor à família, ou seja, o amor ao cônjuge, aos filhos e assim por diante. Quando esse se expande um pouco mais, torna-se o amor aos familiares ou ao seu grupo. Todos esses amores são amores corriqueiros. Quando estes se expandem ainda mais, surge o amor ao próximo. Então, temos o amor por uma classe social. Por exemplo, os comunistas tentam melhorar as condições das classes baixas enquanto atacam as classes média e alta. Esse tipo de amor também é um amor limitado. A seguir, vêm o amor pelo país: os criminosos de guerra fazem parte dele. Eles pensam apenas no bem dos japoneses, digamos, e ignoram os chineses e coreanos. Os nacionalistas durante a guerra foram assim. O amor deles era um amor limitado. O amor de Deus não se estende somente para toda a humanidade, mas também aos animais e minúsculos insetos. Isso, eu digo, é o amor de Deus.
Sermão de 18 de dezembro de 1948
Kyoshu-Sama
O amor vem de Deus, que é a fonte de tudo.
Deus ama toda a humanidade, e o Seu amor envolve toda a criação, todos os elementos e todo o mundo natural.
A divina obra de Meishu-Sama de salvar toda a humanidade, sua divina obra de construção do Paraíso Terrestre e todos os seus ensinamentos são a manifestação da verdade e, ao mesmo tempo, do amor de Deus.
Qual é o propósito ou a vontade do amor de Deus?
É fazer nós, seres humanos, sermos Seus verdadeiros filhos.
Deus preparou um número infinito de espíritos divinos para cumprir com esse propósito.
Dessa maneira, o amor de Deus é derramado em nós, em todos, sem nenhuma discriminação.
Culto do Paraíso Terrestre
15 e 16 de junho de 2009
Quando dizemos “amor”, geralmente pensamos a respeito do amor que damos e recebemos de outros seres humanos, não é mesmo?
Neste mundo, dizemos coisas como “o amor dele é forte” ou “quero ser mais amado”. Somos capazes de dizer essas coisas apenas porque Deus nos transmite uma fração do Seu amor e nos deixa utilizá-lo como se fosse nosso.
Mas esse amor que damos e recebemos nem sempre sai como o esperado, não é? Às vezes isso vai bem, mas às vezes acabamos sentindo ódio uns pelos outros ou nos metemos em coisas que não deveríamos, acreditando que estamos fazendo isso por amor. Quer dizer, por fim, os motivos humanos prevalecem sobre o amor, não prevalecem?
Ou às vezes nós sentimos que queremos dar amor a uma determinada pessoa, mas nunca a outras pessoas. Essas coisas acontecem, certo? Ou às vezes simplesmente exigimos que outras pessoas nos amem, não exigimos? Ou às vezes reclamamos quando não somos devidamente recompensados pelo amor que oferecemos. Nunca estamos satisfeitos com nada, estamos? O amor humano acaba se tornando isso, não é?
Mas, mesmo assim, Deus nos permite ter esse sentimento de amar, não é? Para mim, acho que Deus assim o permite para que saibamos o quão profundo o amor de Deus é.
Reunião com Diretores Executivos
21 de fevereiro de 2013
Masaaki-Sama
Casualmente usamos frases como “amor de Deus”, mas o que é isso? Esse ponto é crucial, certo?
Quando escutamos a palavra “amor”, o máximo que podemos fazer é imaginar alguém cuidando de outras pessoas, não é mesmo? Mas, como tenho lhes dito durante toda a tarde, mesmo que Deus tenha dado absolutamente tudo para nós, tomamos posse de tudo e usamos tudo como se isso fosse nosso.
Temos vivido nossas vidas dizendo: “Preciso amar os outros”, “Preciso ser grato por tudo” ou “Tenho que fazer boas ações”, como se nós tivéssemos o poder de amar, de ser gratos e de fazer todo o tipo de coisas.
Senhores, amar e agradecer, na verdade, pertencem a Deus. Isso significa que, até hoje, temos roubado coisas que na verdade são de Deus.
Quando os senhores escutam isso, talvez queiram dizer: “Tudo bem. Eu entendo. De agora em diante, expressarei a gratidão ciente de que a gratidão na verdade pertence a Deus”. Mas isso não é tão simples. O que os senhores devem pensar é o seguinte: “Ó Deus, eu realmente sinto muito. Pensei erroneamente que tinha o poder de amar alguém, de cuidar de outras pessoas e de agradecer por algo”. A questão é se um coração arrependido como esse começa a crescer ou não dentro de vocês.
Ter esse tipo de coração arrependido é a conclusão na qual devemos chegar. A conclusão na qual devemos chegar é o arrependimento, e nada mais.
Caso contrário, nós nos desviaremos do caminho que deveríamos seguir e começaremos a dizer coisas como: “O amor e a gratidão pertencem a Deus? Tudo bem. Eu entendo. Mas já que Deus nos concedeu o amor e a gratidão, vamos valorizar esses sentimentos de agora em diante. Vamos amar e agradecer por tudo cada vez mais”. Se os senhores avançarem nessa direção, isso será o mesmo que nós fazíamos. Essa é realmente uma armadilha corriqueira.
Há algo que os senhores precisam perceber. Deus não está nos dizendo: “Vocês têm que ser gratos por tudo” ou “Vocês têm que doar o seu amor humano para outras pessoas”.
Em vez disso, Ele está nos dizendo: “Arrependam-se”; “Arrependam-se e aceitem o Meu perdão”; e “Aceitem o Meu perdão e sejam Meus filhos”. Isso é o que realmente Ele quer que percebamos.
Temos roubado de Deus, mas, mesmo assim, Deus está nos dizendo que Ele vai nos perdoar. Se os senhores perguntarem o que é o amor de Deus, eu direi que é esse perdão de Deus.
Nós roubamos de Deus. Nós roubamos tudo o que havia na casa de Deus e fugimos Dele e da Sua casa.
Pegamos coisas como a gratidão, o amor e tudo mais, fugimos da Sua casa e temos vivido sob a ilusão de que somos independentes. Temos vivido nossas vidas dizendo: “Eu consigo agradecer” e “Eu consigo amar”.
Só que, agora, neste exato momento, Deus está nos dizendo: “Todas essas coisas estavam na Minha casa, não estavam? Vocês têm que trazê-las de volta. Devolvam a gratidão e o amor para Mim”. É isso o que Ele está nos dizendo. […]
Deus está dizendo: “Eu lhe perdoo” e “Eu lhe perdoo, então volte”. Eis o que é o amor de Deus.
Se os senhores não aceitarem esse perdão e tentarem praticar o “amor ao próximo” ou “serei grato por tudo”, não haverá o perdão aqui, pois os senhores acham que são vocês que têm o poder de amar e agradecer.
Aqui os senhores terão o “amor humano” e a “gratidão humana”, mas não terão o perdão de Deus e o Seu amor.
O amor de Deus é o Seu perdão, senhores. Até hoje, temos dito: “Amemos o próximo” ou “Sejamos gratos por tudo”. Agora, chegou a hora de parar com isso e reconhecer o fato de que estamos roubando o amor e a gratidão de Deus. É hora de receber o perdão de Deus através do nome Messias, que é uno a Meishu-Sama. Esse é o meu conselho a todos os senhores.
Se fizerem isso, os senhores serão plenamente preenchidos pelo amor e graça de Deus. Pensem: o perdão é o amor de Deus. Ou seja, quanto mais os senhores perceberem que eram ladrões e uma existência que precisa receber o perdão de Deus, mais serão preenchidos com o amor de Deus. […]
Por fim, o que os senhores deveriam fazer, não, o que os senhores mais precisam fazer, é aceitar o nome Messias. Não foi esse nome que Meishu-Sama nos ensinou?
Inicialmente era o nome Kannon. Depois de Kannon, foi Komyo Nyorai e Oshin Miroku. Depois de Miroku, foi Messias. Foi dessa maneira que Meishu-Sama nos ensinou os nomes divinos, certo? Ele nos ensinou o nome da alma divina que cada um de nós possui.
E Messias foi o último nome que Meishu-Sama nos ensinou. Isso significa que a única coisa que nos resta fazer é oferecer nosso antigo eu para Deus através do nome Messias, que é uno a Meishu-Sama, e devolver o amor e a gratidão para Ele através desse nome.
Alguns talvez queiram dizer: “Devolvê-los? Tudo bem. Mas o que fazemos depois de devolvê-los?” Os senhores não estão na posição de dizer algo como isso. É exatamente esse tipo de coisa que viemos falando para justificar o que viemos fazendo até hoje para podermos continuar com o que viemos fazendo.
A única coisa que nos resta fazer é nos arrependermos e devolvermos tudo para Deus. Essa é a única conclusão que existe. Se os senhores fizerem isso, talvez Deus diga o seguinte para nós: “Eu já perdoei vocês. Sejam todos bem-vindos à Minha casa”.
Esse tipo de mundo realmente está esperando pelos senhores, viu? Ele está bem na frente de todos. Os senhores não conseguem vê-lo? Os senhores não conseguem ver esse mundo brilhando bem diante dos seus olhos?
Encontro com ministros do Japão responsáveis por jovens membros
23 de junho de 2017
Publicado na Revista Glória, N.º 28, 1º de maio de 2022