Boa tarde!
Hoje estava previsto para chover à tarde, mas começou a chover antes do esperado, não é? Apesar da chuva, e mesmo em meio à Golden Week [Nota do Editor: Golden Week, em tradução livre, “Semana Dourada”, é um feriado prolongado no Japão do final de abril ao começo de maio.], sou grato aos senhores por se reunirem sob a presença de Kyoshu-Sama.
Falta apenas um mês e meio para a Cerimônia Especial de Comemoração do Nascimento do Messias, não é?
Antecedendo à Cerimônia Especial de Comemoração do Nascimento do Messias, esta é a última ocasião em que estou transmitindo meu sentimento aos senhores dessa maneira e, por assim ser, hoje, eu gostaria de confirmar com todos o que precisamos saber, o que precisamos aceitar, até o dia em que essa cerimônia será celebrada. Ademais, junto aos senhores, gostaria de confirmar algo do tipo “decisão” que precisamos tomar até a chegada dessa data, e participarmos da Cerimônia Especial de Comemoração do Nascimento do Messias sem termos nada com o que se lamentar.
Com isso em mente, hoje, gostaria de falar para os senhores a respeito do derrame cerebral hemorrágico de Meishu-Sama.
Meishu-Sama sofreu um derrame cerebral hemorrágico no ano que antecedeu sua ascensão aos céus. Hoje, eu gostaria de confirmar junto aos senhores como estava o sentimento de Meishu-Sama depois de ter sofrido esse derrame cerebral hemorrágico.
Isso aconteceu 68 anos atrás, em 19 de abril de 1954. Como hoje é dia 1º de maio, então, isso foi há aproximadamente 68 anos. Segundo os registros daquela época, às 16h do dia 19 de abril, Meishu-Sama estava passeando e de repente sentiu um mal-estar. Naturalmente, ele não foi a um hospital, mas, a julgar pelos sintomas, concluiu que seria um derrame cerebral. Bem, seu braço e perna do lado direito ficaram completamente sem movimentos, e foi essa situação que surgiu.
A partir daquele momento, imediatamente a publicação dos periódicos da Igreja, que eram o Jornal Glória e a Revista Paraíso Terrestre, foi suspensa temporariamente. Obviamente, isso mostra o quanto esse acontecimento foi crucial para a Igreja naquela época.
Para nós, que restamos e estamos aqui hoje, é difícil ter uma noção concreta dessa gravidade, pois a Igreja existe normalmente. Mas, uma vez que a publicação dos dois periódicos da Igreja foi suspensa temporariamente, não há dúvidas de que essa situação foi crucial.
Como será que estava o sentimento de Meishu-Sama? O derrame cerebral hemorrágico ocorreu no dia 19 de abril e, segundo os registros do dia 22 de abril, três dias após ele ter sofrido o derrame cerebral, Meishu-Sama, depois do jantar, sentiu-se extremamente feliz e pediu para que chamassem a sua esposa, Nidai-Sama. Está registrado que Meishu-Sama e Nidai-Sama choraram juntos de alegria naquele momento.
Ele conseguiu mover um pouco sua perna direita, mas o braço direito continuava completamente imóvel – continuava no mesmo estado. Normalmente, não há praticamente nada para chorar de alegria em uma situação como essa, mas Meishu-Sama disse que não havia alegria maior do que aquela, e Nidai-Sama também ficou extremamente feliz ao ver aquele aspecto de Meishu-Sama, sendo que os dois derramaram lágrimas de alegria. Isso aconteceu em 22 de abril, três dias após o derrame cerebral hemorrágico.
Na noite do dia seguinte, 23 de abril, Meishu-Sama repousou, mas não conseguia dormir devido às dores de cabeça. Ele acordou por volta das 2h da madrugada e, de qualquer forma, não conseguiu dormir direito e se levantou por volta das 6h da manhã do dia 24 de abril. E Meishu-Sama – acredito que tenha sido em uma cadeira de rodas – foi até os jardins e, naquele momento, disse que aquela manhã era uma manhã de esperança. Ele disse: “Uma manhã de esperança”.
A seguir, Meishu-Sama disse que era o momento propício para descansar, pois seu plano estava mais ou menos concluído. Ele disse: “Como Deus é atencioso”. Só que ele disse isso em uma situação na qual seu braço direito ainda estava totalmente imóvel, viu! Essas palavras foram ditas em uma situação como essa. Isso aconteceu em 24 de abril.
Talvez algumas pessoas saibam disto, mas no dia seguinte, em 25 de abril, foi feita uma gravação em áudio das Palavras de Meishu-Sama. Além da famosa gravação do pronunciamento de 5 de junho, também existe essa gravação com breves palavras ditas por Meishu-Sama em 25 de abril, e essas palavras existem até hoje como registro oficial.
Após Meishu-Sama ter dito que havia ficado sem saber o que fazer, pois não imaginava que aquilo aconteceria, ele disse: “Trata-se de uma doença extremamente misteriosa”. No entanto, nas publicações da Igreja, o termo “doença” foi alterado para “purificação”, fazendo com que a fala de Meishu-Sama fosse: “Trata-se de uma purificação extremamente misteriosa”. Só que Meishu-Sama disse: “Trata-se de uma doença extremamente misteriosa”.
Ou seja, Meishu-Sama disse que aquela doença era uma coisa boa e jamais uma coisa ruim. Isso aconteceu em 25 de abril.
Ademais, segundo outro registro, existe o seguinte episódio que, acredito eu, tenha acontecido pouco menos de uma semana após o derrame cerebral hemorrágico. Meishu-Sama chorou copiosamente devido à grande alegria que ele sentiu pelo fato de ter sido acometido por aquela doença. Está registrado que Meishu-Sama disse que houve coisas que lhe fizeram feliz até então, mas que, em relação àquela ocasião, ele disse: “Sinto uma felicidade que vai além das palavras”, e chorou copiosamente.
Como alguns dos senhores devem saber, existe o episódio do choro de Meishu-Sama após o derrame cerebral hemorrágico que está no livro Luz do Oriente. Ou seja, o episódio no qual ele chorou porque quem mais se entristece com a extinção da humanidade é Deus. Esse episódio do choro é conhecido, mas acho que poucas pessoas conhecem o episódio a respeito de Meishu-Sama ter derramado lágrimas de alegria, ter chorado copiosamente de alegria.
Tudo isso aconteceu cerca de uma semana depois do derrame cerebral hemorrágico e, então, vamos agora avançar o relógio do tempo até o dia 20 de maio daquele ano, exatos 31 dias, ou seja, cerca de um mês, depois do dia 19 de abril. Naquele dia, Meishu-Sama foi ao santuário xintoísta da cidade para relatar que ele havia nascido de novo. [Nota do Editor: no Japão, existe o tradicional costume de levar o bebê recém-nascido, cerca de um mês após o nascimento, até um santuário xintoísta para relatar o seu nascimento.] No entanto, ele sentiu um mal-estar durante o caminho até o santuário e, por fim, enviou servidores mais próximos para orarem representando-o.
Meishu-Sama não considerava o fato de ele ter nascido de novo como algo fictício. Afinal, de fato ocorreu uma oração em um santuário xintoísta para relatar o seu nascimento. Isso aconteceu em 20 de maio.
Como eu conhecia esses episódios, conhecia esses fatos, eu tinha até hoje uma imagem de Meishu-Sama que criei a partir deles.
Uma vez que Meishu-Sama perdeu repentinamente os movimentos do lado direito do corpo, isso por si só normalmente é motivo para entrar em pânico. Bem, talvez depois de um ou dois meses após a situação se acalmar sejamos capazes de dizer: “Ah, essa doença é para que uma coisa boa aconteça”.
Porém, Meishu-Sama afirmou isso apenas dois, três dias depois de ter sofrido o derrame cerebral hemorrágico, viu? Naquele momento, Meishu-Sama ficou feliz por isso ser uma grandiosa bênção de Deus.
A maneira como eu vinha aceitando até hoje a existência de Meishu-Sama pode ser resumida no seguinte: quando nos deparamos com um sofrimento, achamos impossível atingir o mesmo sentimento de Meishu-Sama que mencionei há pouco, mas como Meishu-Sama é um ser especial, quando eu ia reverenciar a Imagem Divina de Meishu-Sama, achava que era importante pensar: “Eu aceito Meishu-Sama, que é uma existência especial”.
No entanto, aconteceu algo que mudou minha percepção a respeito dessa figura de Meishu-Sama.
Ou seja, é o fato de Meishu-Sama, devido à severidade do aprimoramento para se tornar o Messias, ter pensado inúmeras vezes que queria se suicidar. Sim, é isso mesmo: Meishu-Sama pensou em se suicidar. Meishu-Sama pensou inúmeras vezes que queria se suicidar.
Foi perto do ano novo de 1955, no ano seguinte ao derrame cerebral hemorrágico, que Meishu-Sama falou que ele havia tido o desejo de se suicidar. Devido à severidade do aprimoramento para se tornar o Messias, Meishu-Sama pensou inúmeras vezes que queria se suicidar.
Esse episódio ficou vagamente gravado na minha cabeça até hoje. Eu conhecia esse episódio. Mas há algo que, recentemente, sinto-me obrigado a pensar. Isto é: quando refleti a respeito do sofrimento que fez Meishu-Sama sentir vontade de se suicidar, comecei a sentir que havia dentro de mim uma figura de Meishu-Sama que difere dessa figura que acabei de mencionar e posso dizer que essa é a verdadeira figura de Meishu-Sama. Foi isso o que eu comecei a enxergar.
Acerca do que vem a ser isso, o desejo de se suicidar é fruto de uma sensação de desespero, a sensação de ter entrado em desespero. Então, uma vez que Meishu-Sama sentiu vontade de se suicidar, isso significa que ele entrou em desespero, certo?
Pensando dessa maneira, Meishu-Sama disse na manhã do sexto dia após ter sofrido o derrame cerebral hemorrágico, que aquela manhã era uma “manhã de esperança”. Mas, na verdade, ele não havia conseguido dormir na noite anterior devido às dores de cabeça e sua mão estava imóvel. O que eu pensei foi que, em meio a essa situação, Meishu-Sama realmente havia entrado em desespero.
Ele pensou inúmeras vezes que queria se suicidar. Isso significa que, em certo momento, Meishu-Sama experimentou a sensação de ter entrado em desespero. Logo, quando foi que isso aconteceu? Acho que isso deve ter acontecido enquanto ele sentia dores e não conseguia dormir e enquanto a sua mão também estava imóvel. Acho que foram nesses momentos que ele experimentou a sensação de ter entrado em desespero, algo que o fez sentir vontade de morrer.
Só que, foi exatamente nesse momento que Deus deve ter perguntado para Meishu-Sama o seguinte: “Para você, essa situação atual é motivo para entrar em desespero ou para sentir esperança? Qual delas é? Com relação ao que Eu ocasionei, você entrará em desespero ou sentirá esperança? Qual delas é?”
A respeito dessas perguntas, Meishu-Sama sentiu em seu coração que havia entrado em desespero. Entretanto, mesmo dentro desse desespero, como ele havia pregado acerca da purificação, deve ter respondido ao questionamento feito por Deus dizendo: “Não, não é desespero. É a esperança”. Acho que foi por isso que ele disse: “Uma manhã de esperança”.
Agora, com relação ao fato de ele ter dito que Deus é atencioso porque isso aconteceu justamente quando o seu plano estava sendo concluído, será que foi realmente apenas isso?
Na verdade, talvez ele tenha pensado que isso aconteceu em um péssimo momento, pois o seu plano ainda não havia sido concluído e ainda queria fazer inúmeras coisas.
Só que, naquele momento, Meishu-Sama foi questionado por Deus, que lhe disse o seguinte: “Com relação a essa bênção – o derrame cerebral hemorrágico – que Eu estou lhe concedendo, você acha que isso aconteceu em um momento ruim? Ou, pelo contrário, você acha que aconteceu em um momento oportuno? Qual deles é?”
Em relação a isso, Meishu-Sama relatou a Deus, dizendo: “Ó Deus, isso aconteceu em um momento oportuno”, não relatou? E ele nos ensinou isso quando disse: “Como Deus é atencioso”.
Além disso, Meishu-Sama também disse que essa doença jamais seria uma coisa ruim, mas sim, uma coisa boa. Isso também foi porque, primeiro, Deus lhe questionou o seguinte: “Esse derrame cerebral hemorrágico é algo bom ou algo ruim? Qual deles é?”
Já que ele queria se suicidar e entrou em desespero, na verdade, seu sentimento, essencialmente, estava ruim. Mas, com relação à pergunta que foi feita por Deus, ou seja: “Você acha que isso é uma coisa boa? Ou você acha que é uma coisa ruim? Qual delas é?”, Meishu-Sama respondeu: “Jamais é uma coisa ruim. Isso é uma coisa boa, ó Deus”, não respondeu?
Há pouco, transmiti aos senhores que, depois de ter sofrido o derrame cerebral hemorrágico, Meishu-Sama sentiu uma alegria que não havia sentido até então, uma alegria que o fez chorar copiosamente.
Isso, para mim, vai além da alegria do próprio Meishu-Sama. Em vez disso, sinto que seja o seguinte: Deus amou Meishu-Sama, o Seu filho. E esse Deus concedeu a Meishu-Sama uma doença: o derrame cerebral hemorrágico. Ao receber essa doença, Meishu-Sama entrou em desespero. Mas, então, ele superou esse desespero e respondeu a Deus: “Ó Deus, isso não é motivo para perder a esperança. Pelo contrário, essa doença é uma esperança. Primeiro eu pensei: ‘Por que agora? Isso é uma coisa ruim!’, mas, na verdade, o Senhor me concedeu essa doença na hora certa. Ó Deus, eu achava que essa doença era uma coisa ruim, mas é uma coisa boa!” Acredito que Meishu-Sama respondeu a Deus dessa maneira ao adoecer. Como Deus deve ter ficado feliz!
E quanto a nós? Quando algo inconveniente acontece conosco, geralmente pensamos: “Por que agora? Isso é uma coisa ruim!”, não pensamos? Mas quem consegue negar que é Deus quem faz com que essas coisas inconvenientes aconteçam? Ou seja, quando algo de ruim acontece, se conseguirmos responder para Deus dizendo: “Ó Deus, isso veio na hora certa! O Senhor foi tão atencioso, ó Deus. Isso é motivo de júbilo e esperança. Essa purificação que eu estou recebendo, nada mais é do que uma esperança, ó Deus!”, naturalmente Ele ficará muito feliz.
Deus é o nosso Pai. Então, Ele faz coisas boas e somente coisas boas para nós, mesmo que essas várias coisas possam parecer coisas ruins aos nossos olhos.
O que eu acho é que Deus, como um Pai, deve ter ficado realmente feliz pela existência de Meishu-Sama, uma vez que Meishu-Sama – Seu próprio filho – aceitou o Seu sentimento paternal em meio às dores de cabeça.
O mesmo acontece neste mundo, não acontece? Digamos que os pais, pensando no bem do filho amado, fazem algo para ele que acreditam ser necessário, apesar de doloroso para eles. Nessa ocasião, se o filho lhes disser: “Papai, mamãe, obrigado”, como pais, eles ficarão realmente felizes, não ficarão?
É dessa maneira que Deus, que estava dentro de Meishu-Sama, ficou realmente feliz por ver o sentimento de Meishu-Sama em querer aceitar o coração do Pai. Meishu-Sama, por sua vez, saboreou a alegria de Deus ter ficado feliz e, pensando que isso era motivo para ficar contente, sentiu que isso era uma alegria incontrolável a ponto de realmente chorar copiosamente. Senti que esse deve ter sido o sentimento de Meishu-Sama.
A Cerimônia Especial de Comemoração do Nascimento do Messias é para, doravante, termos verdadeiramente Meishu-Sama como modelo.
No entanto, por mais que se diga para objetivarmos o nascer de novo seguindo os passos de Meishu-Sama, que nasceu de novo como o Messias, na prática, o que há dentro de nós é o sentimento de achar que, no final das contas, não alcançaremos isso. Nós pensamos que Meishu-Sama era uma existência grandiosa, uma pessoa escolhida por Deus, e que ele era muito diferente de nós.
Agora, se pensamos assim do fundo do nosso coração, então, todo o esforço que Meishu-Sama fez para com Deus em seu coração, que estou transmitindo agora para os senhores, será totalmente em vão. Se concluirmos que Meishu-Sama conseguiu pensar dessa maneira porque ele era especial, então, tudo será totalmente em vão. Não haveria sentido nem mesmo de ele ser o fundador da nossa Igreja.
É por ele ser uma pessoa que conhecia plenamente a dor e o sofrimento do coração, bem como ter experimentado isso, que ele compreende tanto a nossa dor como os nossos sofrimentos e desesperanças, não é mesmo?
Qual é a imagem de Meishu-Sama que os senhores têm ao dizer “seguir os passos de Meishu-Sama”?
Não adianta idolatrar Meishu-Sama dizendo que ele é uma existência especial e, apenas da boca para fora, dizer: “Meu objetivo é nascer de novo” ou “Estou objetivando nascer de novo”, pois assim os senhores não alcançarão isso a vida toda.
Meishu-Sama também experimentou a mesma dor e desesperança que nós experimentamos, em especial, durante a desesperança que ele sentiu no momento do derrame cerebral hemorrágico.
Todavia, Meishu-Sama acreditava que Deus, por ser amor, não faria ele entrar em desespero e, portanto, a afirmação de que era “uma manhã de esperança” realmente foi dita com o sentimento de estar fazendo uma confissão da sua própria fé para com Deus.
Então, se formos seguir os passos de Meishu-Sama, temos que seguir cem por cento.
A existência que nós temos como modelo não é uma pessoa especial ou uma existência fictícia, mas sim, a pessoa que experimentou exatamente os mesmos sofrimentos e dores no coração que nós sentimos. Se não pensarmos dessa maneira, qual é o sentido de caminharmos agora em direção ao que foi concretizado por Meishu-Sama?
Foi isso o que Meishu-Sama pensou com o derrame cerebral hemorrágico. Ele se empenhou. Então, se formos seguir os passos de Meishu-Sama, também precisamos fazer o mesmo esforço que ele fez.
“Não, não consigo pensar”: é o que acontece, certo? Pensamos: “Então, eu gostaria de aceitar Meishu-Sama…” Mas também não podemos ter algo vago em nossa mente com relação a que tipo de Meishu-Sama nós aceitaremos.
Afinal, o que fazemos se ficarmos doentes é oferecermos sempre os mesmos sentimentos. Dizemos coisas como: “Dificilmente melhora…” ou “Foi em um péssimo momento…”, e isso é o que frequentemente fazemos. Como será que Deus está observando pessoas como nós, que agem dessa maneira?
Meishu-Sama, quando adoeceu, aceitou isso com coragem, dizendo que a doença era uma esperança, que ela aconteceu em um momento oportuno, que ela era uma coisa boa e que, portanto, ele poderia saborear a alegria de Deus. E foi por ter agido assim que Deus permitiu que ele celebrasse a Cerimônia Provisória da Comemoração do Nascimento do Messias. Foi porque Meishu-Sama era assim.
No trigésimo primeiro dia após ter nascido de novo, Meishu-Sama foi relatar o seu nascimento em um santuário xintoísta. Eu até conhecia esse episódio, mas o que eu pensei recentemente sobre isso foi que o fato de ele ter orado em um santuário significa que Meishu-Sama considerava que ele próprio não estava vivo antes de nascer de novo; ele se considerava um ser praticamente morto. Afinal, ele nasceu de novo e foi orar em um santuário xintoísta.
E quanto a nós? Estamos vivos agora? Ou estamos mortos?
Meishu-Sama reconheceu que a sua existência era praticamente morta antes de nascer de novo, certo? Foi por isso que, de fato, ele foi relatar o seu nascimento em um santuário xintoísta.
Ora, Meishu-Sama não se tornou um bebê de uma hora para outra. Isso foi uma questão apenas dentro do seu coração.
No caso de Meishu-Sama, evidentemente surgiram alguns sinais, mas, visivelmente, praticamente não houve mudanças. Ele não se tornou um bebê. Aos olhos de qualquer pessoa, ele era um homem com 71 anos de idade – um homem com 71 anos de idade, viu! – que foi relatar o seu nascimento em um santuário xintoísta por ter nascido de novo. O normal é dizer que isso é uma loucura.
No entanto, Meishu-Sama considerava o fato de ele ter nascido, não como uma história fictícia, mas sim, como uma realidade. Assim sendo, não temos mais escapatória. Afinal, o fato de ele realmente ter relatado seu nascimento em um santuário significa que Meishu-Sama considerava e admitia a sua existência antes do nascer de novo como um ser praticamente morto.
Portanto, talvez nós achemos que estamos vivos agora, mas será que estamos realmente vivos? Talvez sejamos existências praticamente mortas, viu!
A Cerimônia Especial de Comemoração do Nascimento do Messias significa viver na vida eterna, na vida de Deus, certo? Assim sendo, para nós, que somos existências praticamente mortas, essa cerimônia é realmente a corda da salvação. Sim, ela é! A Cerimônia Especial de Comemoração do Nascimento do Messias é a corda da salvação.
Para aqueles que pensam que estão vivos agora, a Cerimônia Especial de Comemoração do Nascimento do Messias não é necessária. Afinal, eles não precisam de algo como a vida eterna ou a corda da salvação, precisam? Por afirmar que a vida de Deus não é necessária, participar dessa cerimônia não fará sentido nenhum para essas pessoas. “Glorifique a sua vida, o próprio modo de viver”: é isso e ponto final.
Mas, uma vez que Meishu-Sama está nos dizendo: “Se não nascer de novo, você realmente é uma existência praticamente morta”, então, a Cerimônia Especial de Comemoração do Nascimento do Messias é a nossa corda da salvação. Sem a vida eterna, o que ele nos dirá é: “Você é uma existência praticamente morta”, e fim da história.
O trecho da Bíblia que foi lido hoje também falava sobre o que está relacionado à vida, certo? (Mateus 6:25–33) São palavras para não nos preocuparmos com o que comeremos, com o que beberemos e com o que nos vestiremos, certo?
O que nós mais fazemos é ficarmos nos preocupando com a vida. Além disso, pensamos até mesmo que não queremos morrer. Entretanto, mais do que o medo da morte, o que precisamos realmente ter agora é o medo de não obter a verdadeira vida. Afinal, foi o que Meishu-Sama fez.
Meishu-Sama obteve a verdadeira vida e foi relatar isso em um santuário xintoísta. Se nós ainda não fizemos o mesmo, achando que estamos vivos agora, será que realmente estamos vivos?
Então, acho que é aqui que está a necessidade de participarmos da Cerimônia Especial de Comemoração do Nascimento do Messias. Quer dizer, existe algo que inevitavelmente teremos que passar.
Bem, no final das contas, é como está escrito no trecho da Bíblia lido hoje, ou seja, onde está escrito para olhar para as aves do céu e para os lírios do campo. Deus atende toda e qualquer necessidade, até mesmo daqueles que estão destinados a perecer amanhã, não atende? Logo, a mensagem que esse trecho está nos transmitindo é não nos preocuparmos com as coisas relacionadas à vida.
No trecho da Bíblia também há o termo “gentios”, e isso se refere a nós: nós que não somos judeus, que somos aqueles chamados de povos sem Deus. Está escrito que pessoas como nós buscam o que comer, vestir e beber, não é? E é assim que nós somos, embora seja um desrespeito para com Deus. São essas coisas que nós mais buscamos, certo?
Mas o que nos está sendo dito é o seguinte: “Buscai primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça” (Mateus 6:33). Está escrito que se nós buscarmos primeiro o Reino de Deus e a justiça de Deus, todas as coisas físicas que procuramos serão acrescentadas.
O que vem a ser o Reino de Deus e a justiça de Deus? Tratando-se do Reino de Deus, no mínimo, não é um reino aqui nesta Terra, mas sim, o mundo de Deus; o mundo chamado Paraíso, certo? Assim sendo, “buscai primeiro o Reino de Deus” significa “buscai primeiro o Paraíso”. É isso, não é?
Um dos salmos de Meishu-Sama que foram entoados hoje diz o seguinte:
“A fim de salvar as pessoas do mundo no Paraíso, / Primeiro, antes de qualquer pessoa, / Tornar-me-ei um habitante do Paraíso.”
Meishu-Sama diz: “Primeiro, antes de qualquer pessoa, tornar-me-ei um habitante do Paraíso”. A Bíblia diz: “Buscai primeiro o Reino de Deus”. Estão dizendo a mesma coisa, certo?
Também existe a seguinte questão: o que vem a ser a justiça de Deus? Existem inúmeras justiças no mundo dos homens. Isto é certo; aquilo é o mal; essa pessoa está certa; aquela pessoa é má; precisa ser devidamente julgado, entre outras mais. Essas são as justiças no mundo dos homens.
Mas, para Deus, o certo é o seguinte: “Toda a humanidade, sem exceções, é pecadora. Recebam o perdão que é o Meu amor”. Essa é a justiça de Deus. Manter viva as pessoas que estão certas, extinguir os maus e ponto final: essa não é a justiça de Deus.
A justiça de Deus é envolver toda a humanidade com o Seu amor. “Recebam o perdão”: eis a justiça de Deus e isso, para Deus, é o certo. Considerar que essa pessoa é certa e aquela pessoa é má é algo do mundo dos homens. No entanto, envolver tudo com o perdão é a justiça de Deus.
Por outro lado, a justiça de Deus para os cristãos é, naturalmente, aceitar Jesus que é considerado o Senhor da Redenção. De nossa parte, aceitamos Jesus, mas também aceitamos Meishu-Sama, que sangrou em prol do nascer de novo como o Messias: nós aceitamos os dois.
Sim, Meishu-Sama também sangrou, pois ele sofreu um derrame cerebral hemorrágico. Jesus sangrou na cruz, mas Meishu-Sama também sangrou depois de um período de dois mil anos, em 19 de abril de 1954, no dia seguinte ao Domingo de Páscoa.
Nós da Igreja Mundial do Messias aceitamos tanto Jesus quanto Meishu-Sama. Jesus derramou seu sangue pelo perdão dos pecados de toda a humanidade e Meishu-Sama nos mostrou o caminho a ser trilhado para nascermos de novo como filhos de Deus, como Messias. Para nós, aceitar os dois é a justiça de Deus.
Então, isso significa que devemos buscar isso primeiro, certo? Por assim ser, Deus está nos dizendo que Ele acrescentará todas as coisas que nós procuramos – o que comer, o que beber e o que vestir –, garantirá nossa vida nesta Terra e, mesmo que estejamos passando por dificuldades, estenderá Sua mão a nós.
As Sagradas Palavras de Meishu-Sama lidas hoje também dizem que nós da Igreja Mundial do Messias, incluindo Meishu-Sama, estamos sob o comando de Deus, certo? E isso é verdade, já que Deus é absoluto.
Quem faz crescer os lírios do campo é Deus. Quem alimenta as aves do céu também é Deus. Quem prepara o que comeremos também é Deus. Quem concede as pessoas que prepararão o que comeremos também é Deus. Quem nos concedeu a Natureza também é Deus. Tudo, enfim, vem de Deus. Sem o perdão de Deus, nada se move. Nada se move e nada se inicia.
Por assim ser, essa Cerimônia Especial de Comemoração do Nascimento do Messias está agendada para ser celebrada no dia 15 de junho, certo? Mas quem determinou isso? Sem Deus, nada se move. Logo, é Deus e somente Ele!
Aquele que consegue determinar a celebração da Cerimônia Especial de Comemoração do Nascimento do Messias para o dia 15 de junho de 2022 é Deus. É Deus e somente Ele, viu!
Então, se Deus pensar que já não quer mais que a Cerimônia Especial de Comemoração do Nascimento do Messias seja celebrada, por mais que nos esforcemos para realizá-la, esse esforço será em vão.
Se, no dia 14 de junho ou no dia da celebração, Deus pensar: “Vou cancelá-la”, por mais que nos esforcemos, não seremos capazes de impedi-Lo, pois Deus é absoluto. Por mais que digamos: “Ó Deus, nós fizemos todos esses preparativos. Preparamos isto, isto e isto…”, se Deus determinar que cancelará a cerimônia especial, ninguém será capaz de impedir que isso aconteça.
Se Deus olhar para nossa postura e sentir: “Vocês acham que estão vivos agora. Assim sendo, a Cerimônia Especial de Comemoração do Nascimento do Messias já não é mais necessária”, isso será o fim.
Por outro lado, se Deus determinar que celebrará a cerimônia especial, por mais que o ser humano tente impedir, definitivamente ela será celebrada, aconteça o que acontecer. Isso porque o que Deus determina é absoluto.
Uma vez que a cerimônia se chama Cerimônia Especial de Comemoração do Nascimento do Messias, evidentemente, trata-se de uma comemoração. Todavia, é claro que nós precisamos participar no dia 15 de junho com o temor de que Deus é quem possui a força absoluta, e precisamos carregar conosco esse sentimento depois da sua realização.
Acho melhor, pelo menos, termos conosco o pensamento de que existe a possibilidade de Deus olhar para a nossa postura e dizer: “Eu cancelarei isso”. Afinal, geralmente não pensamos dessa forma, pensamos? Ao contrário, voltamos nossos pensamentos para os preparativos ou para o que pode ser feito de nossa parte.
É óbvio que eu não estou dizendo que, uma vez que Deus faz tudo, então, basta apenas mantermos a postura de achar: “No dia 15, se Deus celebrar a cerimônia, eu participo; se Ele não celebrar, eu não participo”. Obviamente, não é isso.
Nas Sagradas Palavras intituladas “Esforço”, Meishu-Sama nos ensina que precisamos entregar na mão de Deus, mas, ao mesmo tempo em que diz isso, ele também está dizendo que precisamos empregar ao máximo a força humana. Meishu-Sama também diz que essa dificuldade é o indescritível sabor da fé. Ou seja, precisamos entregar na Sua mão, mas também precisamos dar o nosso melhor, empregando ao máximo a força humana. Eis o que Meishu-Sama diz.
O seu significado é que, em vez de obrigar alguém a se esforçar, devemos agir conforme consta em um dos salmos de Meishu-Sama que foi entoado hoje:
“Ó Deus, / Quando eu penso a respeito da felicidade / De o meu ser ter sido salvo, / Não há nada que eu possa fazer além de retribuir a Vós / Com todo meu corpo e coração!”
Ou seja, embora sejamos existências que realmente estavam praticamente mortas, Deus disse que nos concederia a vida. Deus disse que não faria com que terminássemos como uma existência praticamente morta. E não foi só isso, pois Deus disse que, mesmo aqui na Terra, Ele nos concederia o que comer, beber e vestir.
Querer retribuir de alguma forma a Deus pelo que Ele fez por nós: sinto que essa é a postura que nós devemos ter.
Existe esse conflito atual, certo? Este conflito aqui na Terra. O conflito. [Nota do editor: o Masaaki-Sama transmitiu estas Sagradas Palavras dois meses depois de a Rússia ter invadido a Ucrânia.]
Tenho me perguntado como cada um dos senhores está encarando o que está acontecendo agora.
Meishu-Sama compôs o seguinte salmo:
“Entre nações, entre povos, / Os conflitos são intermináveis. / Quem tem autoridade para dar um fim nesses conflitos? / É Deus!”
Para começar, acho que o significado desse salmo não pode ser compreendido tão facilmente.
Quando um conflito como esse surge, algumas pessoas podem dizer: “Ah, só Deus tem o poder para dar um fim no conflito. Então, vamos orar a Deus”. Outras pessoas podem dizer: “Apenas a oração não adianta nada. Na prática, é preciso fazer algo concreto”. Existem esses dois tipos de argumentos, certo? Bem, naturalmente, é necessário que algo concreto seja feito.
Mas, basicamente, o que é o conflito? O que é aquilo que nós denominamos conflito?
Vejam outro salmo de Meishu-Sama:
“Oh, quão lamentável é que / As nações enfrentam problemas um após o outro. / Saibam todos disto: / Isto é devido ao pecado cometido contra Deus.”
Meishu-Sama está dizendo que os constantes problemas das nações são lamentáveis e que a causa disso é o pecado cometido contra Deus.
Então, quem é que exatamente cometeu um pecado contra Deus? Será que foram as nações? Será que foi apenas um grupo de pessoas? Ou será que fomos nós? Quem pecou contra Deus?
Obviamente, fomos todos nós. Quem pecou contra Deus foi cada um de nós: fomos todos nós.
Apesar disso, agíamos como se tivéssemos esquecido o pecado que cometemos contra Deus, como se fôssemos bons filhos perante Deus, orando para que a paz seja feita e para que uma guerra como essa acabe. Esse tipo de oração não muda nada. Eu lhes digo isto: mesmo que toda a humanidade, mais de 7 bilhões de pessoas, ore pela paz mundial, nada mudará enquanto nós nos colocarmos na posição de bondosos e fingir que não nos rebelamos contra Deus.
Mesmo que realizemos várias ações, se mantivermos esse tipo de postura, Deus nos dirá: “Não é isso. Foram vocês que pecaram contra Mim, não foram?” Sem admitir isso, nada mudará. Mesmo que usemos a força humana para realizar várias ações, com o pensamento de que é um conflito entre as nações ou entre os povos, nada mudará.
Logo, não somos pessoas sem total envolvimento com o conflito que está acontecendo agora. Ao contrário, todos nós – cada um de nós – somos pessoas diretamente envolvidas. No entanto, talvez não haja muitas pessoas que pensem dessa maneira.
Mas se nós da Igreja Mundial do Messias realmente conseguirmos pensar: “Ah, eu realmente estou envolvido com isso. Eu pequei contra Vós, ó Deus, e é por isso que muitos conflitos estão acontecendo”, e se o nosso pensamento for considerado correto aos olhos de Deus, esse conflito pode chegar ao fim agora mesmo, em um instante. Esse conflito poderia acabar amanhã.
Os senhores acham que Deus não consegue fazer esse tipo de coisa em um instante? É óbvio que Ele consegue. Mas nós não pensamos assim, pensamos? Ao contrário, nós dizemos: “Vai levar algum tempo para o conflito acabar”, “Essa questão precisa ser resolvida”, “Ele precisa mudar, para que isso pare”.
Senhores, não subestimem Deus. Deus consegue fazer tudo.
Não desaprovo completamente aqueles que oferecem orações pela paz. Mas o que nós precisamos oferecer é a verdadeira oração para Deus.
O que foi que Meishu-Sama disse em seu último ano de vida na Terra? Ele disse: “Orem no coração”, não disse? Por fim, Meishu-Sama não disse: “Pratiquem o Johrei”. Ele disse: “Orem no coração”.
Orar significa que nós temos que usar as palavras, não é mesmo? Os senhores não conseguem enxergar como isso foi uma drástica reviravolta na obra divina até então? Antes disso, era: “Somente Johrei”. Eis como nós éramos. Mas, dali em diante, Meishu-Sama avançou da seguinte maneira: “Orem no coração”. Ou seja, usando as palavras em vez de levantar sua mão.
Orar no coração: os senhores podem se questionar a respeito do que orar. Obviamente, se Meishu-Sama estivesse vivo, talvez ele estaria nos ensinando muitas coisas sobre o que orar. Mas Kyoshu-Sama está nos ensinando isso agora, não está?
Dentro de todas as circunstâncias atuais no mundo, a existência da Igreja Mundial do Messias parece irrelevante, certo? Mas se conseguirmos oferecer a oração que Deus realmente deseja, seremos capazes de causar um grande impacto. Os senhores sabiam disso?
“Ó Deus, isso está acontecendo por culpa minha! Isso é devido ao pecado que eu cometi contra o Senhor!” – se nós conseguirmos reconhecer isso, Deus pode reduzir pela metade os danos desta guerra ou Ele pode reduzir para um quinto ou mais. Nunca se sabe. Isso depende de cada um de nós! Nós não somos pessoas sem envolvimento com o conflito que está acontecendo agora.
É óbvio que vemos e escutamos inúmeros problemas através dos noticiários. Mas, falando de forma concreta, esses problemas literalmente se manifestam em nosso cotidiano, como, por exemplo, assuntos que dizem respeito às nossas famílias.
Quer dizer, os conflitos e os problemas no mundo são enormes, não são? Pode parecer que eles não têm relação com o nosso cotidiano, mas isso não é verdade.
Para ser mais específico, cada um de nós carrega inúmeros problemas, não é? Eles talvez tenham a ver com as relações com vizinhos, problemas na família, entre marido e mulher, no trabalho ou em algo que sentimos através de nossos corpos – nossos pensamentos e sentimentos mais profundos, os pensamentos e sentimentos que não queremos que ninguém saiba e as coisas que sentimos o dia todo. De fato, esses tipos de pensamentos e sentimentos estão relacionados com esses enormes conflitos e problemas no mundo.
Acerca desses sentimentos, não basta apenas dizer: “Que esses sentimentos sejam perdoados”. Na verdade, esses sentimentos estão se manifestando em nossos corações para alcançar a salvação. Falei um pouco a respeito disso em março, mas temos que dizer o seguinte para esses sentimentos que existem dentro de nós: “Vocês foram perdoados. A vida existe. A vida eterna existe em vocês”.
Os pensamentos e sentimentos de toda a humanidade e dos antepassados afloram dentro de nós neste exato instante. Podemos nos dirigir a eles pelo menos uma vez por dia. Por favor, pelo menos uma vez por dia. Sei que é difícil fazer isso constantemente, pois também queremos ter inúmeros pensamentos e sentimentos livremente.
Mas se, pelo menos uma vez por dia, dissermos a esses sentimentos o seguinte: “Vocês foram perdoados! O caminho que leva à vida eterna foi preparado para vocês!”, acho que isso seria a verdadeira oração. E, mesmo que nós só compreendamos aquilo que vemos, ou não compreendamos o mundo do “e se”, se oferecermos esse tipo de oração, sem dúvida, edificaremos um mundo repleto de Luz. Estou absolutamente certo disso.
Qual é o significado da Cerimônia Especial de Comemoração do Nascimento do Messias? Até hoje, vivemos nossas vidas sempre rogando a Deus pelo perdão. Mas, de agora em diante, seremos capazes de orar como quem está na posição de Deus e imitaremos Deus.
O que Deus faz? Ele compartilha bênçãos, certo? Logo, nós temos que compartilhar as bênçãos de Deus com aqueles que estão dentro de nós, dizendo para eles o seguinte: “Vocês foram perdoados” e “Vocês já se tornaram seres com vida”.
Até hoje, nossos pensamentos têm sido o seguinte: “Por favor, perdoai os meus pecados” ou “Acabei cometendo algo terrível”. Nós temos que ir além disso, pois nós já podemos viver no Paraíso, não podemos? Os senhores já podem ser um habitante do Paraíso. Os senhores sabiam disso? Meishu-Sama já é um habitante do Paraíso, não é? Então, ser um habitante do Paraíso, compartilhar a bênção do Paraíso com todos e construir um mundo maravilhoso: seremos assim de agora em diante, especialmente depois da Cerimônia Especial de Comemoração do Nascimento do Messias.
Mas essa maneira de viver é, de fato, a verdadeira maneira de viver do ser humano. Então, a Cerimônia Especial de Comemoração do Nascimento do Messias não é nenhuma linha de chegada. Chegou o momento de despertarmos para a verdadeira maneira de viver que foi concedida ao ser humano e é por esse motivo que celebraremos a Cerimônia Especial de Comemoração do Nascimento do Messias.
É assim que Deus nos confiou uma missão tão grande como essa. Além disso, servir nesse verdadeiro caminho de Deus é a felicidade de termos nascido como seres humanos.
Afinal, nós já estamos saboreando a alegria do Paraíso agora, viu! O Paraíso existe dentro de cada um dos senhores. Então, convictos disso e com imensa alegria, vamos participar da Cerimônia Especial de Comemoração do Nascimento do Messias e, mesmo após a sua celebração, vamos servir para que esse mundo realmente se torne um mundo de Luz transbordante, um mundo de alegria transbordante – embora cada dia que vivemos possa, à primeira vista, parecer insignificante –, pois cada dia tem relação com a salvação da humanidade. É servindo verdadeiramente a Deus dessa maneira todos os dias que eu gostaria de construir esse mundo de Luz com os senhores.
Muito obrigado.